O levantamento feito pelo Estadão envolveu casos em andamento nos Tribunais de Justiça dos Estados, na Justiça Federal, no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao todo, os parlamentares respondiam, na época, a 540 acusações (379 contra deputados e 161 contra senadores), das quais 334 eram por improbidade – 263 de deputados e 71 casos envolvendo senadores. Entre os crimes, as acusações mais comuns eram as de lavagem de dinheiro (34), corrupção (29) e crimes eleitorais (16).
De quando foram eleitos para cá, as coisas não parecem ter melhorado muito. Este ano, dois casos chamaram atenção no país. A deputada federal e pastora Flordelis (PSD-RJ) foi indiciada como a mandante na morte do pastor Anderson do Carmo de Souza, seu marido, assassinado com mais de 30 tiros em junho de 2019. A deputada não pode ser presa por causa da imunidade parlamentar e está usando uma tornozeleira eletrônica.
O senador Choco Rodrigues (DEM-RR) foi encontrado na última quarta-feira (14/10) pela Polícia Federal com R$ 33.150 na cueca. A polícia federal cumpria um mandado de busca e apreensão e desconfiou do volume estranho no short que o senador usava. A operação foi deflagrada para combater um suposto esquema criminoso de desvio de recursos públicos para o combate ao coronavírus em Roraima.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou afastamento de senador por 90 dias em razão da “gravidade concreta” do caso. O flagrante dos policiais foi registrado em vídeos. Infelizmente, parece que o Brasil está longe de ser um país sem corrupção, mas cada vez mais perto da impunidade. Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro disse que “acabou” com a operação Lava Jato porque, no governo atual, não há corrupção a ser investigada. Fontes:G1 e CNN Brasil Créditos: Observatório do Terceiro Setor
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