As palavras de Francisco se contextualizam no Dia Internacional de Recordação do Holocausto, que recai em 27 de janeiro. A data, estabelecida pela Assembleia Geral da ONU, evoca a libertação dos prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polônia, em 1945. Nesse dia, são recordadas todas as vítimas do genocídio perpetrado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial: a grande maioria foram judeus, num massacre que ficou conhecido como Shoah, mas também houve outros grupos-alvo em menor escala, incluindo, por exemplo, ciganos, homossexuais, religiosos católicos e prisioneiros soviéticos e poloneses.
Na Audiência Geral o Papa declarou: “Hoje, aniversário da libertação do campo de extermínio de Auschwitz, celebramos o Dia da Memória. Recordamos as vítimas do Holocausto e todas as pessoas perseguidas e deportadas pelo regime nazista. Recordar é expressão de humanidade. Recordar é sinal de civilização. Recordar é condição para um futuro melhor de paz e fraternidade.
Recordar também significa estarmos atentos, pois estas coisas podem voltar a acontecer, começando por propostas ideológicas que pretendem salvar um povo e acabam por destruir um povo e a humanidade. Fiquem atentos à forma como começou este caminho de morte, de extermínio, de brutalidade”.O campo de concentração de Auschwitz, atualmente um museu, se situa a 70 quilômetros de Cracóvia, no sul da Polônia, e se divide entre as instalações de Auschwitz I e Auschwitz-Birkenau. Foto: VaticanNews. Créditos: Aleteia
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários aqui publicados são de responsabilidade de seus autores.