As universidades federais, entre elas UFRJ, UFF, UFMA, UFBA, UFPE, UFABC e UFES alertam que não vão conseguir chegar ao fim do ano com o orçamento atual para suprir os gastos discricionários, ou seja, despesas indispensáveis (como contas de água, luz, segurança e limpeza), investimentos (reformas, compra de equipamentos e insumos para pesquisas) e bolsas (auxílios para alunos poderem continuar seus estudos).
Ainda segundo reportagem, além das 30 universidades federais que alertaram para o risco de fechamento, 28 afirmaram que não correm esse risco, três preferiram não se posicionar e oito não responderam. Algumas instituições, como na UniRio, tiveram todo orçamento para investimentos cortado.
"O orçamento discricionário da Unirio há muito já está abaixo do limite mínimo de suas despesas correntes e, diante da atual conjuntura imposta, inviabiliza o cumprimento de demandas, tais como o combate a incêndio e pânico, a acessibilidade, a eficiência energética, a tecnologia da informação e comunicação, as obras paralisadas (em especial a conclusão do prédio do Centro de Ciências Humanas e Sociais), a aquisição de mobiliários e equipamentos, a aquisição de livros e material didático e a aquisição de equipamentos para laboratórios", afirmou a universidade.
Em nota, o MEC informou que a pasta “não tem medido esforços nas tentativas de recomposição e/ou mitigação das reduções orçamentárias” das instituições. Imagem: CPP. Fonte: O Globo. Créditos: Brasil 247
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