Desde o início da pandemia de Covid-19 no país, o comércio varejista acumula perdas que somam cerca de R$ 873,4 bilhões, é o que mostra um estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). De acordo com o economista Fábio Bentes, apesar de segmentos como supermercados, bebidas e gêneros alimentícios terem registrado crescimento nas vendas, outras áreas como equipamentos e materiais para escritório e de informática, tecidos, vestuário e calçados tiveram quedas expressivas. Segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, a estimativa da CNC é que o varejo cresça 4,5% ao longo deste ano.
Pedro Renault, economista do Itaú Unibanco, destaca que o e-commerce “ganhou uma participação que não vai devolver mesmo após a pandemia” e que este crescimento também impulsionou outros segmentos, como o de logística. Já o economista- chefe da Deloitte observa que alguns setores, como o de eventos e turismo, devem apresentar uma recuperação mais lenta, em função do alto nível de endividamento de diversas empresas.
Um relatório do Banco de Compensações Internacionais (BIS) estima que as empresas de de mercados emergentes poderão levar até dois anos para se recuperarem dos efeitos da crise e que as empresas mais endividadas terão que destinar até 45% do lucro líquido para quitar os débitos. Créditos: Brasil 247
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