segunda-feira, 8 de abril de 2013

Diplomatas estrangeiros ficam na Coreia do Norte, apesar de alerta



Os diplomatas das embaixadas instaladas em Pyongyang não seguiram a orientação da Coreia do Norte para deixar o país, informou a agência de notícias BBC Brasil. Na sexta-feira (5), o país avisou as representações diplomáticas que não poderia garantir a segurança dos diplomatas em caso de guerra.
A Chancelaria britânica descreveu o alerta como "retórica continuada". Autoridades dos Estados Unidos e da Coreia do Sul têm procurado minimizar os temores sobre um eventual conflito na Península Coreana.
Nenhuma embaixada anunciou planos de deixar o país. A Grã-Bretanha e a Rússia já informaram que não pretendem fechar suas representações. A Grã-Bretanha tem mantido diplomatas na Coreia do Norte desde 2001. O embaixador no país é Michael Gifford.
A China, tradicional aliada de Pyongyang, tem incentivado o diálogo entre a Coreia do Norte e a comunidade internacional. No sábado, a imprensa da China destacou que o chanceler chinês Wang Yi conversou por telefone com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon.
Eles concordaram que o diálogo é a única solução possível para a crise e que "a China não aceitará problemas em seu quintal". O secretário de Estado Americano, John Kerry, deve visitar a China e também a Coreia do Sul e o Japão na próxima semana.
As conversas nessas ocasiões devem ser focadas na escalada de ameaças nucleares da Coreia do Norte contra os EUA e seus aliados, destacou a BBC Brasil.
Agência Brasil

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