sábado, 30 de janeiro de 2021

Dívida pública fecha 2020 acima de R$ 5 trilhões

Ipulsionada pelos gastos com o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus (covid-19), a Dívida Pública Federal – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil – fechou 2020 em R$ 5,01 trilhões, informou hoje (27) a Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Economia. O valor representou aumento de 17,9% em relação a 2019, quando a dívida foi de R$ 4,249 trilhões.  O valor representa alta de 4,63% em relação a novembro, quando a dívida era de R$ 4,788 trilhões.

Com o alto volume de emissões de títulos públicos em dezembro, foi estourado o teto do Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2020, que estabelecia que a dívida pública poderia fechar o ano entre R$ 4,6 trilhões e R$ 4,9 trilhões.A possibilidade de que o indicador encerrasse 2020 acima do intervalo estabelecido havia sido admitida no mês passado pelo Tesouro. Segundo o órgão, a melhoria das condições de mercado nos dois últimos meses de 2020 permitiu que o Tesouro lançasse mais títulos para recompor o colchão da dívida (reserva financeira usada em casos de emergência), repondo o valor gasto para cobrir os gastos relacionados à pandemia, principalmente o auxílio emergencial.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que é a parte da dívida pública no mercado interno, teve o estoque ampliado em 4,67% em dezembro, passando de R$ 4,553 trilhões para 4,787 trilhões. Esse crescimento da dívida ocorreu por causa da apropriação positiva de juros, no valor de 31,91 bilhões (quando os juros da dívida são incorporados ao total mês a mês), e pela emissão líquida mensal recorde de R$ 180,84 bilhões (quando o Tesouro emitiu mais títulos do que resgatou).

O estoque da Dívida Pública Federal Externa (DPFe), captada do mercado internacional, subiu 3,79% no último mês de 2020, encerrando o ano em R$ 243,45 bilhões, ou US$ 46,85 bilhões. Desse total, R$ 222,69 bilhões (US$ 42,85 bilhões) referem-se à dívida mobiliária (em títulos no mercado internacional) e R$ 20,77 bilhões (US$ 4 bilhões), à dívida contratual (com bancos e organismos internacionais). Apesar da queda de 2,53% do dólar no mês passado, houve a emissão de US$ 2,5 bilhões no mercado externo no início de dezembro. Isso elevou o estoque da Dívida Pública Externa.

Por meio da dívida pública, o Tesouro Nacional emite títulos públicos para pegar emprestado dinheiro dos investidores e honrar compromissos financeiros. Em troca, compromete-se a devolver os recursos depois de alguns anos, no vencimento do papel, com algum rendimento. A correção pode seguir a taxa Selic (juros básicos da economia), a inflação, o câmbio ou ser prefixada (definida com antecedência). Por causa da pandemia da covid-19, o governo teve de emitir mais títulos no ano passado.

Em dezembro, os maiores detentores da dívida pública eram as instituições financeiras (29,62%). O estoque desse grupo passou de R$ 1,344 trilhão para R$ 1,412 trilhão de novembro para dezembro. Em seguida, estão os fundos de investimento, com uma fatia de 25,98%; os fundos de Previdência, com 22,65%; os investidores estrangeiros (9,24%); o governo (3,77%); as seguradoras (3,68%) e outros (5,07%). Impactada no início da pandemia da covid-19, a participação dos estrangeiros voltou a cair em dezembro, depois de quatro meses seguidos de crescimento. Por Wellton Máximo. Foto BC. Créditos: Agencia Brasil

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Papa Francisco alerta: Holocausto pode voltar

"Holocausto é uma tragédia que pode voltar acontecer, já que continuam existindo propostas ideológicas que pretendem salvar um povo e acabam por destruir a humanidade" alerta Papa Francisco.

 As palavras de Francisco se contextualizam no Dia Internacional de Recordação do Holocausto, que recai em 27 de janeiro. A data, estabelecida pela Assembleia Geral da ONU, evoca a libertação dos prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polônia, em 1945. Nesse dia, são recordadas todas as vítimas do genocídio perpetrado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial: a grande maioria foram judeus, num massacre que ficou conhecido como Shoah, mas também houve outros grupos-alvo em menor escala, incluindo, por exemplo, ciganos, homossexuais, religiosos católicos e prisioneiros soviéticos e poloneses.

Na Audiência Geral  o Papa declarou: “Hoje, aniversário da libertação do campo de extermínio de Auschwitz, celebramos o Dia da Memória. Recordamos as vítimas do Holocausto e todas as pessoas perseguidas e deportadas pelo regime nazista. Recordar é expressão de humanidade. Recordar é sinal de civilização. Recordar é condição para um futuro melhor de paz e fraternidade.

Recordar também significa estarmos atentos, pois estas coisas podem voltar a acontecer, começando por propostas ideológicas que pretendem salvar um povo e acabam por destruir um povo e a humanidade. Fiquem atentos à forma como começou este caminho de morte, de extermínio, de brutalidade”.O campo de concentração de Auschwitz, atualmente um museu, se situa a 70 quilômetros de Cracóvia, no sul da Polônia, e se divide entre as instalações de Auschwitz I e Auschwitz-Birkenau. Foto: VaticanNews. Créditos: Aleteia

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Transposição está há quase 1 ano sem levar água para a Paraíba

O Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco foi inaugurado, às pressas, em março de 2017. Na época, a obra milionária foi anunciada como a redenção para os problemas hídricos do Estado. Mas hoje, passados quase quatro anos, a obra foi ‘esquecida’ pelo governo e o pior: tem tido pouca efetividade quando o assunto é trazer água do Velho Chico para a Paraíba.

Em entrevista à imprensa, o presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (AESA), Porfírio Loureiro, fez uma revelação preocupante: desde de fevereiro de 2020 a Paraíba não recebe uma gota sequer de água através da Transposição.

A região do Cariri está numa situação hídrica relativamente confortável, é verdade; mas a população ribeirinha, que também deveria ser beneficiada com a obra, praticamente desconhece os benefícios trazidos por ela.Os técnicos da AESA fizeram aberturas nos açudes de Poções, Camalaú e Cordeiro para perenizar o Rio Paraíba e garantir o sustento dos ribeirinhos. Enquanto isso as bombas da Transposição, que um dia representaram a esperança para milhares de paraibanos, continuam sem bombear água para o Estado. Imagem: WSCOM. Créditos: Hora1PB

Brasil ultrapassa marca de 1 milhão de vacinados contra Covid-19

Conforme dados divulgados pelo portal Covid-19 no brasil, o país ultrapassou a marca de 1 milhão de pessoas vacinadas contra covid-19 nesta terça-feira 26. 

Estado mais populoso, São Paulo é o que mais vacinou contra o coronavírus Sars-CoV-2, com 198.021. Na sequência, aparecem Rio de Janeiro (134.888), Bahia (101.446) e Rio Grande do Sul (97.121).

Os estados estão recebendo as doses de duas vacinas anti-Covid: a primeira foi a CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac Biotech; e a segunda é a AZD 1222 (também chamada de Covidshield) desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca. Todas as doses aplicadas foram importadas.

Segundo o governo federal, nos “próximos dias” devem chegar os insumos no Brasil para a produção nacional de ambos os imunizantes, sendo a CoronaVac fabricada pelo Instituto Butantan, em São Paulo, e a AZD 1222 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Com informações de Istoé. Créditos: ClickPB

São Paulo registra 1 morte por covid a cada 6 minutos

São Paulo, o estado mais populoso do Brasil, também pode viver um colapso no sistema de saúde. O estado registra em média 1 óbito a cada 6 minutos por Covid-19. É o que indica a média diária de 218 novos óbitos verificada na terceira semana epidemiológica deste ano. São 9 mortes por hora.

Em toda a pandemia, já ocorreram 1.679.759 casos e 51.192 vítimas fatais em São Paulo. Desse total, somente em janeiro foram confirmados 217.462 casos novos e 4.475 mortes. Já em dezembro, entre os dias 1º e 22, foram registrados 157.104 casos e 3.300 óbitos.

As taxas de ocupação permanecem em crescimento a cada dia e, por isso, o Estado anunciou a ativação de 756 leitos e a reativação do hospital de campanha de Heliópolis. O número de pacientes internados é de 13.703, sendo 7.659 em enfermaria e 6.044 em unidades de terapia intensiva, conforme dados até 11h15 do dia 22/01. Fonte: Governo do Estado de São Paulo. Foto: AFP. Créditos: Observatório do Terceiro Setor

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Fórum Social Mundial 2021, ‘Um Outro Mundo Possível’

Fórum Social Mundial ocorrerá entre os dias 23 à 31 de janeiro, o tema deste ano será ‘Um Outro Mundo Possível’, devido a pandemia o evento este ano será online  e tem como objetivo unir diversos movimentos, instituições e a população para que todos lutem por um mundo melhor.

Entre os temas que serão abordados estão democracia, justiça social, direitos humanos, educação, comunicação, cultura, meio ambiente, racismo e a pandemia.O evento contará com atividades, painéis, oficinas, performances e campanhas. Os movimentos sociais e organizações devem se inscrever através deste link, enquanto os interessados na programação geral podem se inscrever aqui neste link

Os participantes poderão dar a sua opinião e falar sobre o evento através da hashtag #FSM2021 nas redes sociais. Para mais informações, acesse o Instagram da iniciativa. Por: Isabela Alves. (Editado). Créditos: Observatório do Terceiro Setor.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Brasil teve 97 áreas indígenas invadidas em 2020

Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou dados preliminares que indicam a invasão de 97 áreas indígenas em 2020 pelo setor privado. Com o apoio do governo de Jair Bolsonaro, 21 áreas quilombolas e 19 ocupadas por posseiros também foram invadidas. Ao todo foram registradas 178 invasões, com uso de violência, contra 55.821 famílias.

O número é bem maior do que o visto em 2019, quando foram contabilizadas nove. Todas essas somam 77,3% das invasões efetivadas pelo poder privado, indicando, segundo a comissão, que as empresas e o agronegócio não deram sossego aos povos que tradicionalmente habitam seus territórios. A violência, entretanto, tem dimensão bem maior. Em números parciais, foram registrados 1.083 casos de violência contra a ocupação e a posse de terras, envolvendo 130.137 famílias. A CPT apurou também que o setor privado avançou sobre os bens da natureza. Direito humano e essencial e universal estabelecido pelas Nações Unidas (ONU), a água esteve no centro da disputa no ano passado. 

Dados parciais apontam 199 conflitos, inclusive em áreas indígenas, envolvendo 35.850 famílias. A mineração é a maior responsável, com 43% dos casos. O restante fica por conta dos grandes empresários, setor elétrico e governo federal. Construções, como estradas e barragens, impactam muitas populações, que acabam transferidas para outras regiões, mais pobres em recursos hídricos. 

 Nesses embates, as populações ribeirinhas foram as mais prejudicadas com a violência promovida pelo setor privado e governo federal: foram 69 conflitos. Povos indígenas estiveram envolvidos em 39 e de comunidades pesqueiras em 38. A maioria desses conflitos se concentrou na região Sudeste, onde foram registrados 99 casos, seguido pelo Norte, com 50 ocorrências.

Para a CPT, a política agrária de Jair Bolsonaro tem se mostrado a pior possível. Coerente com seu plano de governo, não desapropria terras para a reforma agrária e nem dialoga com as comunidades camponesas e organizações do campo. Tampouco identifica, declara ou homologa território tradicional. 

O Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) homologou somente alguns processos de regularização fundiária antigos e acumulados, beneficiamento apenas 5.409 famílias. É alta a demanda pelo acesso à terra e pelo reconhecimento de territórios tradicionais. A estimativa é de 120 mil famílias sem-terra, além de cerca de três mil comunidades quilombolas e quase mil territórios indígenas, que em meio a ameaças e violência, esperam há anos a conclusão de seus processos de demarcação. 

A CPT destaca ainda o processo avançado de desmonte e esvaziamento dos órgãos responsáveis pela questão agrária. Em 50 anos de existência, o Incra tem orçamento reduzido ano a ano. Em 2020 foi de R$ 3,3 bilhões, sendo em sua maioria destinado ao pagamento de dívidas com latifundiários que conseguiram na justiça aumentar o valor das indenizações das terras desapropriadas. Por Cida de Oliveira/RBA .Créditos: Rede Brasil Atual

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Bolsonaro ameaça com ditadura

Em total desrespeito à Constituição o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade. Bolsonaro voltou ao discurso mais ideológico, nesta segunda-feira (18). Em fala a apoiadores, ele enalteceu as Forças Armadas e afirmou que delas depende a democracia ou a ditatura em um país."

Por que sucatearam as Forças Armadas ao longo de 20 anos? Porque nós, militares, somos o último obstáculo para o socialismo. Quem decide se um povo vai viver na democracia ou na ditadura são as suas Forças Armadas. Não tem ditadura onde as Forças Armadas não apoiam", disse no jardim do Palácio da Alvorada.

De acordo com Bolsonaro, "no Brasil, temos liberdade ainda". "Se nós não reconhecermos o valor destes homens e mulheres que estão lá, tudo pode mudar. Imagine o Haddad no meu lugar. Como estariam as Forças Armadas com o Haddad em meu lugar?", questionou Bolsonaro em referência ao seu adversário na eleição de 2018, Fernando Haddad (PT). Foto: EBC. Créditos: Brasil 247

Brasil fecha 17 indústrias por dia desde o golpe contra Dilma Rousseff

Entre 2003 e 2014, nos governos Lula e Dilma, marcados pela expansão do mercado interno e da renda do trabalhador, o Brasil ganhou 127 mil novas unidades industriais, saltando de 257,7 mil para 384,7 mil fábricas. A partir de 2015, quando PSDB e MDB se uniram para sabotar o governo federal e golpear a democracia, para assim retomar o governo, a indústria brasileira entrou em colapso. 

Desde aquele ano, o Brasil perdeu 17 fábricas por dia e o número atual é de apenas 348,1 mil unidades industriais. O levantamento foi feito pela CNC e publicado pelo jornal Estado de S. Paulo. "Entre 2015 e 2020, Brasil perdeu 36,6 mil estabelecimentos industriais, mostra levantamento da CNC; segundo especialistas, números comprovam processo de desindustrialização, evidenciado pelo anúncio da saída da Ford.

O Brasil passa por uma desindustrialização prematura e rápida, o que dificulta ainda mais a inovação de empresas e a requalificação de empregos, diz Glauco Arbix, coordenador do Observatório da Inovação da Universidade de São Paulo (USP)", aponta reportagem publicada no jornal Estado de S. PauloCréditos: Brasil 247

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Governo indiano não vendeu vacinas para o Brasil, diz jornal

O jornal Hindustan Times afirmou, na quinta-feira (14), que o Brasil se precipita em enviar um avião para buscar vacinas no país, já que as decisões sobre a exportação dos produtos ainda não foram tomadas. O jornal que o ClickPB teve acesso, cita fontes anônimas do governo indiano para dizer que os suprimentos contratados por países estrangeiros, incluindo o Brasil, seriam fornecidos pela Índia no devido tempo, embora um prazo para isso ainda não tenha sido finalizado.

Mais cedo, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Índia, Anurag Srivastava, disse que "é muito cedo para dar uma resposta sobre a exportação de vacinas". Sem citar o acordo com o Brasil, o porta-voz disse que os prazos de resposta para o fornecimento para os países que solicitarem imunizantes ainda estão sendo avaliados. "Como você sabe, o processo de vacinação está apenas no começo na Índia. É muito cedo para dar uma resposta específica sobre o fornecimento a outros países, porque ainda estamos avaliando os prazos de produção e de entrega. Isso pode levar tempo", afirmou.

O Brasil enviará nesta sexta-feira (15) um Airbus A330 para buscar 2 milhões de doses da vacina de Oxford/ AstraZeneca produzidas pelo laboratório indiano Serum. A previsão é que os imunizantes cheguem ao Brasil no domingo, mesmo dia em que sairá a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre o uso emergencial da vacina. O voo deveria ter ocorrido na quinta-feira (14), mas foi adiado. A Azul afirmou que o adiamento do voo ocorreu devido a questões de logística no preparo da carga.  Isso pode levar tempo", afirmou. Foto/Divulgação/Bharat Biotech. Créditos: Click PB

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Ford anuncia o fim da produção de carros no Brasil

Há 3 semanas atrás a Mercedes Bens anunciou o fim da produção de automóvel no Brasil. Desta vez foi a  Ford que anunciou nesta segunda-feira, 11, o fim de uma história de um século de produção de carros no Brasil. 
A montadora, que já tinha encerrado a produção em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, comunicou que vai fechar neste ano as demais fábricas no País: Camaçari (BA), onde produz os modelos EcoSport e Ka, Taubaté (SP), que produz motores, e Horizonte (CE), onde são montados os jipes da marca Troller. 

Segundo informações do sindicato, somente em Camaçari o fechamento da fábrica acarretaria a demissão de mais de 10 mil trabalhadores, isso sem levar em conta a reação em cadeia do impacto que pode ter em outras fábricas fornecedoras de peças para a montagem dos automóveis.

Serão mantidos no Brasil a sede administrativa da montadora na América do Sul, em São Paulo, o centro de desenvolvimento de produto, na Bahia, e o campo de provas de Tatuí (SP).Em comunicado, a Ford informa que tomou a decisão após anos de perdas significativas no Brasil. A multinacional americana acrescenta que a pandemia agravou o quadro de ociosidade e redução de vendas na indústria."

A Ford está presente há mais de um século na América do Sul e no Brasil e sabemos que essas são ações muito difíceis, mas necessárias, para a criação de um negócio saudável e sustentável", afirmou, em nota, Jim Farley, presidente e CEO da Ford.Essa decisão escancara a irracionalidade capitalista, enquanto milhares de trabalhadores estão morrendo pelas consequências da Covid-19, devido a falta de leitos de UTIs, os grandes capitalistas que só se preocupam com seus lucros preferem intensificar a crise capitalistas colocando milhares de trabalhadores nas ruas ao invés de reconverter a produção e utilizar toda a estrutura da fábrica para o combate a pandemia.

A produção será encerrada imediatamente em Camaçari e Taubaté, mantendo-se apenas a fabricação de peças por alguns meses para garantir disponibilidade dos estoques de pós-venda. A fábrica da Troller em Horizonte continuará operando até o quarto trimestre de 2021. Com A Ford informações da agência do Estado. Créditos: Esquerda Diário

Banco do Brasil irá fechar 361 unidades e demitir cerca 5 mil

 O Governo anunciou nesta segunda-feira (11) o processo de desmonte do Banco do Brasil. Em comunicado ao mercado, assinado pelo vice-Presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores, Carlos José da Costa André, a instituição diz que vai fechar “361 unidades, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 Postos de Atendimento (PA)”.

O Banco do Brasil também lançou dois planos de “demissão voluntária”, com estimativa de demissão de 5 mil funcionários que se encontram na ativa. “A estimativa do BB é que cerca de 5 mil funcionários venham a aderir aos dois programas de desligamento. O número final de adesões, assim como o respectivo impacto financeiro, serão informados ao mercado após o encerramento dos períodos de adesão que ocorrerá até 5 de fevereiro”, diz a nota.

Segundo o BB, o fechamento das unidades vai resultar em uma redução de gastos de R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025. Com informações da Folha de S Paulo e Revista Forum. Créditos: Revista Forum

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Exército cancela distribuição de água no sertão

Em virtude da estiagem que atinge o Nordeste, milhares de famílias dependem dos caminhões pipas para ter acesso à água. Uma das regiões que mais sofrem com a seca é o sertão cearense, apesar disso, o Exército suspendeu a distribuição de água em algumas regiões do Ceará, reduzindo em 50% a Operação Carro-Pipa, que leva água até cisternas de residências e comunidades no sertão cearense.

A decisão foi comunicada por meio de nota pelo 40º Batalhão de Infantaria, na cidade de Crateús, que alega falta de recursos que deveriam ser transferidos pelo Ministério do Desenvolvimento Regional.O Sindicato dos Pipeiros do Ceará estima que cerca de 170 caminhões-pipa e 50 mil famílias foram afetados com a medida nas áreas que mais sofrem com a seca no estado: Sertão de Crateús, Inhamuns e Cariri Oeste.

A medida afeta de imediato o primeiro ciclo de distribuição de água para beber e cozinhar para cerca de 50 mil famílias moradoras de áreas rurais de Tauá, Parambu, Campos Sales, Salitre, Crateús, Monsenhor Tabosa, Aiuaba e Arneiroz.Atualmente, dos 155 açudes monitorados pelo Governo do Estado, 65 têm menos de 30% da capacidade máxima. O maior reservatório do estado, o Castanhão, tem apenas 11% do volume. 

O problema da falta de água é tão grande que afeta milhões de brasileiros, incluindo crianças. No Brasil, 14,3% das crianças e adolescentes não conseguem ter o direito ao acesso à água garantido. São 7,6 milhões de crianças e adolescentes.

Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) informa que será realizada, mesmo sem a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2021 ter sido aprovada, a primeira descentralização de recursos do ano para a Operação Carro-Pipa (OCP). Por Maria Fernanda Garcia/Com informação do G1. Foto: EBC. Créditos: Observatório do Terceiro Setor

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Governo não tem estudos sobre impactos da segunda onda de Covid-19

Ministério da Economia e o Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19 afirmaram não ter estudos sobre os impactos da segunda onda de Covid para o Brasil. 

A informação é do jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no portal Época, informou por meio da Lei de Acesso à Informação, a pasta de Paulo Guedes disse que o tema não está inserido no escopo do ministério.

Já o Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19, coordenado pela Casa Civil, afirma que "não tem a competência de produzir esse tipo de estudo". Créditos: Brasil 247

sábado, 2 de janeiro de 2021

Mortes por Covid-19 aumentaram 64% em dezembro

O número de mortes por Covid-19 registradas no Brasil em dezembro de 2020 apresentaram uma elevação de 64,45% em relação a novembro do mesmo ano, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa.Em novembro, 13.263 morreram em decorrência da Covid-19. 

Já em dezembro, o número saltou para 21.811. Dezembro foi o mês com mais óbitos causados pela doença desde setembro do ano passado. Foi também a primeira vez desde julho que o número de mortos em um mês foi maior que o registrado no mês anterior.

A discrepância entre dezembro e novembro foi impulsionada pela tendência de alta nos óbitos em diferentes estados do país, tais como Mato Grosso do Sul, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Acre, Alagoas e Sergipe. Créditos: Brasil 247