quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Brasil registra 1.111 mortos por covid-19 em 24 horas

O Brasil teve o dia mais letal da covid-19 desde 15 de setembro. Foram 1.111 vítimas em 24 horas. Desde o início do surto, em março, já são 192.681 mortos no país, sem contar a subnotificação. Em relação ao número de infectados, houve também um grande salto: 58.718 mil novos casos de covid-19 – quinto pior dia de contágios desde março.

De acordo com os dados desta terça-feira (29) do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), são 7.563.551 contaminados. Entre os dados que chamam a atenção estão, por exemplo, os do Rio Grande do Sul. O estado registrou o maior número de mortos por covid-19 em um dia em todo o histórico da epidemia. Foram 144 vítimas. Foi apenas a segunda vez que o estado teve mais de 100 mortos em um período de 24 horas. Em São Paulo, foram 293 mortos. O estado é o mais afetado do país. São 192.681 mortos e 1.440.229 infectados. 

Mesmo assim, o fim do ano tem registro de aglomerações e festas em muitos locais, particularmente nas praias. Municípios do litoral norte do estado se negaram a cumprir a fase vermelha do Plano São Paulo, decretada pelo governo do estado, e seguem com intensa movimentação. Na sequência vem o Rio de Janeiro. São 426.259 infectados e 25.078 mortos. A capital fluminense já anunciou que fechará as praias para este ano novo, com a finalidade de evitar aglomerações tipicamente intensas na cidade mais turística do país. 

Especialistas temem que o início do ano no Brasil seja sombrio. As aglomerações do fim de ano devem resultar em picos de contágio e mortes, com possível esgotamento nas redes de saúde. Enquanto isso, os cidadãos esperam definições sobre um calendário efetivo de vacinações. Algo impreciso, já que o governo de Jair Bolsonaro desdenha da pandemia e faz campanha contra vacinas. Foto: Agencia Brasil. Créditos: Rede Brasil Atual

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Fim do auxilio emergencial agravará desemprego e pobreza

RBA-O desemprego tem batido recordes e já atinge mais de 14 milhões de brasileiros. Segundo dados do IBGE, de maio a novembro houve um acréscimo no número de desempregados na ordem de 4 milhões. E o legado de 2020 será muito negativo, apontando para um triste cenário nas condições do mercado trabalho, particularmente no desemprego.

“A gente olhando os dados do IBGE nota que a partir de setembro piora a taxa de desemprego e aumenta, portanto, a desocupação. E isso deve permanecer em 2021”, alerta o diretor-adjunto do Dieese, José Silvestre. Segundo ele, dois aspectos fundamentais devem influir nessa questão. Um, a perspectiva do fim do auxílio emergencial; e outro o afrouxamento do isolamento social, que faz com que as pessoas voltem a procurar emprego.

A taxa de desemprego manteve-se estável até por volta de agosto, setembro também em razão disso: as pessoas não tinham perspectiva, e enfrentavam restrições para sair e para procurar emprego. “À medida que tem esse afrouxamento do isolamento social, as pessoas voltam a procurar, e evidentemente com muitas dificuldades para encontrar”, diz Silvestre, em entrevista à Rádio Brasil Atual. “Então, esses dois aspectos – fim do auxílio e aumento da procura – contribuem em muito para o aumento do desemprego. E os indicadores e projeções de crescimento da economia para 2021 apontam para uma insuficiência na capacidade do país de criar empregos na magnitude necessária para amenizar a situação, sobretudo das pessoas que estão no mercado informal.”

A situação de informalidade é estrutural do mercado de trabalho brasileiro, se agravou após a “reforma” trabalhista de 2017 e, como mostram os dados do IBGE, ficou escancarada com o crescimento maior do desemprego entre os trabalhadores informais. “Quando ela (reforma) entra em vigor, em novembro de 2017, a gente observa uma piora das condições de trabalho e uma precarização do mercado de trabalho, que vai se aprofundando com a crise da pandemia a partir de março, quando a gente vê uma evolução informalidade”, diz o técnico do Dieese, observando que o home office é um recurso restrito essencialmente aos trabalhadores do mercado formal com ocupações que permitem o trabalho remoto. 

 Para Silvestre, é provável que o fim do auxílio emergencial agrave o endividamento das famílias. “Isso certamente vai afetar a rendimento das famílias, e o consumo. Assim, deve aumentar o endividamento dessas pessoas, porque elas não têm perspectivas. Com o fim do auxílio emergencial, e sem emprego, há uma situação crítica. Vai também aumentar também a desigualdade, vai aumentar a miséria. Não há dúvida que o auxílio emergencial teve contribuição importante inclusive para que a queda na economia não fosse tão acentuada. Porque esses recursos foram fundamentalmente destinados ao consumo. As pessoas precisam comer. Certamente vamos assistir a uma piora da miséria e da pobreza, como já está sendo projetado.” Por Redação RBACréditos: Rede Brasil Atual

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Governo gastou quase R$ 8 milhões com cartões corporativos em 2020

O presidente Jair Bolsonaro e seus auxiliares gastaram R$ 7,86 milhões com cartões corporativos do governo federal, só em 2020. 

É o que aponta reportagem de Gustavo Uribe e Thiago Resende publicada na Folha de S. Paulo. "Na gestão atual, foi gasto em média até agora R$ 672,1 mil por mês, o que representa uma alta de 51,7% em relação ao governo do emedebista", apontam os jornalistas, que dizem que os gastos foram ligeiramente inferiores aos da gestão de Dilma Rousseff.

Neste ano, até o mês de novembro, o presidente desembolsou mais no cartão corporativo do que no ano passado. Ele gastou R$ 7,86 milhões, contra R$ 7,6 milhões em 2019, seu primeiro ano de mandato, aponta a reportagem. Procurado, o Palácio do Planalto afirmou que a maior parte dos gastos no cartão de Bolsonaro se refere a custos por causa de viagens pelo país e internacionais, mas não informou um detalhamento das despesas. Fonte Folha de S Paulo. Créditos: Brasil 247

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Doria e Covas retiram gratuidade para idosos em transporte

O prefeito reeleito de São Paulo Bruno Covas (PSDB) e o governador João Doria (PSDB) decidiram retirar o direito de idosos acima de 60 anos de viajar gratuitamente em ônibus, trens e metrô na capital, além dos ônibus intermunicipais da Grande São Paulo, em uma ação conjunta para reduzir os custos do transporte. A mudança deve ocorrer a partir do dia 1.º de janeiro. 

No caso da Prefeitura, Covas conseguiu aprovação da Câmara Municpal para retirar benefício na terça-feira (22) e, já nesta quarta (23), sancionou o texto. 

No caso do governo do Estado, Doria editou, nesta quarta-feira, no Diário Oficial, um decreto que suspendeu a regulamentação da lei estadual que estabelecia o benefício. 

Idosos acima de 65 anos não pagam passagem por causa do Estatuto do Idoso, uma lei federal. Em São Paulo, esse limite havia baixado para 60 anos em 2013, durante as gestões Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), em uma medida adotada em meio aos protestos contra o aumento da tarifa ocorridos naquele ano. 

A Câmara Municipal da capital vem realizando sessões de votações matinais em que a base governista tem feito uma série de manobras para aprovar projetos sem passar por discussões.

Nesta votação específica, a revogação da lei que garantia a gratuidade estava em uma manobra conhecida como "jabuti" (quando uma artigo de uma lei que trata de um tema traz uma mudança em outra lei, que trata de outro tema diferente). O projeto que estabeleceu a mudança, originalmente, tratava de mudanças na estrutura de fiscalização das subprefeituras. Créditos: Portal Terra

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

EUA confirma 6 casos de reação alérgica grave à vacina da Pfizer

Seis casos de um tipo de reação alérgica grave à vacina contra o coronavírus fabricada pela Pfizer e BioNTech foram confirmados, neste sábado, 19, pelo Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. 

De acordo com o órgão, os pacientes que receberam o imunizante tiveram anafilaxia. Os casos estão sendo investigados.De acordo como publicou a CNN Brasil, as pessoas atingidas são adultos com menos de 65 anos, e a maioria hospitalizada, e já tratada de imediato. Todos foram submetidos à observação, disse Tom Clark, do CDC que apresentou dados ao Comitê Consultivo em Práticas de Imunização.Clark disse que as reações não levaram a um problema de fabricação localizada, uma vez que as fotos que o CDC recebeu mostram que as vacinas aplicadas eram de mais de uma linha de produção.

Ainda de acordo com a publicação, das 112.807 pessoas vacinadas registradas no sistema de segurança da vigilância sanitária até sexta-feira, 3.150 disseram ter sintomas após a vacinação que os impossibilitaram de seguir com as atividades de rotina. 

No Reino Unido, órgãos reguladores disseram na semana passada que as pessoas com um "histórico significativo" de reações alérgicas não devem ser submetidos a vacina contra a covid-19 da Pfizer e da BioNTech. Por causa do alerta, as autoridades americanas e europeias pretendem restringir a imunização para pessoas com o tipo grave de reação. Imagem: EBC. Fonte: CNN. Créditos: A Tarde

sábado, 19 de dezembro de 2020

Mortes de negros por violência física crescem 59% no Brasil

De acordo com dados do DataSUS, levantados pelo UOL, as mortes entre pessoas negras causadas por violência física cresceram 59% no Brasil em oito anos. No mesmo período, o aumento registrado deste tipo de morte entre brancos foi de 1,3%.

A incidência desta violência contra a população negra é 45 vezes maior que a taxa média dos cidadão brancos no mesmo período. O número anual de vítimas negras subiu de 694, em 2011, para 1.104, em 2018, resultando em uma média de uma morte a cada sete horas.

A violência física corresponde à soma das mortes por “agressões física usando forma corporal” e “agressões por meio de enforcamento, estrangulamento e sufocação”. O período de análise foi de 2011 a 2018. Os dados do ano passado do Sistema de Mortalidade (SIM) ainda são preliminares e estão sendo fechados pelo Ministério da Saúde para entrarem em definitivo no DataSUS.

O recorde de mortes de negros ocorreu em 2016, quando foram 1.162 assassinatos por violência física. Entre brancos, o recorde da década ocorreu em 2017, com 571 crimes dessa natureza. Fonte: UOL. Por: Mariana Lima. 

Créditos: Observatório do Terceiro Setor

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Taxa de mortalidade da Covid-19 é três vezes maior que a da gripe

A taxa de mortalidade para pacientes hospitalizados com Covid-19 foi três vezes maior do que a taxa de mortalidade para pacientes com gripe hospitalizados, de acordo com o estudo. As taxas de insuficiência respiratória também foram maiores em pacientes com Covid-19 do que em pacientes com gripe. Uma nova pesquisa publicada na quinta-feira (17) sugere que a Covid-19 mata mais do que as gripes sazonais. 

A pesquisa, divulgada no The Lancet Respiratory Medicine, examinou dados de mais de 130.000 pacientes franceses hospitalizados com Covid-19 ou gripe. Os dados dos pacientes da Covid-19 foram comparados com os dados coletados durante a temporada de gripe 2018-2019.Além das diferenças nos resultados de saúde, as internações hospitalares variaram entre aqueles com Covid-19 e gripe. Mais pacientes com Covid-19 do que pacientes com gripe precisaram de tratamento intensivo, e aqueles com Covid-19 passaram em média duas vezes mais tempo em tratamento intensivo do que pacientes com gripe. 

Analisando os dados de crianças, os menores de 18 anos foram hospitalizados com menos frequência por Covid-19 do que por influenza, mas crianças menores de cinco anos hospitalizadas com Covid-19 precisaram de cuidados intensivos em taxas maiores do que aquelas com gripe. Por Virginia Langmaid. Imagem: EBC. Créditos: CNN

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Brasil cai 5 posições em ranking de desenvolvimento humano da ONU

O Brasil tem a segunda maior concentração de renda do mundo, atrás apenas do Qatar, conforme o relatório da ONU. 

O Brasil caiu cinco posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Nações Unidas, divulgado nesta terça-feira (15). O país passou da 79ª para a 84ª posição, entre 189 países avaliados. 

O cálculo se baseia em critérios relacionados à saúde, renda e escolaridade, com base em dados de 2019. Se os índices de desigualdade social forem acrescidos à fórmula, o Brasil perde 20 posições. 

O IDH brasileiro teve evolução de 0,003 em relação a 2018 e chegou a 0,765, o que é considerado um crescimento lento. O principal fator da queda do Brasil é a falta de avanços na educação. O período médio de permanência das pessoas na escola ainda é 15,4 anos.

O Brasil agora é o 6º entre os países da América do Sul, atrás de Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Colômbia. O país com o melhor IDH do mundo continua sendo a Noruega, em segundo lugar estão Irlanda e Suíça. Imagem: Observatório.

Créditos: Brasil de Fato

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Drone é usado para transportar mercadoria

Um drone de carga de grandes dimensões transportou com sucesso 1,5 toneladas de carne carneiro em uma operação experimental realizado na terça-feira (8). O drone, modelo FH-98, voou de Otog, na Região Autônoma da Mongólia Interior, até Yinchuan, na Região Aautônoma da Etnia Hui de Ningxia.

Após uma hora de viagem, o aparelho chegou ao destino - manifestamente menos do que o tempo de transporte terrestre de 2,5 horas. Esta é a primeira vez que o drone FH-98 foi usado para este fim, permitindo um aumento da eficiência de transporte em 60 por cento. Foto: ChinaNews. Créditos: Diário do Povo

Países ricos já compraram metade das vacinas contra Covid-19

Países ricos que representam 14% da população global já compraram mais de 50% das promissoras vacinas contra a Covid-19, de acordo com dados coletados pela Airfinity, uma empresa de software com sede em Londres que acompanha acordos entre países e fabricantes. Ela analisou acordos de fornecimento que incluíam oito vacinas candidatas em testes clínicos de Fase 3.

Em cerca de 70 países em desenvolvimento, espera-se que apenas um em cada dez residentes receba a vacina contra Covid-19 no próximo ano, de acordo com a People’s Vaccine Alliance, que consiste em organizações como a Anistia Internacional, Frontline AIDS, Global Justice Now e Oxfam.

A colizão global de organizações e ativistas convocou as empresas farmacêuticas, juntamente com os pesquisadores, a “compartilhar a ciência, o know-how tecnológico e a propriedade intelectual” de suas vacinas. Eles também pediram aos governos que garantissem que suas vacinas contra a Covid-19 fossem gratuitas para o público e disponíveis de forma equitativa.

Recentemente, países como a África do Sul e a Índia pressionaram por restrições aos direitos de propriedade intelectual para vacinas contra Covid-19, propondo que a Organização Mundial do Comércio acabe com a aplicação global desses direitos em favor do interesse comum e da acessibilidade. Por Maria Fernanda Garcia. Fonte: O Globo.Créditos: Observatório do Terceiro Setor

sábado, 12 de dezembro de 2020

Mais de 220 mil pessoas estão em situação de rua no Brasil

De acordo com uma nota técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o número de pessoas em situação de rua no Brasil cresceu 140% entre 2012 e março de 2020, chegando a quase 222 mil pessoas. Em sua maioria, as pessoas em situação de rua encontram-se desempregadas ou em trabalhos informais, atuando como guardadores de carros e vendedores ambulantes, por exemplo.

O estudo ‘Estimativas da População em Situação de Rua no Brasil‘ utilizou dados de 2019 do censo anual do Sistema Único de Assistência Social (Censo Suas), que conta com informações das secretarias municipais.

Outra fonte de dados para o levantamento foi o Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal. No total, 81,5% da população em situação de rua está em municípios com mais de 100 mil habitantes, principalmente das regiões Sudeste (56,2%), Nordeste (17,2%) e Sul (15,1%).

É importante salientar que em 2020 18,5% da população de rua estava em municípios pequenos ou médios, indicando a necessidade de se pensar também em políticas públicas adequadas a essas localidades.

No total, até março o Brasil registrava 221.869 pessoas em situação de rua. A análise seguiu o modelo de contagem utilizado em 2015, quando foi lançado o último balanço pelo Ipea, utilizando os dados oficiais informados pelos municípios por meio do Censo Suas. No entanto, agora a pesquisa usa dados de mais municípios do que em 2015. Esses municípios representam 84% da população total brasileira. Em 2015, a pesquisa usou dados de municípios que representavam 69% da população.

O Ipea também produziu outro levantamento, desta vez focando no impacto da pandemia na população em situação de rua. No estudo ‘Populações em Situação de Rua em Tempos de Pandemia: Um Levantamento de Medidas Municipais Emergenciais‘, o Ipea mapeou, por meio dos sites oficiais, as principais medidas de assistência adotadas pelas prefeituras, nas capitais do Nordeste e Sudeste.

No total, entre as 13 capitais dessas regiões, as ações reportadas foram: abrigamento (12), higiene (9) e alimentação (8). As ações menos frequentes foram: centros emergenciais de serviço (2) e atividades específicas de orientação (6) para usuários de álcool e outras drogas, pessoas com transtornos mentais e iniciativas específicas para crianças e adolescentes em situação de rua.

Mesmo com as ações emergenciais que as prefeituras vêm realizando, o estudo alerta para o aumento da população em situação de rua durante a pandemia, por conta da desocupação crescente e mais intensa devido aos problemas econômicos.

Além das ações listadas, as pessoas em situação de rua ouvidas também apontaram iniciativas como instalação de pias em espaços públicos e unidades que abriguem pessoas que não conseguem fazer isolamento social (inclusive pessoas em situação de rua que recebem auxílio-moradia).A oferta de novos serviços também foi ressaltada, assim como a instalação de lavanderias e banheiros públicos.

Entre os principais limitadores diante das medidas emergenciais, houve destaque para a dificuldade de testagem das pessoas em situação de rua, a insuficiência das vagas de abrigamento e os obstáculos para acesso às transferências de renda para esta população, especialmente vinculadas ao acesso à informação, documentação e tecnologia.

Também foi pontuada a necessidade de se buscar os mais “vulneráveis entre os vulneráveis”, aí incluídas as pessoas com transtornos mentais ou que vivem em situação de rua fora dos grandes centros e, por consequência, com menos acesso aos serviços públicos. Por: Mariana Lima. Imagem G1. Créditos: Observatório do Terceiro Setor

Brasil ultrapassa 180 mil mortes por covid-19. Aglomerações de fim de ano preocupam

Na sexta-feira (11) o Brasil ultrapassou as 180 mil mortes por covid-19. Nas últimas 24 horas foram registradas 672 mortos, totalizando 180.437 vítimas. Já o número de infectados chegou a 6.836.227, após um salto de 54.428 mil novos casos no último período. As informações são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), em boletim divulgado hoje (11). É o maior número oficial de novas infecções desde o dia 12 de agosto, quando o país vivia seu pior período do surto, que começou em março.

As curvas médias de sete dias seguem em acentuada elevação. Em relação aos casos, o cenário já se equivale ao período de maior pico. Já em relação às mortes, os números se aproximam dos do início de outubro, quando as taxas começaram a apresentar tendência de queda e estabilização, apesar de patamares elevados.

A semana que se encerra neste sábado (12) tende a ser a de maior número de vítimas oficiais desde a primeira de outubro, quando foram registrados 4.213 mortes nos sete dias. Sem os números de amanhã, já são 3.809 vítimas. A semana passada registrou 4.067 mortes, e pode ser batida caso o sábado registre número acima de 258. Isso, sem contar a ampla subnotificação, já que o Brasil é um país que aplica poucos testes de covid-19 em relação à população.

Diante deste cenário crítico de crescimento da propagação do vírus, especialistas temem o pior para o futuro próximo. Isso, porque o fim de ano é marcado, tradicionalmente, por aglomerações. Férias escolares, compras de Natal, os festejos entre famílias e amigos e as comemorações de ano novo devem agravar a situação da covid-19 no Brasil. 

Créditos: Rede Brasil Atual

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

China detecta novo coronavírus nas embalagens de carnes importadas do Brasil e Uruguai

De acordo com a Comissão Municipal de Saúde da cidade de Wuhan, na China, no sábado (5), o Departamento Municipal de Controle e Prevenção de Doenças de Wuhan, realizou testes de rotina nos alimentos de frios importados do Centro de Armazenamento de Cadeias Frias de Changjing, no distrito de Hongshan.

Durante o teste de monitoramento de ácido nucléico, uma amostra de lombo de porco congelado importado do Brasil e uma amostra de carne bovina desossada congelada importada do Uruguai testaram positivo.

A sede da cidade de Wuhan adotou imediatamente medidas de emergência, como armazenamento de carga, triagem e isolamento de pessoal e desinfecção do local, amostragem e teste de ácido nucléico do ambiente e da equipe fora do armazenamento refrigerado, e simultaneamente conduzindo investigações epidemiológicas. Imagem: EBC. Mais informações no site: http://portuguese.people.com.cn/ .
Créditos: Diário do Povo 

sábado, 5 de dezembro de 2020

Desigualdade no Brasil se perpetua mesmo nos municípios mais ricos

Mais da metade dos 5,5 mil municípios brasileiros têm índices de privação da população considerados altos ou muito altos. São milhares de cidades em que os percentuais de pessoas que vivem com menos de meio salário mínimo, são analfabetas e/ou vivem em moradias inapropriadas, sem água ou esgoto, atingem uma parte considerável da população. Mas mesmo nas regiões em que a privação é considerada média, baixa ou muito baixa é possível notar aspectos cruais de desigualdade.

As conclusões são possíveis ao se analisar o Índice Brasileiro de Privação (IBP), calculado pela primeira vez e que reúne dados referentes a todo o território nacional. Além de proporcionar um retrato de todas as cidades brasileiras, a partir de dados do Censo, ele permite análises em áreas específicas dentro dos próprios municípios. Com isso, é possível observar as discrepâncias locais de desenvolvimento.

O panorama foi construído por pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na Bahia. "A gente fez uma ampla revisão sobre o uso de indicadores no Brasil, se existia algum indicador de privação que tornasse desnecessária a nossa construção", relata Maria Yury, Ichihara Vice-coordenadora do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fiocruz.

Ela conta que, após a revisão, constatou-se que nenhum índice realizava uma análise tão específica em pequenas áreas. "Isso reforçou, era uma lacuna no Brasil, a gente precisaria fazer esse índice. Então, todo o nosso esforço foi trabalhar com isso.", afirma a pesquisadora;

Maria Yuri diz ainda que o processo foi "árduo" e envolveu análise de dados que originalmente não foram construídos para esse fim. Ainda assim, as informações do Censo foram consideradas ideais por englobarem toda a diversidade do país. Entre os exemplos estão áreas indígenas, regiões de moradias improvisadas, presídios, comunidades tradicionais e muitas outras configurações. Nas palavras dela "revelar as desigualdades pode orientar políticas públicas".

Uma plataforma online para consulta será disponibilizada, com possibilidade de acesso para toda a população. Gestores públicos, estudiosos e organizações sociais poderão ter uma visão em lupa das condições específicas dos setores das cidades.

"Nós somos pesquisadores, construímos esse índice, mas a gente tem um compromisso com as políticas públicas. Nossa ideia é oferecer uma medida que possa ser utilizada. Hoje a gente tem uma dificuldade muito grande de ter informação sobre a situação socioeconômica da população. São muitas possibilidades de uso, que eu gostaria que tivessem um impacto importante em todas essas áreas."

A desigualdade mora ao lado

Embora o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), medido pela Organização das Nações Unidas, mostre um avanço considerável entre os anos de 1991 e 2010, o IBP aproxima a fotografia e expõe que ainda há muito o que fazer. Esse trabalho que o Brasil tem pela frente guarda origem em aspectos estruturais e na diversidade de realidades que compõem o país. O objetivo do dado levantado pela Fiocruz é justamente oferecer informações mais localizadas e precisas sobre esses cenários tão diferentes.

O IBP reafirma algumas realidades já conhecidas sobre o Brasil. A maior parte das cidades em que a população enfrenta índices altos de privação estão nas regiões Norte e Nordeste. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste abrigam as que estão na outra ponta. A reportagem do Brasil de Fato analisou os mil municípios em que a escassez material é menos expressiva. Apenas três estão na região Nordeste: Fernando de Noronha (PE), Salvador (BA) e Aracaju (SE). O Norte do país não aparece.

Se o índice joga mais luz ao que já é consenso, ele também traz à tona as diferenças sociais presentes nas cidades mais ricas do Brasil. É possível perceber que nem mesmo as regiões com condições sociais mais desenvolvidas conseguiram solucionar a desigualdade. Em São Caetano do Sul (SP), por exemplo, cidade que tem o melhor IDH do Brasil, há setores em que mais de 20% da população ganha menos de meio salário mínimo e locais com mais de 5% de analfabetismo.

O Índice Brasileiro de Privação (IBP) será apresentado na próxima quarta-feira (9) em um evento online. Na ocasião, além dos pesquisadores da Fiocruz, estarão reunidos representantes da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais (Conasems) e da Universidade de Glasgow, na Escócia, parceira da inciativa pelo projeto Social Policy & Health Inequalities (SPHI).

A pesquisadora Maria Yuri finaliza com um relato contundente sobre a importância da valorização da pesquisa e da produção de conhecimento no Brasil, "a gente vai naquela lacuna, a gente faz com que a ciência atenda à sociedade. Ela precisa estar dando resposta para os problemas da sociedade. Ela é fundamental para responder os problemas da sociedade." Imagem: Web. Por Nara Lacerda/Edição: Rebeca Cavalcante. 

Créditos: Brasil de Fato

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Contágio por covid-19 dispara no Brasil

A covid-19 segue em trajetória de crescimento em grande parte do Brasil. São 174.515 mortos e 6.436.650 infectados desde o início da pandemia, em março. Nas últimas 24 horas, 698 vítimas e 49.863 contaminados registrados, de acordo com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Enquanto o vírus se alastra sem controle, cidades e estados passam a viver situações dramáticas.

É o caso do Rio de Janeiro. A rede pública está com 90% de leitos de UTI esgotados e a privada, 98%. A situação é próxima a de colapso do sistema de saúde. O cenário se repete, com intensidades diferentes, em outros estados.

Santa Catarina, por exemplo, vive o pior momento da pandemia desde o início do surto. O estado superou o número de casos oficiais do Rio de Janeiro, com 378.621, contra 361.397 dos fluminenses. Com mais de 33 mil casos ativos da doença, os catarinenses acumularam ontem (em 24 horas) o maior número de novos casos, 2.469, além de 47 mortes. Todo o estado está em estado de alerta máximo.

Embora ultrapassado por Santa Catarina no número de casos, o Rio de Janeiro segue com o segundo maior número de mortos: são 22.764, frente a 42.456 de São Paulo, que lidera. A conjuntura fluminense preocupa especialmente pelo esgotamento do sistema de saúde.

De acordo com dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgados ontem no boletim MonitoraCovid19, a capital fluminense vivencia um aumento preocupante de mortos em casa pro falta de assistência médica. De abril até a primeira quinzena de novembro, foram 14 mil vítimas em domicílio, frente à média de 10 mil nos últimos cinco anos.

A ausência de leitos impacta também o tratamento de outras doenças, o que provoca um grande número de mortos indiretos pela covid-19. Desde abril, a cidade registrou 27 mil mortes consideradas “em excesso”, ou seja, a mais do que a média esperada. Destes, 13 mil foram confirmados como em razão da covid-19 e 14 mil vítimas de outras doenças, como cardíacas. Os dados revelam o déficit do sistema de saúde frente ao momento de grande exigência.

Os dados obtidos pelos estudos revelam “um quadro de desassistência geral, que não se restringe aos hospitais, mas também à rede de atenção básica e ao sistema de vigilância em saúde”, afirma em nota a entidade.

Diante do fraco plano de vacinação do governo federal, que assume a impossibilidade de vacinação em massa em 2021, seriam necessárias medidas práticas de contenção do vírus. Especialmente as que envolvem distanciamento social e controle sanitário, através de testagem em massa.

Na segunda-feira (30) a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) divulgou uma nota técnica para pedir medidas de isolamento social no Rio de Janeiro. O Grupo de Trabalho Multidisciplinar para o Enfrentamento da Covid-19 da UFRJ pediu, entre outras ações, o fechamento de praias e suspensão de eventos de massa, como culturais, sociais e esportivos.

A universidade alerta para o “risco elevadíssimo” de colapso no sistema de saúde, e que “muitos, especialmente os mais jovens, têm se aglomerado em festas, bares, praias e outros eventos sociais. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil Por Gabriel Valery, da RBA.

Créditos: Brasil 247

sábado, 28 de novembro de 2020

Mortes por Covid-19 disparam no Brasil e casos graves lotam UTIs

A segunda onda de Covid-19 já esta deixando um rastro de mortes na Europa e Estados Unidos. No Brasil não é diferente: as mortes pela doença dispararam no Brasil e o número de infectados está aumentando, mesmo que alguns especialistas afirmam que o país ainda vive a primeira onda.

O Brasil no momento tem mais de 6,2milhões de infectados e mais de 171 mil mortes pela doença . O Sistema Único de Saúde (SUS) do Rio de Janeiro atingiu, na sexta-feira (27/11), mais de 94% de ocupação de leitos  de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com pacientes infectados pela Covid-19. A rede engloba unidades municipais, estaduais e federais. No setor privado, mais de 90% das vagas já estão ocupadas.

Isso significa que a rede pública tem apenas 6% de vagas na UTI para outras doenças e a privada apenas 10%. A fila por um leito de Covid-19 no estado do Rio de Janeiro tinha, até a manhã desta sexta-feira (27), 276 pessoas infectadas com o novo coronavírus ou com suspeita da doença. Entre elas, 123 apresentavam estado de saúde grave e precisavam de uma vaga na UTI.

Em São Paulo não é diferente, as taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 57,2 % na Grande São Paulo e 50% no Estado. O número de pacientes internados é de 9.432, sendo 5.401 em enfermaria e 4.031 em unidades de terapia intensiva, conforme dados coletados em 26/11.

Mesmo com a alta de mortes e infectados, o presidente Jair Bolsonaro se mostrou contra o uso de máscara, e disse em uma live que “esse tabu ainda vai cair”. O presidente também já se mostrou contra o isolamento social, medida adotada mundialmente. Até o momento, o governo brasileiro não apresentou nenhum planejamento estratégico para o combate da doença no país. Fontes: G1/SECOM. Foto: EBC. Créditos: Observatório do Terceiro Setor

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

País registra criação de 394,9 mil empregos em outubro

Em outubro foram criadas 394.989 vagas com carteira assinada, resultado de 1.548.628 admissões e de 1.153.639 demissões. É o quarto mês consecutivo em que o saldo de geração de empregos ficou positivo.  O resultado recorde na série histórica iniciada em 1992 está no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na quinta-feira (26) pelo Ministério da Economia.

O estoque, que é a quantidade total de vínculos ativos, em outubro chegou a 38.638.484, variação de 1,03% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano, o saldo é negativo em 171.139, decorrentes de 12.231.462 admissões e de 12.402.601 desligamentos.

Dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas, quatro tiveram saldo positivo no emprego em outubro. O principal foi o setor de serviços, que abriu 156.766 novas vagas. No comércio foram criados 115.647 postos; na indústria, 86.426; na construção, 36.296. 

O mês foi positivo nas cinco regiões do país: no Sudeste, o saldo ficou em 186.884 postos; no Sul, resultado de 92.932; no Nordeste foram criados 69.519 empregos formais; no Centro-Oeste, 25.024; e no Norte, 20.658 vagas. Créditos: InfoMoney

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Taxa de transmissão do coronavírus no Brasil é a maior desde maio

   
Segundo os especialistas, entre as principais causas do descontrole da circulação do vírus estão: falta de testagem em massa e de rastreio de casos; falta de política central clara e eficaz do Ministério da Saúde; e afrouxamento de medidas de isolamento e distanciamento social sem evidências do recuo da pandemia.

A taxa de transmissão (Rt) do Coronavírus no Brasil é a maior desde maio. De acordo com monitoramento do Imperial College de Londres, instituição do Reino Unido, o índice responsável por medir a taxa de transmissão (Rt) do coronavírus ficou em 1,30 no Brasil. O período é referente à semana que começou na segunda-feira (23). Os números  indicaram que cada 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 130 em território brasileiro. Na margem de erro das estatísticas, essa taxa pode ser maior (Rt de até 1,45) ou menor (Rt de 0,86), cenários em que 100 pessoas com o vírus infectariam outras 145 ou 86, respectivamente.

O Brasil havia atingido um alto índice na semana de 24 de maio (1,31). A taxa ficou abaixo de 1 por cinco semanas seguidas, entre o final de setembro e o final de outubro, mas voltou a ficar acima de 1 no começo de novembro. Atualmente, o País ocupa o segundo lugar no ranking global de mortes por coronavírus (169 mil), atrás dos Estados Unidos (263 mil). O governo brasileiro também contabiliza 6,0 milhões de casos – em primeiro lugar estão os EUA (12,7 milhões) e em segundo a Índia (9,1 milhões).

Na segunda-feira (23), pesquisadores brasileiros divulgaram uma nota técnica na qual afirmando que o País vive o “início de uma 2ª onda”. Foram apontados três fatores para o “aumento explosivo” ou “manutenção da grande circulação do vírus”: falta de “testagem sistemática com rastreamento de casos”, falta de uma “política central coordenada, clara e eficaz de enfrentamento da situação”, e  “afrouxamento das medidas de isolamento sem evidências empíricas, sem uma análise cuidadosa por especialistas”. Fonte:Brasil 247/RBA. Créditos: WSCOM

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Tráfico humano no Brasil incluem remoção de órgãos e pedofilia

O tráfico humano no mundo esta aumentando cada vez mais e infelizmente esta também é uma realidade no Brasil. Entre janeiro de 2011 e junho de 2019, o Disque 100 recebeu 683 denúncias de tráfico humano em que as vítimas eram crianças e adolescentes, no Brasil. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Mulher, da Família e do Direitos Humanos.

Somente em 2018, foram registradas 159 denúncias de tráfico de pessoas no país, considerando todas as faixas etárias. Os dados mostram que as crianças e os adolescentes traficados tem vários destinos e a maioria são cruéis, como a exploração sexual e a remoção de órgãos.

Entre as violações registradas durante o ano de 2018 estão o tráfico interno para fins de exploração sexual (16,9%), internacional para fins de exploração sexual (8,1%), interno para fins de adoção (7,5%), interno para fins de exploração de trabalho (6,9%), internacional para exploração de trabalho (5,0%), internacional para fins de adoção (2,5%), internacional para remoção de órgãos (1,8%) e, por fim, interno para remoção de órgãos (0,63%). 57,23% das violações tiveram outras motivações. 

Por isso é muito importante ficar atento, principalmente com as crianças. Durante a pandemia, traficantes vem usado as redes sociais para atrair suas vítimas, sendo que as crianças são os alvos fáceis para os criminosos. Infelizmente, casos confirmados no Brasil mostram que a crueldade do tráfico de órgãos e redes de pedofilia existem. Fonte: Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH)Por Maria Fernanda Garcia. Créditos:Observatório do Terceiro Setor

domingo, 15 de novembro de 2020

Voto consciente

Neste domingo temos a oportunidade de escolher quem vai nos governar nos próximos 4 anos; aí você fala "dane-se, não gosto de política". 

É agora a oportunidade que temos de mudar o que você acha que está errado. Sabe aquela reforma do colégio, a iluminação da sua rua, a segurança do seu bairro, a coleta de lixo,saúde etc... entre outros serviços que você tanto necessita dependem do candidato que você escolher agora. 

Por isso é muito importante analisar todos os candidatos, seu passado, suas atitudes e seus posicionamentos diante das questões importantes para vida e o bem está da sociedade.

Não vote em quem apoiou o golpe de 2016 que gerou desemprego e instabilidade a economia do país, quem apoia destruição da natureza, quem incentivou o ódio e apoiou o fascismo, quem apoiou a reforma trabalhista que tirou os direitos dos trabalhadores rasgando a CLT e a Constituição. 

Está na hora de tomar uma atitude e a hora é agora não elegendo pessoas ou partidos que enganaram você com promessas não compridas, por isso é muito importante saber em quem você vai votar. Acompanhar e fiscalizar o trabalho do seu candidato durante todo o mandato e verificar se ele realmente merece seu voto. Seu voto tem um poder muito maior de que você imagina. Vote consciente para não se arrepender. (Zito Bezerra).

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

2ª onda de covid-19 tem recorde de mortes e internação

Com recorde  de casos e de mortes a segunda onda de covid-19 tem causado grande preocupação às autoridades médicas. O mundo registrou um novo recorde diário de casos e de mortes por Covid, segundo balanço da Universidade Johns Hopkins. Foram 666.955 novos infectados e 12.220 óbitos na última quarta-feira (11).

Infelizmente a segunda onda do Covid-19, tão temida, já começou a causar graves danos. Atualmente, são mais de 52,3 milhões de casos e 1,2 milhão de mortes causadas pelo novo coronavírus em todo o mundo desde o início da pandemia.

Reino Unido e Itália registraram novos recordes de infectados e a França anunciou que uma em cada quatro mortes no país é causada pelo novo coronavírus. Na França, o primeiro-ministro Jean Castex afirmou que uma a cada quatro mortes no país é causada pela Covid e um francês é internado a cada 30 segundos: “A pressão sobre o nosso sistema hospitalar aumentou drasticamente”. Pelo segundo dia seguido, os Estados Unidos registraram recorde de infectados. Foram 140.290 na última terça-feira (10/11) e mais 144.133 ontem.

No Brasil, a situação não é diferente. Por mais que a população insista em se comportar como a pandemia tivesse acabado, os números são assustadores. São mais de 5.7 milhões de brasileiros infectados e mais de 162 mil mortes.

O consórcio da imprensa formado por mídias para acompanhar os números do covid-19 no Brasil recebem todos os dias dados incompletos dos estados. Com isso os números no país podem ser ainda maiores, contando também com as subnotificações.

Em meio a um cenário de provável subnotificação de casos da Covid-19 em São Paulo, devido a um “apagão” nos dados que durou quase uma semana, hospitais particulares vêm registrando aumento no número de internações de pacientes nos últimos dias.

Além disso, uma pesquisa da Info Tracker – ferramenta desenvolvida por USP e Unesp para monitorar o avanço da pandemia – aponta que entre 1º de agosto e 5 de novembro houve um salto de casos suspeitos de coronavírus na Grande São Paulo e na capital paulista. Especialistas da área da saúde e cientistas chamam atenção para uma possível segunda onda da doença. Com informações do G1. Foto: arquivo G1. Créditos: Observatório do Terceiro Setor

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Brasil despenca para 12º no ranking das maiores economias do mundo

A desvalorização do real e a redução da economia nacional estão fazendo o país perder posições. Desde o Golpe de 2016, quando Dilma Rousseff foi afastada da Presidência pelo Congresso Nacional num impeachment sem crimes de responsabilidade, o país está recuando em todas as áreas, com aumento da desigualdade e do desemprego. Brasil deixará em 2020 o seleto grupo das dez maiores economias do planeta.

Pelas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), o PIB brasileiro deve recuar 28,3% neste ano em relação a 2019, quando convertido para a moeda americana: de US$ 1,8 trilhão para US$ 1,4 trilhão. O país deve perder, assim, três posições no ranking das maiores economias do mundo, de 9ª para a 12ª posição, ultrapassado por Canadá, Coreia do Sul e Rússia.

O FMI projeta retração do PIB em 5,8% em 2020, frente ao ano passado, por conta da pandemia. Mas a queda de posição do Brasil no ranking das maiores economias do mundo decorre da depreciação cambial, e não apenas da queda da atividade econômica. Durante a pandemia, o real foi uma das moedas que mais se desvalorizaram no mundo. O dólar médio de 2020 está em R$ 5,28, 30% acima da média do ano passado. Desde o início da crise sanitária, o Banco Central já gastou US$ 23,4 bilhões para conter a alta do dólar. A desvalorização do Real não é obra do acaso e diz muito sobre a percepção de risco em relação ao Brasil.

No governo Dilma, o país chegou a ocupar a 7ª posição no ranking mundial, atrás de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Reino Unido e França. Foi assim em 2011, quando a moeda americana valia menos de R$ 2. Levando em conta a paridade do poder de compra, o Brasil ocupou no começo desta década a 7ª posição no ranking de maiores economias do mundo, status que sustentou até 2016, quando Dilma foi deposta do governo.

Já em 2017, depois do Golpe de Estado que levou à ascensão de Michel Temer, o país escorregou para a 8ª posição e, em 2019, já com Bolsonaro no Palácio do Planalto, o Brasil passou a ocupar o 10º lugar entre as grandes economias do planeta. Agora, a queda de duas posições. Vale lembrar que o critério de paridade de poder de compra é menos frequentemente usado. Por ele, a China já é a maior economia do mundo, com um PIB de US$ 23,4 trilhões em 2019, superando os Estados Unidos, com um PIB de US$ 21,4 trilhões.(Editado). Créditos: PTnoSenado

Internações por covid-19 aumentam 48,7% em São Paulo

Após várias semanas consecutivas de queda, a capital paulista voltou a registrar aumento no número de internações por covid-19. Dez dias depois da cidade entrar na fase 4-verde do Plano São Paulo, que coordena a reabertura do comércio e dos serviços, o número de pessoas internadas chegou a 228, o mais baixo desde o pico da pandemia do novo coronavírus, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde, divulgados em 18 de outubro. 

Depois disso, houve um novo aumento, que se mostrou contínuo. Agora a cidade chegou a 368 pessoas internadas, segundo o boletim municipal divulgado dia 4. Um aumento de 48,7% nas internações em cerca de duas semanas.

Além disso, segundo os dados do Boletim Coronavírus do governo estadual, a média móvel de novas internações por covid-19 na Grande São Paulo, que voltou a incluir a capital paulista no dia 9 de outubro, registrou novo aumento e uma tendência de platô, encerrando a queda que vinha sendo registrada desde o pico da pandemia, em junho. Os dados mostram que a média móvel de internações em 18 de outubro chegou a 499, menor valor desde o pico. Mas voltou a subir, chegando a 546, em 31 de outubro. E marcando 520 novas internações dia 4.

A média móvel de mortes por covid-19 na cidade de São Paulo também voltou a subir, de acordo com os dados do governo estadual. Depois de chegar a 16,29 mortes por dia, em média, no dia 27 de outubro, os registros tiveram uma nova alta estão em 26 mortes por dia. Depois de encerrar outubro em queda, o número de novos casos também iniciou outubro apresentando uma tendência de alta, após a média móvel chegar a 646, em 19 de outubro. Em 1º de novembro, a média já estava em 841 novos casos por dia.

Os dados confirmam o apontamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no final de outubro, de que havia uma tendência de alta nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na cidade de São Paulo. Cerca de 97% dos casos de SRAG em 2020 tiveram como causa o novo coronavírus. Segundo a Fiocruz, a capital paulista tem tendência de estabilização do número de novos casos – o que significa uma interrupção na queda – no curto prazo e tendência de aumento no longo prazo – período de aproximadamente seis semanas.

Créditos: Rede Brasil Atual

sábado, 7 de novembro de 2020

Eleição 2020; um candidato é assassinado a cada 3 dias

Desde 17 de setembro, dia seguinte a oficialização das candidaturas às eleições municipais de 2020, ao menos 15 candidatos foram assassinados no país. No total, 14 candidatos ao cargo de vereador e um candidato a prefeito forma mortos em cidades do interior de 12 estados brasileiros, estabelecendo uma média de um assassinato relacionado à eleição a cada três dias.

Além dos assassinatos consumados, foram registrados no mesmo período pelo menos 19 tentativas de assassinatos com armas de fogo contra candidatos destas eleições. Na maior parte dos casos, os candidatos vítimas dos atentados chegaram a ser atingidos por tiros, mas sobreviveram.

O levantamento foi realizado pelo professor Pablo Nunes, doutor em ciência política e coordenador do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC). Desde janeiro, ele já registrou a morte de pelo menos 80 políticos no país, incluindo pré-candidatos, candidatos, ocupantes e ex-ocupantes de cargos eletivos.

De acordo com o levantamento, os estados do Pará, Paraíba e São Paulo são os que mais registram episódios de violência nesta campanha, representando quatro casos para cada um. No Pará, por exemplo, um candidato a prefeitura foi morto e três candidatos a vereador foram alvos de atentados. Até o momento, a Polícia Civil investiga se os crimes têm motivação política. Fonte: Folha de S. Paulo.Por: Mariana Lima

Créditos: Observatório do Terceiro Setor

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Congresso Nacional aprova projeto que retira R$ 1,4 bilhão da educação

Deputados e senadores aprovaram ontem (4) um projeto de lei enviado pelo governo ao Legislativo que retira R$ 1,4 bilhão do orçamento do Ministério da Educação este ano e repassa o dinheiro para obras. O texto vai à sanção de Jair Bolsonaro. 

O projeto autoriza o remanejamento e o uso de reservas de contingência que somadas chegam a R$ 6,1 bilhões. Sete ministérios perderão recursos. A da Educação deixará de ter a maior parte (R$ 1,4 bilhão). 

Depois vêm a pasta dada Justiça e Segurança Pública, com R$ 300 milhões, e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (R$ 9,6 milhões). Na realocação dos recursos, as pastas do Desenvolvimento Regional (R$ 2,3 bilhões) e da Infraestrutura (R$ 1 bilhão). Imagem: BBC.

Créditos: Brasil 247


sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Divida pública bate recorde e supera 90% do PIB

O endividamento do governo chegou a R$ 6,5 trilhões, atingindo seu maior patamar. As contas do setor público consolidado registraram um déficit primário de R$64,559 bilhões em setembro, informou o Banco Central nesta sexta-feira (30). Os números englobam as contas do governo federal, estados, municípios e empresas estatais.

Com isso, a dívida bruta do setor público, uma das principais formas de comparação internacional (que não considera os ativos dos países, como as reservas cambiais), superou a marca inédita de 90% do PIB.

O déficit primário ocorre quando as receitas de impostos e contribuições do governo são menores do que as despesas. A conta não inclui os gastos com o pagamento dos juros da dívida pública.

De acordo com o BC, esse foi o pior resultado para  setembro desde o início da série histórica da instituição, em 2001. No mesmo período de 2019, o déficit fiscal foi de R$ 20,541 bilhões.

O rombo recorde está relacionado ao aumento de despesas diante da pandemia do novo coronavírus e à queda na arrecadação, fruto do tombo na atividade econômica e do adiamento no prazo de pagamento de impostos.

Para este ano, havia uma meta de déficit para o setor público de até R$ 118,9 bilhões. Entretanto, com o decreto de calamidade pública, proposto pelo governo e aprovado pelo Congresso Nacional por conta da pandemia, não será mais necessário atingir esse valor. 

Em todo ano de 2019, as contas do setor público tiveram um déficit primário de R$ 61,87 bilhões, ou 0,85% do Produto Interno Bruto (PIB). Foi o sexto ano seguido de contas no vermelho, mas também foi o melhor resultado desde 2014, ou seja, em cinco anos. Foto: EBC. 

Créditos: G1

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Violência contra mulheres cresceu 64% em São Paulo

A violência contra a mulher aumentou em 64% na cidade de São Paulo entre 2016 e 2019, mostrou um levantamento divulgado nesta quinta-feira (29), pela Rede Nossa São Paulo. 

Mapa da Desigualdade 2020, com dezenas de indicadores sociais, econômicos e de oferta de serviços públicos na capital paulista, apontou que o número de mulheres vítimas de violência passou de 50.566, em 2016, para 83 mil em 2019. O feminicídio também aumentou: de 95 casos em 2016 para 163 três anos depois, um incremento de 72%.

Aumentaram ainda os registros de violência homofóbica e transfóbica -- de 240 para 279 casos, aumento de 16% -- e de racismo e injúria racial, de 1.454 casos para 2.320, uma diferença 60%, no mesmo período. 

Os bairros centrais foram os que mais concentraram casos de violência ligados a gênero e raça. No caso de violência contra as mulheres, o distrito da Sé registrou 865 vítimas para cada 10 mil moradoras, quase quatro vezes mais do que a média da cidade (228 por 10 mil), em 2019. Edição: Rogério Jordão. Imagem: Google.

Créditos: Brasil de Fato

Petrobras tem prejuízo de R$ 1,5 bilhão

G1-A Petrobras informou na quarta-feira (28) que registrou prejuízo de R$ 1,5 bilhão no terceiro trimestre deste ano — o terceiro resultado negativo seguido da estatal.  

No mesmo período do ano passado, a estatal teve lucro de R$ 9 bilhões. No segundo trimestre, houve prejuizo de R$ 2,71 bilhões. Pela projeção da Refinitiv, a Petrobras deveria ter tido lucro de R$ 736 milhões no período.

De acordo com a companhia, o prejuízo ocorreu porque os ganhos com volumes de vendas de petróleo e derivados foram "mais do que compensados" por despesas financeiras, principalmente prêmios pagos na recompra de títulos. Excluindo itens não recorrentes, a empresa garantiu que poderia ter registrado lucro líquido de R$ 3,2 bilhões.

O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação ajustado (Ebitda) somou R$ 33,4 bilhões, contra R$ 32,6 bilhões no mesmo período do ano passado.

O terceiro trimestre também foi marcado pela recuperação da demanda de derivados de petróleo no Brasil — com crescimento de 18% no volume de vendas em relação ao período imediatamente anterior — e pela manutenção das exportações, ponderou a Petrobras.

As receitas de exportações também aumentaram, acompanhando os preços do Brent (classificação do petróleo cru). Nos primeiros nove meses do ano, o fluxo de caixa livre da empresa atingiu US$ 16,4 bilhões. 

"O forte desempenho permitiu reduzir nossa dívida bruta de US$ 87,1 bilhões, em 30 de dezembro de 2019, para US$ 79,6 bilhões de dólares, em 30 de setembro de 2020", afirmou a estatal.

Créditos: G1