A campanha lançada pelo jogador Neymar Jr. gerou polêmica. De um lado, artistas, jornalistas e até a presidenta Dilma Rousseff manifestaram apoio à ideia de que “temos todos a mesma origem, e nada nos difere”, conforme escreveu a presidenta no Twitter. De outro, integrantes do movimento negro usaram as mesmas redes sociais para criticar a campanha "#somostodosmacacos". O professor de história e integrante da UNEafro Brasil Douglas Belchior avalia que a postura do jogador Daniel Alves, que comeu uma banana jogada contra ele, em partida realizada no último domingo (27), foi “interessante, provocativa”, mas ele critica a campanha deflagrada em seguida. De acordo com Belchior, a associação de negros a macacos é uma forma de reprodução do racismo. Em seu blog, ele divulgou texto que explica as origens dessa compreensão: a tese evolucionista de que os seres humanos tiveram diferenças provocadas pela seleção natural, e de que africanos e aborígenes estariam mais próximos dos macacos do que os europeus, por exemplo. A polarização foi acentuada ontem, quando a origem da campanha, iniciada com a divulgação da foto de Neymar segurando uma banana, ao lado do filho, foi revelada. A imagem faz parte de uma campanha publicitária criada pela agência Loducca, em resposta ao pedido do pai do jogador, Neymar da Silva Santos, que procurou a empresa após o filho e Daniel Alves terem sido vítimas de racismo, na final da Copa do Rei, entre Barcelona e Real Madrid, no último dia 16. Foto: Folhadomate.com Créditos: Agencia Brasil
As forças armadas da Ucrânia estão em estado de prontidão total para combate diante da ameaça de ataque por parte da Rússia, disse hoje o presidente interino do país, Alexander Turchinov, em uma reunião em Kiev com chefes de administrações regionais.
Nas últimas semanas, as autoridades oficiais russas têm afirmado repetidamente que a Rússia não vai invadir o território da Ucrânia.Em particular, o ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu, confirmou essas afirmações na segunda-feira, em uma conversa por telefone com o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel. O ministro russo também informou que havia ordenado a retirada das tropas russas da fronteira com a Ucrânia logo depois de as autoridades de Kiev terem comunicado que não iriam usar o exército contra a população civil.Foto: RIA Novosti/Mikhail Voskresenskiy
Uma operação deflagrada pelo Exército e denominada de Dínamo II apreendeu 200 quilos de explosivos granulado,ontem (29), no município de Solânea, Brejo paraibano.
Além disso, foram apreendidos 192 bananas de dinamite, 500 metros de cordão detonante, 32 detonadores não elétricos e 24 espoletins. A operação faz parte do aumento da fiscalização de explosivos e produtos correlatos para coibir os furtos e desvios de explosivos do Exército brasileiro em todo o país e foi coordenada pela Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) e comandada na cidade pelo tenente Carlos. Segundo o tenente a apreensão foi realizada porque o local de armazenamento onde estavam os explosivos era completamente inadequado e faltava documentação do material encontrado. “No local não encontramos nada que garantisse a segurança do tal material apreendido, oferecendo um risco à sociedade a partir do momento que qualquer um poderia furtá-los para utilizar em outros fins, como assalto a bancos”, afirmou o tenente Carlos.
Ele acrescentou que “além disso não encontramos nada que comprovasse a legalidade desses explosivos, pois no local encontrava-se apenas o caseiro”.O tenente contou com o apoio da 2ªº Companhia de Solânea comandada pelo capitão J. Ferreira. Estiveram na ação a equipe da 17ª GAC, de Natal – RN, na presença do Tenente Carlos, Sargentos Rocha, e Albukasis e o cabo Jorge. Todo material foi encaminhado à delegacia local. O delegado Diógenes Fernandes informou que agora será feito o inquérito para averiguação se o material foi adquirido de forma ilegal para assim tomar as medidas necessárias contra a empresa portadora dos explosivos. Imagens cedidas pelo Exército e a Polícia Militar.
A presidenta Dilma Rousseff anunciou ontem (29), em Feira de Santana, na Bahia, a prorrogação do pagamento do Bolsa Estiagem para agricultores do Semiárido nordestino. O benefício de R$ 80 mensais é pago a agricultores familiares que vivem em municípios em situação de emergência ou calamidade pública reconhecida pelo governo federal.
Uma resolução do começo de janeiro previa o pagamento do benefício até abril. O Ministério da Integração Nacional ainda não tem informações sobre o prazo da nova prorrogação.
“Quero anunciar hoje que prorrogamos o Bolsa Estiagem para que as pessoas tenham condições de passar por esse período de transição da seca para chuva sem sofrer solavancos na sua vida”, disse Dilma durante cerimônia de entrega de máquinas a municípios baianos.
O auxílio, segundo Dilma, é parte das medidas do governo para garantir o que chamou de “segurança social” para a população de regiões que convivem com a seca. A presidenta também listou o programa de construção de cisternas, que deve chegar a 1 milhão de unidades até o fim de 2014, como uma das ações para minimizar o impacto da estiagem no semiárido nordestino.
Dilma destacou melhorias nos indicadores sociais das regiões Norte e Nordeste nos últimos anos e disse que os brasileiros não podem “voltar atrás” em relação às políticas públicas que beneficiam os mais pobres. “Não vamos voltar atrás. Tenho certeza que povo brasileiro não vai retroagir, voltar atrás, desistir disso que conquistamos: a maior redução da desigualdade social do nosso país, a maior criação de empregos que o Brasil teve nos últimos anos”, avaliou.
“Passamos pela crise garantindo emprego, sem adotar medidas tradicionais que significaram sempre que a conta era apresentada para o trabalhador, para o pequeno produtor, para a classe média do país”, acrescentou.
Além do programa de cisternas, a presidenta disse que o governo investe nas grandes obras de infraestrutura hídrica na região, entre elas a integração do Rio São Francisco, ramais, canais e adutoras em vários estados no Nordeste.
“É possível conviver com a seca, é direito do cidadão que mora no semiárido, não é favor do governo. É essa mudança de postura, de afirmação de cidadania, que faz a diferença”, disse.
O nível dos reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste chegou ao fim do período chuvoso menor do que o esperado pelo governo. Segunda-feira (28), o armazenamento estava em 38,16% da capacidade máxima, o menor registrado desde 2001, quando chegou a 32,18%. A expectativa inicial do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) era que o nível de água dos reservatórios desse sistema, responsável pela geração de 70% da energia consumida no país, estivesse em 43% no final de abril, índice considerado seguro para garantir o abastecimento até o fim do ano. De acordo com o Programa Mensal de Operação do ONS, a previsão para o armazenamento ao final de abril era 40,6% no início do mês. O índice foi revisto para 38,3% na última semana de abril. Para o fim de maio, a expectativa do ONS é que os reservatórios cheguem a 39,2% de sua capacidade máxima de armazenamento. O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, informou ontem (29) que os estudos técnicos feitos com base na atual situação dos reservatórios e nas condições hidrológicas previstas não indicam a necessidade de adoção de cortes de energia. “No entanto, caso ocorra um agravamento das condições hidrológicas no período de maio a novembro, diferentemente do que é atualmente esperado, o ONS poderá propor medidas adicionais às autoridades setoriais, de forma que fique garantido o fornecimento de energia elétrica para a sociedade”, disse Chipp, em nota à imprensa. Depois de 2001, ano em que foi determinado o racionamento de energia, o nível dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste no final de abril apresentou índices bem mais altos de armazenamento de água. Em 2011, por exemplo, a capacidade estava em 88%. No ano passado, o índice ficou em 62,4% no dia 29 de abril. Créditos: Agencia Brasil
Os deputados da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) que visitaram ontem (29) o Complexo Penitenciário da Papuda, para verificar a situação do ex-deputado José Dirceu, disseram que não há motivos para que o pedido de trabalho externo seja negado ao ex-ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República.
“A partir das informações que circulam, de privilégio de tratamento diferenciado, nós arguimos horas a fio [a direção do presídio] e não se comprovou que exista favorecimento a ele [Dirceu]”, disse, após a visita, a deputada Luiza Erundina (PSB-SP).
Condenado na Ação Penal 470, processo do mensalão, a sete anos e 11 meses de prisão, Dirceu, que cumpre pena em regime semiaberto, reivindica o direito de trabalhar fora da penitenciária. Por decisão judicial, a tramitação do pedido foi suspensa devido à suspeita de uso de celular dentro da prisão. Segundo a suspeita, Dirceu teria falado ao celular dentro da prisão, no dia 17 de janeiro, com James Correia, secretário da Indústria do governo da Bahia.
“Não constatamos nenhum tipo de regalia ou de privilégio. O direito ao trabalho externo, que é inerente à pena dele, está sendo negado em decorrência de supostas regalias", disse o deputado Nilmário Miranda (PT-MG), autor do pedido para avaliar as condições de cumprimento da pena de Dirceu. Segundo ele, não há regalias na comida, nas visitas, na cela, em visitas de advogados, nada que o diferencie dos outros presos, e o deputado assegura que o ex-ministro "não usou telefone".
De acordo com a comitiva - formada também pelos deputados Arnaldo Jordy (PPS-PA), Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Mara Gabrilli (PSDB-SP) - Dirceu trajava camisa, bermuda e tênis branco, está mais magro e fazendo trabalho interno na Papuda: limpando o pátio e auxiliando na biblioteca. O ex-deputado, disse que tem estudado bastante, se especializando em diversas áreas do direito, e se mostrou contrariado com a demora na apreciação do pedido para trabalhar fora.
Apesar de concordarem com o fato de que não há motivos para impedir o trabalho externo de Dirceu, os deputados divergiram sobre a atenção dada ao ex-ministro no presídio. A deputada tucana Mara Gabrilli avaliou que a cela dispensada a Dirceu é “maior e mais iluminada” que as celas dos demais presos, que também cumprem pena no regime semiaberto. Com 22 metros quadrados (m²), a cela ocupada por Dirceu era uma cantina modificada, que também dispõe de televisão, micro-ondas e chuveiro quente. Os deputados disseram que Dirceu assistia a um jogo de futebol quando recebeu a visita da comitiva.
“Que era maior que todas as outras que a gente viu, era sim. Mas não estamos pedindo para colocar ele em uma cela escura como as outras, sem água quente", disse Mara. “Tem um tratamento diferenciado com certeza. Mas eu não tenho nenhuma ferramenta para avaliar se o tamanho da cela quer dizer que ele não pode trabalhar fora”, observou.
Ainda de acordo com os deputados, outros detentos também dispõem de televisão, fogão e outros aparelhos, mas ficam alojados em celas menores, com cerca de 15 m². “Sala de 22 m² com televisão, chuveiro aquecido com condições. Gostaria que todos os presos tivessem as condições que o ministro [sic] tem na penitenciária. Não acho que isto seja uma regalia, mas precisamos tratar de forma igual os presos do sistema carcerário. Mas sei que este problema é estrutural do sistema carcerário brasileiro”, pontuou Jordy.
“Não tive esta percepção de que a cela era iluminada, era uma cela ruim como todas as outras”, rebateu Jean Willys. “Nós vimos uma cela modesta, mal conservada, cheia de infiltrações, gotejando água na porta da cela”, completou Erundina.
Segundo o deputado Nilmário Miranda, Dirceu cumpre a sua pena apartado dos outros presos e toma banho de sol sozinho. A separação foi determinada pela direção do presídio como forma de assegurar a integridade física do ex-deputado. “Há presos que não podem ficar juntos com a massa carcerária. No caso dele não é aconselhável”, disse. Jordy concordou com o colega, e ressaltou que “é um procedimento adotado para alguns presos por questões, inclusive, de segurança, e outras pessoas também passam pelo sistema diferenciado”.
Os deputados disseram que as condições oferecidas no Complexo Penitenciário da Papuda, apesar de não serem as ideiais, estão acima da média de outros presídios do país. Com capacidade para 6.900 presos, a Papuda abriga 13.900 pessoas.
Após pedido do Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou parecer a favor da concessão do benefício de trabalho externo a José Dirceu.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou ontem (29) um aumento de 30% no valor do salário mínimo para trabalhadores e pensionistas. Com a medida, que entrará em vigor no dia 1º de maio, o salário mínimo venezuelano passará para 4.251 bolívares. Ele anunciou também a mudança do nome do Ministério do Trabalho para Ministério de Proteção do Processo Social do Trabalho.
O anúncio foi feito durante reunião com representantes de setores sindicais, empresários privados e funcionários de empresas públicas, no fim da tarde, no Palácio de Miraflores, em Caracas. É o segundo aumento salarial que o governo anuncia neste ano.
O presidente também convocou uma marcha de trabalhadores para 1º de maio. “Vale mais que ouro a qualidade do emprego e a capacidade de gerar emprego estável e protegido. Mostramos que é possível fazer isso, e agora vamos todos para esta marcha de trabalhadores da classe trabalhadora”, afirmou.
Maduro contabilizou que durante o governo de Hugo Chávez e em sua gestão foram dados 25 aumentos de salário mínimo e pensões, para combater a inflação. A inflação de 2013 foi superior a 50%, e nos três primeiros meses deste ano já ultrapassa 10%.
Sobre a mudança no nome do ministério, o presidente venezuelano disse que a medida fortalece o “propósito” do governo de entrar em sintonia com a visão de trabalho socialista bolivariano.
O governo vai lançar em junho a terceira etapa do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, que beneficia famílias de baixa renda. A data foi definida na segunda-feira (28) em reunião entre a presidenta Dilma Rousseff, ministros ligados ao programa e representantes da construção civil.
“Estamos já com a certeza da existência do programa em sua terceira fase. As condições, os números e os volumes de recursos serão objetos de trabalho, tanto na área do governo quanto na área empresarial, com as contribuições dos movimentos sociais, de todos aqueles envolvidos dentro do programa”, disse o ministro das Cidades, Gilberto Occhi.
Apesar da indefinição sobre os números, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Safady Simão, adiantou que o Minha Casa, Minha Vida 3 deverá prever a construção de 3 milhões de unidades habitacionais. A segunda fase do programa, que está em vigor e tem metas até o fim de 2014, prevê 2,75 milhões de residências.
Segundo Occhi, mais de 2,4 milhões de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida 2 já foram entregues ou estão contratadas. Até o fim do ano, o governo deve entregar ou contratar cerca de 400 mil.
O anúncio da terceira etapa antes da conclusão da atual fase é importante para o planejamento das construtoras, segundo Simão, representante do setor. “O processo de construção de programa como esse não é uma coisa simples, começa na busca do terreno, na compra, na contratação, na elaboração dos projetos, dos licenciamentos, é um prazo muito longo. É importante que tenhamos esse sinal agora em junho para que os empresários possam se movimentar e, ao longo do tempo, estar formando as novas unidades”, avaliou.
Perguntado sobre o possível caráter eleitoreiro do anúncio a poucos meses da disputa presidencial de outubro, Simão disse o setor considera o Minha Casa, Minha Vida um programa de Estado, que deve ser mantido independentemente dos resultados eleitorais. “Pelo contrário, vejo até com uma obrigação do governo deixar isso implantado.”
O Minha Casa, Minha Vida financia casas e apartamentos para famílias com renda até R$ 5 mil por mês. As condições do financiamento variam de acordo com a renda familiar. O programa foi criado em 2008, quando Dilma era ministra-chefe da Casa Civil no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O número de brasileiros mortos por complicações diretamente ligadas à obesidade triplicou em um período de dez anos, segundo números publicados pelo jornal O Estado de São Paulo, que fez o levantamento baseado em informações do Datasus (Departamento de Informática do SUS). De acordo com a publicação, em 2001, 808 óbitos tiveram a doença como uma das causas. Em 2011, último dado disponível, o número passou para 2.390, crescimento de 196%.
O levantamento também mostrou um aumento considerável quando foi analisada a taxa de mortos por 1 milhão de habitantes. Em dez anos, a taxa passou de 5,4 para 11,9, de acordo com o Ministério da Saúde. Segundo especialistas o número de mortes indiretas por obesidade pode ser ainda maior, visto que o peso é fator de risco para diversos tipos de doenças, como câncer e diabetes.
O Ministério da Saúde trata o aumento de mortes como um reflexo da "epidemia de obesidade" registrada atualmente no Brasil. O último levantamento apontou que mais da metade dos adultos brasileiros tem sobrepeso e pelo menos 17% da população está obesa.
O eleitor que pretende tirar o título pela primeira vez ou pedir a transferência do documento para outro estado tem até o dia 7 de maio para fazer os pedidos à Justiça Eleitoral. O prazo também vale para pessoas com deficiência solicitarem transferência para seções adaptadas. O primeiro turno das eleições será no dia 5 de outubro.
Para resolver as pendências, basta procurar o cartório eleitoral mais próximo. Para quem vai tirar o título pela primeira vez, é preciso levar documento oficial com foto, comprovante de residência e certificado de quitação do serviço militar, no caso dos homens maiores de 18 anos.
Para transferir o domicílio eleitoral para outra cidade, o eleitor deve apresentar um documento oficial de identificação com foto, o título de eleitor e um comprovante de residência. Algumas regras também devem ser observadas, como não ter pendências com a Justiça Eleitoral, morar no endereço atual há mais de três meses, ter tirado o primeiro título ou ter feito a última transferência do documento há pelo menos um ano.
No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também é possível fazer o pré-atendimento, até o dia 2 de maio, antes de procurar os cartórios. O eleitor pode acessar a página Título Net, do TSE, ferramenta disponível para agilizar atendimento final, feito nos cartórios eleitorais. Após preencher os campos de identificação, o usuário deve comparecer ao cartório com a documentação exigida para concluir o atendimento e receber o documento.
O ex-presidente da República e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) disse ontem (28) que sua absolvição pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no último processo referente ao período em que governou o Brasil, servirá para “reescrever a história” do país.
“Essa nova absolvição possui, em especial, o mérito e a virtude de passar a limpo o país, como disse, no que tange ao meu período à frente da Presidência da República. Um período, diga-se, dos mais importantes de nossa República e do qual eu me orgulho profundamente, na medida em que consolidou o processo de redemocratização política por meio da primeira eleição direta para presidente da República, após 25 anos de governo sob um estado de exceção”, disse o ex-presidente em discurso na tribuna do Senado.
Collor reclamou para si o mérito de ter mudado os fundamentos da economia, lançando as primeiras bases para “a estabilidade que o país vive atualmente”. Para ele, agora será possível que toda uma geração de jovens conheça “a verdade” a respeito do período em que governou o país, sem estudarem com base em “livros tendenciosos por versões falseadas”.
O ex-presidente ressaltou ainda os anos em que disse ver sob “angústia e padecimento” por causa das acusações e da lentidão da Justiça em concluir os processos contra ele. E acusou o Ministério Público (MP) de ter incorrido em crime de falsidade ideológica ao alterar a transcrição de depoimentos para favorecer as acusações contra ele.
“Não por outro motivo, venho salientando o papel desenfreado e atentatório que determinado grupo de procuradores da República vêm exercendo e que só faz deslustrar a importância institucional do Ministério Público, principalmente como um dos pilares básicos do Estado democrático de direito”, disse.
Além da Procuradoria-Geral da República, Collor destinou críticas ainda à imprensa, a quem acusou de tratar com “malevolência” a divulgação de sua absolvição, e ao presidente do Supremo, ministro Joaquim Barbosa, que votou pela sua absolvição por falta de provas.
“O sr. presidente da Suprema Corte do país tem uma carência de liturgia para o exercício de seu cargo. Mais grave do que se confundir ao declarar o resultado do julgamento, chegando a dizer que não havia como proclamá-lo e até dele desdenhar com descaso e falta de postura, foi a tentativa do ministro Joaquim Barbosa em resumir, de forma desmerecedora e embaraçosa, todo o enredo da ação e do julgamento, deturpando completamente o parecer da ministra relatora [Cármem Lúcia] e reinterpretando desidiosa e deformadamente os fatos”, acusou Collor.
Collor cobrou reparações pelos prejuízos que teve ao longo dos anos em que respondeu aos processos referentes a acusações de práticas ilícitas durante os dois anos que governou o país, entre elas a de corrupção. “Depois de mais de duas décadas de expectativas e inquietações pelas injustiças a mim cometidas, cabe agora perguntar quem poderá me devolver tudo aquilo que perdi? Quem? A começar pelo meu mandato presidencial e o compromisso público que assumi; a tranquilidade perdida por anos a fio, assim como a retratação proporcional que todo ser humano merece ao ser prejulgado sem julgamento, injustiçado sem culpa, vitimado sem dolo, e responsabilizado por atos e fatos inventados e versões forjadas. Quem pagará pela difamação insana, pelo intuito desenfreado, pela humilhação provocada, pelas provações impostas ou mesmo pelas palavras intolerantemente pronunciadas, e, mais ainda, inoportunamente escritas?”, questionou o ex-presidente. Foto:EBC
O comando da marinha de guerra americana firmou contratos com as companhias General Dynamics Electric Boat e Huntington Ingalls Industries Newport News Shipbuilding para a construção de dez submarinos atômicos tipo Virginia.
O valor da transação é USD 17,6 bilhões. As empresas mencionadas irão construir novos submarinos até o ano de 2019. O contrato foi assinado nas condições de preço fixo. Os submarinos serão construídos em conformidade com o projeto modernizado Block IV. De acordo com as condições do contrato, durante os próximos cinco anos estas empresas americanas deverão construir dois submarinos por ano.Foto: bastion-karpenko.narod.ru
O governo federal oficializou, nesta segunda-feira (28), o lançamento da cartilha sobre Registro Civil de Nascimento de Povos Indígenas. A ação é uma parceria entre a Secretaria de Direitos Humanos e a Funai e tem o propósito de erradicar o chamado sub-registro civil de nascimento de povos indígenas, ou seja, o conjunto de pessoas não registradas no ano em que nasceram ou no primeiro trimestre do ano subsequente. Um número aproximado de 600 mil crianças brasileiras não tem a Certidão de Nascimento - ou 6,6% da população -, conforme dados do Censo de 2012. Segundo a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, as crianças indígenas respondem por mais da metade desta fatia. Pelas regras do IBGE, o sub-registro será considerado erradicado assim que for reduzido a uma faixa inferior a 5%. "No ano de 2002, cerca de 20% de crianças de 0 a 10 anos não tinham certidão de nascimento. Em 2012, esse total foi reduzido para 6,7%. Nos próximos anos, vamos poder comemorar e entregar ao Brasil a erradicação desta cifra, algo que não se imaginava até dez anos atrás", declarou a Ideli Salvatti em discurso na cerimônia de lançamento da cartilha. Créditos: Portal Brasil
Pelo menos 12 pessoas morreram e mais 50 ficaram feridas na sequência de um ataque de morteiro contra o bairro central de Shahgur, na capital síria.Os militantes dispararam quatro foguetes contra a cidade.Dois deles atingiram o prédio do Instituto Técnico de Damasco. Screenshot: YouTube
O número de conflitos no campo tiveram redução passando de 1.364, em 2012, para 1.266, no ano passado, segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT). De acordo com o relatório Conflitos no Campo 2013, divulgado hoje (28), a posse da terra é o motivo que leva à maior parte desses conflitos – 1.007, em 2013, 60 a menos do que no ano anterior. Em relação ao número de pessoas envolvidas, o relatório também registrou queda, de 648,5 mil para 573,1 mil. O número de assassinatos no campo registrou redução: de 36, em 2012, para 34, em 2013. As tentativas de assassinato diminuíram de 77 para 15, assim como as ameaças de morte, de 241 para 195.
Para a comissão, chama a atenção o fato de mais famílias indígenas estarem envolvidas em conflitos rurais. Das mais de 1,2 mil ocorrências, 205 estão relacionadas a índios. Os estados em que há a maior quantidade de registros de violência que envolve indígenas são a Bahia e Mato Grosso do Sul.
"Em 2013, os povos indígenas não foram simplesmente vítimas de ações violentas. Eles protagonizaram 61 ações de retomada de seus territórios, entre as 230 registradas. Fatos que desconstroem a noção de passividade dessas populações", informou o documento.
No caso de conflitos por água, houve aumento de 32%, de 79 casos para 104. Segundo a CPT, os conflitos relacionados ao abastecimento de água foram causados, de um lado, por inundações e isolamento resultado de cheias; de outro, pela estiagem que mantém os baixos níveis de reservatórios - como ocorre atualmente no estado de São Paulo. No total, foram mais de 31,1 mil famílias envolvidas em conflitos por água.
"Verifica-se que há alta incidência de conflitos por terra ou água em áreas em que há projetos do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. O modelo de desenvolvimento aplicado não preserva o direito das famílias que estão no local. Passam o trator por cima dos direitos das pessoas e das famílias que estão por lá", disse o presidente da CPT, dom Enemésio Lazaris.
Pesquisa estimulada de intenções de voto para presidente da República, feita pelo Instituto Souza Lopes, em parceria com o Sistema Correio de Comunicação, aponta a preferência de 49,1% dos paraibanos pela presidente e pré-candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT). Em segundo lugar está o senador Aécio Neves, pré-candidato a presidente pelo PSDB, com 14,3% das preferências. Em terceiro lugar, aparece o pré-candidato do PSB, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, com 12,9%.
De acordo com a pesquisa, 13,6% dos entrevistados responderam que votariam em branco ou anulariam o voto, 9,1% disseram que não sabem em quem vão votar e 1% não quis responder. O Instituto Souza Lopes ouviu 1500 eleitores na Paraíba entre os dias 21 e 24 deste mês. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o número BR-0085/2014.
O trecho das obras do Projeto de Integração do rio São Francisco entre os municípios de Mauriti (Ceará) e São José das Piranhas (Paraíba) agora também está operando 24 horas por dia. São 1.254 trabalhadores atuando na construção de canais, aquedutos e barragens do maior empreendimento hídrico do país que levará água a 12 milhões de pessoas. Outros trechos do projeto também estão operando em período integral. Entre as cidades de Brejo Santo e Sati, no Ceará, equipes trabalham dia e noite para construir seis barragens e ampliar o Açude Atalho. Em Pernambuco, entre as cidades de Salgueiro e Cabrobó, frentes de trabalho também atuam 24 horas por dia na construção de três estações de bombeamento. Na região também estão sendo construídos canais, barragens, diques, pontes, galerias, túneis e aquedutos. Nesta área estão mobilizados 3.792 operários e 931 máquinas.Por: Zé Augusto Créditos: O.A.M.P.L
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista à rede portuguesa RTP que o entristece a situação econômica da Europa, sobretudo em países como Portugal, Alemanha e Grécia. Segundo Lula, a construção da União Europeia, consolidou a reconstrução do continente que sofreu os estragos da Segunda Guerra Mundial, é um patrimônio da humanidade e da democracia mundial.
Lula esteve nos país durante as comemorações da Revolução dos Cravos, de 25 de abril de 1974. Provocado a comentar a situação portuguesa, o ex-presidente se disse cauteloso para não cometer indelicadezas diplomáticas, mas criticou as políticas de austeridade e de cortes de gastos sociais determinadas pela chamada Troika – trio formado por FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia. Afirmou que Portugal teve evidentes avanços econômicos nos últimos 40 anos, refletindo diretamente na qualidade de vida de sua população. E que essa conquistas estão ameaçadas em decorrência da irresponsabilidade do sistema financeiro internacional, que desencadeou a crise de 2008 que hoje afeta vários países.
Lula criticou ainda a falta de ousadia dos governos democraticamente eleitos. “A política foi terceirizada na Europa”, disse, referindo-se à subordinação dos chefes de Estado às decisões da Comissão Europeia. “Não adianta o presidente François Hollande terceirizar para seus representantes na Comissão Europeia as decisões, porque ele é que foi eleito para determinar os rumos políticos da França.”
O ex-presidente respondeu a perguntas sobre as manifestações recentes no Brasil, em meio às proximidades da Copa do Mundo. Defendeu que não se faz Copa do Mundo pensando em dinheiro, mas que se trata de um encontro de nações. Que os estádios são construídos com financiamentos, e que as demais obras de infraestrutura ficarão para o país, e não para a Fifa.
Comentou também que o “tempo vai se encarregar de mostrar que o mensalão teve "80% de decisão política e 20% de decisão jurídica" e que o processo foi “um massacre destinado a destruir a história do PT, e não conseguiu”.
Voltou ainda a rechaçar uma eventual candidatura à presidência e defendeu enfaticamente o governo e a reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Disse que será um, grande cabo eleitoral e garantiu que ela vencerá. “Eu não preciso de ocupar um cargo político para demonstrar que tenho importância.” Acesse aqui a entrevista completa, de 38 minutos.
Dietas exageradas na restrição de gorduras, por exemplo, podem prejudicar os olhos. De acordo com o médico oftalmologista, Francisco Porfírio, a gordura é importante para a absorção das vitaminas A, B, E e K. Se a pessoa tiver deficiência da vitamina A, ela pode ter uma cegueira e, segundo ele, essa é a principal causa de cegueira na infância. A vitamina A é encontrada em alimentos de origem animal, como gema de ovo, fígado, nos derivados do leite e em frutas amareladas e legumes alaranjados, como manga, caju, mamão, goiaba e pequi. O médico chama a atenção para o cuidado com a restrição de lipídios, que pode ser parcial e não total. Segundo Porfírio, o segredo é diminuir a quantidade e não a qualidade da alimentação. Créditos: EBC
A geografia do consumo brasileiro vai mudar neste ano. Pela primeira vez, a fatia da Região Sudeste no potencial de consumo do País ficará abaixo de 50%. Um estudo feito pela consultoria IPC Marketing mostra que São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo responderão por 49,21% de tudo o que será consumido no País este ano.
A perda de participação do Sudeste tem sido lenta, mas contínua ao longo dos anos. Em 2013, o peso da região foi de 50,53%. Há dez anos, ela representava 55,79%. A estimativa da IPC Marketing é de que o consumo atinja R$ 3,262 trilhões neste ano, acima do verificado em 2012 (R$ 3,011 trilhões).
A menor participação do Sudeste pode ser explicada pela melhora econômica das demais regiões brasileiras. A fatia do Nordeste no consumo será recorde em 2014 e vai chegar a 19,48%. Haverá ainda um forte crescimento do Norte, cuja participação também será a maior da história (6,04%). "Em 2008, o Nordeste atingiu o segundo lugar no ranking do potencial de consumo e a diferença para a Região Sul vem aumentando nos últimos anos", afirma Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing.
As economias do Norte e principalmente as do Nordeste foram impulsionadas nos dois últimos anos por dois grandes fatores: programas de transferência de renda e política de reajuste real do salário mínimo. No caso da economia nordestina, quase 20% da origem da renda familiar vem do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) - boa parte do pagamento é atrelada ao salário mínimo. O Bolsa Família representa 3%. O restante é dividido entre trabalho (71,9%) e outras fontes (5,4%), como aluguel.
"Há dez anos, não existia uma classe média, principalmente no Nordeste. Quando o governo fez chegar dinheiro no bolso da população de mais baixa renda, ele fez com que essa parte da população tivesse uma condição melhor de vida e obviamente de consumo", afirma Pazzini. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A inflação desacelerou na cidade de São Paulo na terceira quadrissemana de abril, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O indicador avançou 0,57%, contra variação de 0,63% na semana anterior. A queda foi puxada pela desaceleração nos preços dos alimentos, que passou de uma alta de 1,86% para 1,56%. O indicador também ficou abaixo da taxa de 0,76% apurada em igual período de março. As principais baixas nos grupos foram em Transporte, que avançou 0,28% ante 0,44% da pesquisa anteior, e em habitação, com variação de -0,14% ante -0,15%. Créditos; Portal Brasil
De acordo com os dados coletados, a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), foram registrados em 2012, nas 65 cidades que fazem partem das 1ª, 2ª e 12ª Gerências Regionais, 3.909 casos. Em 2013, o número chegou a 4.828 casos. Esses dados foram repassados durante uma capacitação que aconteceu esta semana para 120 profissionais responsáveis pelas fichas de notificação de violência doméstica, sexual e outras formas de violência dos hospitais, maternidades dessas três regiões de saúde.
A ficha de notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) foi instituída pelo Ministério da Saúde na década de 90 e tem o objetivo de registrar todo tipo de violência física, psíquica, sexual, financeira, moral e negligência, principalmente contra a criança e o idoso, que dá entrada nas unidades de saúde.
“Na ficha são colocados os nomes das vítimas, dados pessoais, o tipo de violência, informações sobre o agressor, como nome, parentesco com a vítima e se estava usando algum tipo de droga, além de outras informações acerca do caso. Ou seja, um dos objetivos é saber o tipo de violência que mais ocorre e o perfil dos agressores”, explicou a gerente dos Sistemas de Informações da SES, Ângela Pontes, que será uma das palestrantes.
O segundo tema da capacitação será “Duplicidades, inconsistências, alterações e exclusão detectadas no banco de dados”, apresentado pela técnica na área de violência da SES, Carla Jaciara. Ela explicou que algumas fichas estão sendo preenchidas de forma inconsistente, com dados errados e também deixando campos obrigatórios sem preencher, além da duplicidade das informações. “O que está ocorrendo muito é que na mesma unidade de saúde a ficha, sobre o mesmo caso, acaba sendo preenchida por dois profissionais diferentes que não se comunicam. Ou seja, segue para o Ministério a mesma informação duas vezes. Daí a importância dessa capacitação”, disse.
A chefe do Núcleo de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, Gerlane Carvalho, explicou que o maior objetivo da capacitação é orientar os municípios quanto a necessidade da notificação compulsória de violência do Sinan, melhorando a qualidade dos dados informados, colaborando para o investimento das políticas públicas de saúde, em nível federal, para a redução da violência. Gerlane lembrou que também será abordada a questão da humanização. “A gente não quer somente dados. Mas também um atendimento humanizado, onde a vítima se sinta bem acolhida e segura”, falou. Redação\Secom. Foto: Laconexionusa.com
Francisco, João Paulo II e João XXIII, juntos num cartaz em Roma Foto ROMEO RANOCO/REUTERS
Os papas João XXIII e João Paulo II foram proclamados santos hoje, perante uma Praça de São Pedro repleta de fiéis. As 800 mil pessoas que se encontram no Vaticano – de acordo com os cálculos da polícia – estiveram em absoluto silêncio depois do momento da comunhão.
A cerimónia da canonização foi conduzida pelo papa Francisco e pelo papa emérito Bento XVI. O atual líder da Igreja Católica lembrou João Paulo II como o papa da família e como o cumpridor dos desígnios do Concílio Vaticano II, que tinha sido convocado por João XXIII. Por Rosário Lira,
Os países mais ricos do mundo se recusam teimosamente a ajudar os países cuja população está à beira da morte devido à fome. Números recentes da ONU relativos ao subfinanciamento da ajuda humanitária urgente mostram que os países doadores evitam contribuir até mesmo para a assistência de emergência pedida pela ONU.
Exemplos recentes. No início de março, as agências humanitárias da ONU suplicaram “doadores” a fazer urgentemente contribuições para fundos de ajuda à República Centro-Africana (RCA) e ao Sudão do Sul. Foi advertido que a escala do desastre nesses países está crescendo constantemente. No entanto, esses apelos não impressionaram os doadores. Dos 552 milhões de dólares para a RCA foi obtido menos de um sexto, e de 1,27 bilhão para o Sudão do Sul conseguiram cerca de um quinto.
E já em abril o Sudão do Sul não recebeu para necessidades urgentes 887 milhões de dólares, ou cerca de 70 por cento do plano para o primeiro semestre. Várias organizações da ONU foram forçadas a declarar que, com tão baixos níveis de financiamento, elas não conseguirão lidar com a crise humanitária no Sudão do Sul. O coordenador humanitário da ONU para o Sudão do Sul, Toby Lanzer, clarificou a situação em entrevista à Rádio Tamazuj sudanesa: “Se o financiamento dos doadores não for disponibilizado agora, seremos incapazes de satisfazer as necessidades mais básicas para manter as pessoas vivas e prevenir um declínio catastrófico na segurança alimentar de milhões de pessoas em risco já este ano.”
E as coisas não estão melhor nos países onde recentemente foram realizadas ou estão ainda em curso dispendiosas operações especiais envolvendo contingentes militares de países ricos. Eis um relatório do Fundo Central de Resposta a Emergências das Nações Unidas (CERF na sigla inglesa de Central Emergency Response Fund). O Mali, onde no ano passado a França combateu, recebeu menos de 50% dos fundos solicitados, e excluindo os produtos alimentares foram só 42%. Exatamente o mesmo percentual dos prometidos 700 milhões de dólares chegou ao Iêmen. Aqui, com a ajuda dos Estados Unidos, em 19 de abril foram mortos... 63 militantes da Al-Qaeda, mas quantos milhares de cidadãos deste país a fome e o desespero levarão às fileiras de extremistas?
Estranhamente, o aliado a partir de cujo território estão sendo destruídos terroristas no Iêmen, na Somália e em outros países vizinhos do Corno da África, tão pouco recebe dinheiro. A maior parte do PIB do Djibuti, localizado neste ponto estratégico, provém dos pagamentos pela locação de terrenos para as bases militares dos Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Espanha e até mesmo do Japão. Isso não é suficiente, e a ONU pede para Djibuti dinheiro e comida. E este ano, segundo dados do CERF, não incluindo alimentos, o país recebeu... 14% dos fundos prometidos.
Se eles tratam assim os aliados, o que espera os inimigos? Em 23 de abril mais uma notícia veio de Genebra. Dirigentes de cinco agências humanitárias da ONU anunciaram que dos 6,5 bilhões de dólares solicitados ainda no final do ano passado para ajuda humanitária urgente à Síria foram recebidos apenas 1,2 bilhões.
Está aumentando o fluxo de refugiados da Síria para os países vizinhos – Egito, Iraque e Turquia. O Egito, onde no ano passado se encontravam 130 mil refugiados sírios, recebeu menos de metade dos 66 milhões de dólares prometidos para sustentá-los. O Iraque, com 205 mil refugiados existentes e 400 mil projetados este ano, recebeu 150 milhões de dólares em vez de 311 milhões. A Turquia, com meio milhão de refugiados, recebeu 137 dos 372 milhões de dólares prometidos e foi forçada a alocar para ajuda aos refugiados mais de 1 bilhão de dólares em recursos próprios. E este ano esperam lá um milhão de refugiados.
Se não há dinheiro para ajudar, valerá a pena agravar a situação na Síria? Na luta contra o regime, alguns países estão dispostos a multiplicar o sofrimento de pessoas inocentes. Assim, recentemente os EUA retornaram ao plano proposto ainda no ano passado pelo general David Petraeus. Ele sugere fornecer à oposição síria armas modernas e fechar o céu sobre o país para a aviação do Exército do governo. É evidente que o único resultado será o prolongamento do conflito, o aumento do número de refugiados, a expansão da catástrofe humanitária, bem como a preservação das posições de negócios que lucram tanto com os próprios conflitos como com a mitigação das consequências. Talvez essa seja a essência dos problemas das “guerras infinitas” e do desamparo humanitário? Por Vadim FersovichFoto: East News/Evelyn Hockstein/CARE/Polaris
O cientista Kevin Luhman, da Universidade Estadual da Pensilvânia, descobriu, com a ajuda do satélite Wise, da Nasa, um corpo celeste que não vira em torno de astro nenhum. O cientista o qualifica como uma “anã marrom”, classe que reúne estrelas que não conseguiram obter massa suficiente para iniciar a fusão de hidrogênio, condição necessária para se “acenderem”.
Porém, mesmo assim, a massa do objeto é muito mais pequena do que é necessário para ser “estrela não acabada”. O corpo celeste, que recebeu o nome WISE Jo85510.83, tem até 10 vezes a massa do Júpiter, e para ser estrela, precisaria pelo menos de 13 vezes a massa do maior planeta do Sistema Solar. A mídia já batizou o achado de “planeta órfão”. Em termos de astronomia, este achado é importante, já que considerava-se que todo planeta precisa de uma estrela. Agora, pode ser estabelecido novo tipo de planeta que aspira a ser estrela mas não consegue.
Levantamentos feitos por vários Centros Dermatológicos dos Estados Unidos mostraram estatísticas variáveis indicando que de 40% a 70% das pessoas que procuravam os serviços de dermatologia teriam também associado algum tipo de distúrbio psicológico e problemas de ordem emocional. Esses pacientes reclamam de coceiras aparentemente sem causa, lesões na pele, insensibilidade cutânea entre outros. Sintomas que podem estar muito além dos problemas de pele, podendo ser sinal de sérios distúrbios psíquicos. Podemos citar como exemplo a dermatite factícia ou artefata, que pode ser os primeiro sintoma de uma depressão severa ou ainda indicar que o paciente está sob alto nível de estresse ou ansiedade. Confira, a seguir, algumas doenças que se relacionam com problemas psicológicos, quando a emoção está à flor da pele: Créditos: WSCOM
Cientistas espanhóis, que fazem pesquisas sobre o Alzheimer com ratos de laboratórios, descobriram uma maneira de fazer os animais recuperarem a memória perdida no início da doença. As informações são do jornal El País. Segundo a publicação, o cientista Carlos Saura e seus colegas do Instituto de Neurociências da Universidade Autônoma de Barcelona têm feito uma pesquisa com ratos modificados geneticamente para possuirem em seus cérebros elevados níveis da proteína beta-amiloide, presente em pacientes que possuem a doença. Com o tratamento, os pesquisadores conseguiram reverter a perda de memória causada pela presença de tal proteína. Nos ratos, o procedimento se dá por meio de uma injeção química em uma parte específica do cérebro. Para os humanos, os cientistas trabalham em uma solução oral. Foto: Shutterstock Créditos: Portal Terra
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e quatro líderes aliados europeus concordaram que a Rússia fracassou em cumprir os termos do acordo de paz sobre a Ucrânia feito em Genebra e vão coordenar uma resposta para "impor custos" à Rússia, informou a Casa Branca. "O presidente afirmou que os Estados Unidos estão preparados para impor sanções específicas para responder às últimas ações da Rússia", disse a Casa Branca em comunicado após a teleconferência de Obama com o presidente da França, François Hollande, a chanceler alemã, Angela Merkel, o premiê italiano, Matteo Renzi, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron
Pelo acordo firmado na semana passada em Genebra pela Rússia, Ucrânia, UE e EUA, os grupos armados ilegais deveriam se desarmar e desocupar prédios públicos no leste ucraniano.
"Os líderes concordaram em trabalhar juntos, e por meio do G7 e da União Europeia, para coordenar passos adicionais para impor custos à Rússia. Os líderes reforçaram que a Rússia ainda pode escolher uma resolução pacífica para a crise, incluindo a implementação do acordo de Genebra", disse a Casa Branca.