De acordo com Fernando Meirelles, coordenador do estudo, o destaque dessa edição são os tablets. “Em três, quatro anos, ele já representa 13% do total de computadores em uso”, avaliou. Ele aponta que alguns elementos explicam essa explosão na procura pelo equipamento. Uma delas é o fato de ele ter se tornado um objeto de desejo, especialmente entre os mais jovens. Meirelles citou ainda a chamada MP do Bem, medida provisória que reduziu impostos para empresas de exportadoras e outros setores da economia, e o excesso de oferta.
A estimativa da FGV é que as vendas do mercado de computadores continuem a crescer em 2014, com taxa de 10%. O percentual, no entanto, será menor do que o registrado no ano passado, quando houve crescimento de 19%. “Para uma situação econômica ainda nebulosa, pois não sabemos como 2014 vai caminhar, 10% em cima de um número que cresceu quase 20% é um percentual bastante grande”, avaliou. O destaque deve ficar, novamente, por conta dos tablets. Em maio deste ano, eles devem responder por 40% das vendas, segundo a fundação.
Em relação às empresas, a pesquisa aponta que elas investem 7,5% da receita em TI. Nos últimos 14 anos, esse percentual dobrou. Por usuário, são investidos anualmente, em média, R$ 26,5 mil. No caso dos bancos, esse valor sobe para R$ 57,1 mil. O uso mais comum de softwares nas empresas pesquisadas é com correio eletrônico, navegador de internet e planilha, nesta ordem, correspondendo a 57%.
Os sistemas operacionais da Microsoft continua dominando as estações de trabalho nas empresas, com mais de 90% do uso. O Windows corresponde a 70% dos servidores corporativos e o Linux, sistema operacional de uso livre, está presente em 18%. As impressoras são divididas, em média, por nove máquinas e apenas 24% delas são coloridas.
Créditos: Agencia Brasil
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