domingo, 26 de julho de 2015

Quimioterapia prejudica pacientes com câncer terminal

Utilizar quimioterapia em pessoas com câncer terminal pode causar mais mal do que bem – é o que aponta um estudo publicado nesta quinta-feira pelo “Journal of the American Medical Association (JAMA)”. O estudo se baseia em um grupo de mais de 300 pacientes com câncer metastático, ou seja, os que têm tumores disseminados para outros órgãos a partir do lugar de aparição original.
Cerca da metade dos pacientes receberam quimioterapia, que consiste usar potentes produtos químicos no corpo para destruir as células cancerígenas e reduzir os tumores. Os efeitos colaterais incluem fraqueza, náuseas, fatiga e queda de cabelo. A maioria dos pacientes era de homens por volta dos 60 anos. Tinham apenas quatro meses de perspectiva de vida. O objetivo do estudo era examinar como a quimioterapia afeta a qualidade de vida quando os pacientes se encontram perto do final de sua vida, particularmente em relação a sua capacidade de locomoção, realização de atividades e necessidades básicas.
Baseados nas avaliações das pessoas encarregadas de cuidar dos pacientes, que refletiram sobre o sofrimento físico e psíquico em sua última semana de vida, os pesquisadores notaram que a químio não melhorou a qualidade de vida dos pacientes que já tinham uma mobilidade limitada. E os que ainda eram capazes de realizar funções básicas, a quimioterapia fez com que piorasse sua qualidade de vida.
“A quimioterapia não apenas não beneficiou os pacientes com suas capacidades diminuídas, como também pareceu mais prejudicial para os pacientes com bom estado funcional”, afirma o estudo dirigido por Holly Prigerson, do Weill Cornell Medical College e do Hospital Presbiteriano de Nova York. O estudo sugere que “as diretrizes do uso da quimioterapia em pacientes com câncer terminal devem ser revistas para reconhecer os danos potenciais do uso da quimioterapia em pacientes com doença metastática progressiva”.
Em um editorial que acompanha o trabalho, os doutores Carlos Blanke e Erik Fromme, da Oregon Health and Science University, argumentam que a mudança de pautas para o uso da quimioterapia em todos os casos não é a solução correta. Mas incentivam que os médicos devem desaconselhar a utilização da quimioterapia para os pacientes com câncer avançado em seus últimos meses de vida. “Equiparar o tratamento com esperança é inadequado. Inclusive, quando os oncologista comunicam com clareza o diagnóstico e são honestos sobre as limitações do tratamento, muitos pacientes sentem uma enorme pressão para continuar com esse tratamento”, destaca o editorial.
Créditos: Focando a Notícia

Revista VEJA contra Lula é desmentida

Antes de chegar às bancas, a OAS desmentiu a versão da Veja

A edição Veja deste fim de semana realizou mais uma acusação contra o ex-presidente Lula. Desta vez, a revista afirma que chegou "a vez dele", a respeito de uma suposta delação premiada de José Adelmário Pinheiro, executivo da OAS, que foi preso na Operação Lava Jato.

No entanto, antes mesmo de chegar às bancas e à casa dos assinantes, a reportagem foi desmentida pela OAS. “Sobre a reportagem da Veja deste final de semana, José Adelmário Pinheiro e seus defensores têm a dizer, respeitosamente, que ela não corresponde à verdade. Não há nenhuma conversa com o MPF sobre delação premiada, tampouco intenção nesse sentido”, disse, em nota, a empresa.
Internamente, a reportagem falava em "segredos devastadores" contra o ex-presidente Lula: (1) a lista dos políticos que receberam propina, (2) os negócios milionários do filho de Lula, (3) despesas pessoais do ex-presidente foram pagas pelas empreiteiras e (4) Lula sabia do esquema de corrupção na Petrobras.
A reportagem de Robson Bonin também aponta Lula como o político "operado" pelo "operador" Léo Pinheiro, como José Adelmário Pinheiro é chamado. Sem a delação, negada na noite de sexta-feira pela OAS, no entanto, a reportagem não se sustenta.
WSCOM Online com Brasil 247
Créditos: WSCOM

sábado, 25 de julho de 2015

Esquerda no Brasil está sendo perseguida como os judeus pelos nazistas, diz Lula

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (24) que a esquerda brasileira está sendo perseguida como os judeus foram perseguidos pelos nazistas e os cristãos pelos romanos, e criticou setores do país que, segundo ele, não aceitaram a vitória nas urnas da presidenta da República, Dilma Rousseff.

“Quero dizer para vocês que estou cansado de mentiras e safadezas, estou cansado de agressões à primeira mulher que hoje governa esse país. Estou cansado com o tipo de perseguição e criminalização que tentam fazer à esquerda desse país. Parece os nazistas criminalizando o povo judeu e romanos criminalizando os cristãos”, disse, em discurso na posse da diretoria do Sindicato dos Bancários do ABC, em Santo André.

“Nunca tinha visto na vida pessoas que se diziam democráticas e não aceitaram uma eleição que elegeu uma mulher presidente da República”, acrescentou. O ex-presidente lembrou de realizações de seus governos, como o ingresso de milhares de estudantes no ensino superior e a ascensão econômica de milhões de pessoas.

“Eles não suportam que um metalúrgico quase analfabeto tenha colocado mais gente na faculdade do que eles, não suportam que a gente não deixou privatizar o Banco do Brasil e comprou a Nossa Caixa e o Banco Votorantim”, disse Lula. “Eu, sinceramente ando de saco cheio. Profundamente irritado. Pobre ir de avião começa a incomodar; fazer faculdade começa incomodar; tudo que é conquista social incomoda uma elite perversa”, acrescentou o ex-presidente.

Lula disse ainda estar otimista com o futuro do país e compreender a apreensão de parte da população com o desemprego e com a inflação, mas ressaltou que o cenário já esteve pior. “A inflação está 9%, com perspectiva de cair. Quando eu peguei esse país, a inflação estava a 12%, o desemprego a 12 %”, declarou ele. 
“Não é porque a criança está com febre que vamos enterrá-la”, concluiu Lula.
Créditos: Agencia Brasil

Caixa libera R$ 4 bilhões para financiamento imobiliário com recursos do FGTS

Os mutuários que contribuem para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) terão uma opção a mais para o financiamento da casa própria. A Caixa Econômica Federal liberou R$ 4 bilhões para a linha de crédito imobiliário pró-cotista, criada pelo Conselho Curador do FGTS em maio. 

A linha financia até 85% de imóveis que custam até R$ 400 mil com prazo máximo de 360 meses (30 anos). As taxas efetivas de juros variam de 7,85% a 8,85% ao ano, dependendo do grau de relacionamento do cliente com a Caixa. Quem é correntista ou tem conta-salário no banco é beneficiado com taxas menores.

De acordo com a Caixa, em 2015, foram destinados R$ 1,35 bilhão a clientes que procuraram a linha pró-cotista. Para ter direito a essa modalidade de crédito, o mutuário não pode ser proprietário de imóvel no município onde reside ou trabalha, nem nos municípios vizinhos ou integrantes da mesma região metropolitana.

O cliente precisa ainda ter contribuído para o FGTS por pelo menos 36 meses, consecutivos ou não. Caso o cliente não tenha contrato de trabalho ativo, deve ter saldo em conta vinculada do FGTS correspondente a, no mínimo, 10% do valor do imóvel. 

A Caixa é o segundo banco oficial a reforçar o orçamento das linhas pró-cotista nos últimos dias. Já na quinta-feira (23), o Banco do Brasil liberou R$ 1 bilhão para a modalidade de crédito. O banco financiará até 90% do valor dos imóveis, também na faixa de até R$ 400 mil, com juros de 9% ao ano.
Créditos: Agencia Brasil


Agricultura familiar produz 70% dos alimentos consumidos por brasileiro

A família da agricultora familiar da ex-diarista Lindaci Maria dos Santos, que hoje produz dezenas de alimentos orgânicos
Principal responsável pela comida que chega às mesas das famílias brasileiras, a agricultura familiar responde por cerca de 70% dos alimentos consumidos em todo o País. O Dia Internacional da Agricultura Familiar é comemorado neste 25 de julho com a consolidação dos avanços promovidos pelas políticas públicas integradas de fortalecimento do setor, intensificadas na última década.

O pequeno agricultor ocupa hoje papel decisivo na cadeia produtiva que abastece o mercado brasileiro: mandioca (87%), feijão (70%), carne suína (59%), leite (58%), carne de aves (50%) e milho (46%) são alguns grupos de alimentos com forte presença da agricultura familiar na produção.

Com melhores condições de crédito e a ampliação de mercado por meio de programas como o de aquisição de alimentos, a agricultura familiar segue estruturada e com investimentos crescentes. Anunciado pela presidenta Dilma Rousseff em junho, o Plano Safra 2015/2016 da agricultura familiar terá investimento recorde de R$ 28,9 bilhões pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os recursos representam um aumento de 20% em relação à safra anterior. Na safra 2002/2003, o crédito disponível foi da ordem de R$ 2,3 bilhões.

Na safra 2015/2016, o governo manteve baixas as taxas de juros, que variam entre 2% e 5,5%. Para a região do Semiárido, os juros ficaram ainda menores, entre 2% e 4,5%. O plano prevê ainda que a Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) irá atender a 230 mil novas famílias de agricultores familiares, com foco na produção de base agroecológica.

“[O Plano Safra 2015/2016] demonstra o compromisso da presidenta Dilma com aqueles que mais precisam e que mais trabalham para produzir o alimento das famílias brasileiras”, ressaltou o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra. 

O fortalecimento da agricultura familiar, aliado à execução de  programas de inclusão social, como o Bolsa Família e o Pronatec Rural, contribuiu, por exemplo, para que o Brasil fosse retirado do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). 

Recentemente, a agência da ONU apresentou um relatório na qual afirma que o Brasil pode se tornar o principal exportador de alimentos do mundo na próxima década. O documento destaca o papel fundamental da agricultura familiar na produção de alimentos e elogia as políticas públicas do governo federal para o setor.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Pílula do dia seguinte antiaids começa a ser distribuída no SUS

A profilaxia pós-exposição, como o tratamento é chamado, é indicado para todos que tiveram risco de contato com o vírus causador da aids. Isso pode acontecer tanto num acidente ocupacional, como médicos ou enfermeiros que tiveram contato com sangue de paciente, quanto com vítimas de violência sexual ou pessoas que tiveram relação sexual desprotegida.

Para que o tratamento funcione é preciso fazê-lo durante 28 dias, tem de ter início no máximo até 72 horas após a exposição ao vírus. O ideal é que o ele seja iniciado nas primeiras duas horas após a exposição. De acordo com o Ministério da Saúde, a ideia é que o acesso à terapia da doença fique mais fácil. Com isso, serviços que prestam atendimentos a vítimas de violência, por exemplo, alegavam que só poderiam fornecer remédios às mulheres ali atendidas.O Ministério da Saúde não tem estimativa de qual será o impacto da mudança.

A pasta vai lançar um aplicativo em dezembro com orientações sobre os postos mais próximos de distribuição. Além de centros de serviços especializados em DST-Aids, em algumas cidades antirretrovirais são fornecidos também em unidades de emergência.

A terapia começou a ser ofertada no Sistema Único de Saúde nos anos 90, inicialmente para profissionais de saúde que tiveram contato com materiais contaminados ou sob risco de contaminação. Em 1998, a terapia foi estendida para vítimas de violência sexual e, em 2011, passou a ser ofertada também a todos os que tiveram uma relação sexual desprotegida.
Créditos: IBabia

Dilma propõe aos Estados 'pacto de governabilidade'

A presidente Dilma Rousseff prepara uma reação ao clima de disputa política no Congresso em reunião prevista para a próxima quinta-feira, que deve contar com a presença dos 27 governadores.

Dilma quer selar “um pacto de governabilidade” e pedir ajuda dos governadores para mobilizar suas bancadas de deputados e senadores a aprovar a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Com exclusividade ao Tocantins 247, o governador Marcelo Miranda disse recentemente que o Brasil passa por um "clima de terror" e defendeu a governabilidade. "Estou solidário à Presidente Dilma, porque o país e os estados, e consequentemente os municípios, estão sendo penalizados com o clima de terror que está sendo instalado no Brasil", afirmou. "Um problema que afeta todos nós, que compromete a governabilidade nacional. Precisamos preservar o desejo das urnas, o espírito democrático pelo qual lutamos tanto", disse Marcelo Miranda.

Outro aliado do governo, Luiz Pezão, do Rio de Janeiro (PMDB), confirmou o encontro ao Valor e disse que a crise põe divergências políticas de lado. Segundo ele, a impopularidade não afeta apenas a presidente, mas todos os governadores e que o maior desafio é conter o desemprego.

Nos últimos dias, governadores do Nordeste reforçaram em carta defesa de Dilma. Raimundo Colombo (PSD), de Santa Catarina, também fez duras críticas ao comportamento da Câmara e do Senado: "o que o Congresso brasileiro está fazendo com a sociedade é um estupro". Segundo ele, o Parlamento age com "insensibilidade" ao aprovar leis "para piorar mais o cenário” (leia mais).
Créditos: B