Na primeira reunião de 2018, representantes de centrais sindicais retomaram a discussão sobre as ações para barrar a proposta do governo de "reforma" da Previdência Social, que deverá ser retomada em fevereiro. As entidades devem participar de ato público, em Brasília, no dia 1º do mês que vem contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287 e pela valorização da magistratura, convocada por entidades do Judiciário. No dia seguinte, sindicalistas irão se reunir com os presidentes da Câmara e do Senado, além de líderes partidários.
As centrais pretendem ainda organizar uma campanha de mobilização, além de denunciar a campanha publicitária oficial. "É vergonhosa a forma como o governo tenta manipular a população em torno da viabilidade dessa reforma", afirmam. Segundo o presidente da CTB, Adilson Araújo, a reunião visou a "afinar nossas agendas para orientar nossas bases para a ameaça de votação da proposta que reforma a Previdência Social e acaba com a nosso direito à aposentadoria". O encontro foi realizado na sede da central, na zona oeste da capital paulista.
"Renovamos nossa orientação para as nossas bases. Resistir a todo custo deve ser o tom das lutas em 2018. Resistir e intensificar a pressão nas ruas, nas redes e no Congresso Nacional neste início de 2018 é fundamental", acrescentou Adilson. "Essa reforma abre caminho para a privatização do sistema previdenciário, o que contempla interesses alheios aos do nosso povo e atende sobretudo aos interesses dos sistema financeiro", afirmou o secretário-geral da CSB, Alvaro Egea. No final do ano, as centrais se declararam em "estado de greve permanente" contra as mudanças na Previdência.Com informações da CTB
Créditos: Rede Brasil Atual
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