O texto apresentado no Congresso na quarta-feira, dia 20, que é ainda mais duro do que a Reforma de Temer, prevê uma idade mínima de 65 anos para homens, 62 para mulheres, e uma contribuição de 40 anos para receber 100% do valor. Mas a reforma com a qual Bolsonaro faz uma demagogia absurda dizendo que é "necessário para conter a crise", na verdade tem custado altos valores que o governo não parece receoso em gastar.
Bolsonaro está vendo as dificuldades que terá para aprovar a Reforma da Previdência, o ataque mais central de seu governo contra trabalhadores, que em 2017 levou o povo às ruas em Brasilia e fez Temer recuar. Para garantir que dessa vez seja aprovado, ele que cavar espaço oferecendo “benefícios” para os parlamentares votarem a favor da proposta. Para isso o governo está disposto dar repasses individuais de R$ 5 milhões para os parlamentares novatos e aumentar sua base no congresso, resultando em um gasto total de R$ 1,4 bilhão.
Esse absurdo escancara que o governo e os capitalistas estão dispostos a tudo para fazer com que os trabalhadores paguem pela crise, enquanto rifam nossas vidas, precarizam as condições de trabalho e fazem com que trabalhemos até morrer.
Créditos: Esquerda Diário
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