A escravidão no Brasil foi um dos períodos mais terríveis da história do país. Foi marcada principalmente pela exploração da mão de obra de negros trazidos da África e transformados em escravos no Brasil pelos europeus colonizadores do país. Muitos indígenas também foram vítimas desse processo.
A escravidão só foi oficialmente abolida no Brasil com a assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, pela princesa Isabel, então regente do Império em nome de seu pai, o imperador Dom Pedro II. No entanto, o trabalho forçado e o tráfico de pessoas permanecem existindo no país, constituindo a chamada escravidão moderna. O Brasil foi, inclusive, o primeiro país da América a ser condenado em uma corte internacional por este crime contra a humanidade, em 2016.
De acordo com o Global Slavery Index 2018, 369 mil brasileiros foram vítimas da escravidão moderna em 2016, o que significa que quase dois em cada 1.000 brasileiros (1,79) se encontravam em condições de trabalho forçado ou casamento forçado naquele ano.
O estudo também analisa o grau de vulnerabilidade à escravidão moderna em 167 países, e o Brasil possui uma vulnerabilidade de 36.38 em uma escala de 0 a 100. Para chegar a esse número, o estudo analisou a qualidade de resposta do governo ao tema, renda per capita da população, inclusão financeira, índices de violência, instabilidade política, número de refugiados no país, entre outras questões.
No ranking das Américas, os 5 países com maiores níveis de escravidão são: Venezuela, Haiti, República Dominicana, Cuba e Honduras. E os países com governo mais ativo no combate à escravidão são: Estados Unidos, Argentina, Chile, Canadá e Jamaica.
Segundo a análise mundial realizada pelo Global Slavery Index, em todo o mundo, 40 milhões de pessoas estavam em situação de escravidão moderna em 2016, sendo 71% mulheres e 29% homens. A dor da escravidão continua afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Foto: OTS.
Créditos: Observatório do Terceiro Setor
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