Presidente da Bolívia também anunciou que irá apresentar queixa para que os EUA e Obama sejam julgados por delitos contra a humanidade.
O chanceler venezuelano, Elías Jaua, denunciou ontem (19) que os Estados Unidos negaram permissão para que o avião do presidente Nicolás Maduro sobrevoasse o território de Porto Rico neste final de semana. O destino do trajeto é a China, país que recebe o chefe de Estado da Venezuela para uma visita oficial.
“Denunciamos isso como mais uma agressão do imperialismo contra o governo da República Bolivariana [da Venezuela]. Ninguém pode negar o sobrevoo a um avião que transporta um presidente da República em uma viagem de Estado internacional”, afirmou Jaua, completando que não há argumentos válidos para a proibição.
Segundo Jaua, o episódio representa “uma nova agressão, uma nova provocação do imperialismo norte-americano” contra o governo venezuelano, que espera o esclarecimento do caso para definir medidas a serem tomadas.
Pouco depois da denúncia, o presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que pedirá aos governos da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), da América Latina e de outros continentes para que não participem da Assembleia Geral da ONU, que será realizada em Nova York entre 23 e 27 de setembro.
Ele também anunciou que irá apresentar uma queixa em instâncias internacionais para que os EUA e o presidente Barack Obama sejam julgados por delitos contra a humanidade. “Se é com o Maduro é com todos, que o governo dos EUA saiba. Se se mete com o Maduro, se mete com todos os povos da América Latina”, disse o chefe de Estado boliviano em coletiva de imprensa de uma base aérea de Santa Cruz, afirmando que há quatro anos pediu a retirada da sede da ONU dos EUA. “Nós, presidentes anti-capitalistas e anti-imperialistas, não sentimos segurança em território norte-americano", afirmou.
Morales também anunciou que pedirá a convocação de uma reunião de emergência dos presidentes da Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos e do Caribe) para considerar a retirada imediata dos embaixadores dos países do bloco de Washington. “O que o governo dos EUA faz demonstra novamente uma soberba diante do povo latino-americano e o Caribe e aos povos de todo o mundo”, argumentou.
Ele também anunciou que irá apresentar uma queixa em instâncias internacionais para que os EUA e o presidente Barack Obama sejam julgados por delitos contra a humanidade. “Se é com o Maduro é com todos, que o governo dos EUA saiba. Se se mete com o Maduro, se mete com todos os povos da América Latina”, disse o chefe de Estado boliviano em coletiva de imprensa de uma base aérea de Santa Cruz, afirmando que há quatro anos pediu a retirada da sede da ONU dos EUA. “Nós, presidentes anti-capitalistas e anti-imperialistas, não sentimos segurança em território norte-americano", afirmou.
Morales também anunciou que pedirá a convocação de uma reunião de emergência dos presidentes da Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos e do Caribe) para considerar a retirada imediata dos embaixadores dos países do bloco de Washington. “O que o governo dos EUA faz demonstra novamente uma soberba diante do povo latino-americano e o Caribe e aos povos de todo o mundo”, argumentou.
“Não se pode permitir que os EUA sigam com políticas de amedrontamento e proibição de voos presidenciais”, continuou ele. O próprio Morales foi vítima de proibições de sobrevoo no espaço aéreo de países europeus, no início de julho, devido a suspeitas de que Edward Snowden, ex-técnico da CIA e da Agência de Segurança Nacional (NSA) buscado pelos EUA por revelar documentos secretos, estaria na aeronave.
Segundo o presidente boliviano, ao impedir a passagem do avião de Maduro por Porto Rico, rota de sua viagem à China, Washington viola quatro convenções internacionais: a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Pacto de Direitos Civis e Políticos, a Convenção sobre Missões Especiais ou Diplomáticas e a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.
“Vamos preparar um processo internacional para que [o presidente dos EUA, Barack] Obama e seu governo sejam julgados por delitos contra a humanidade. Será o melhor instrumento para defender o direito dos Estados”, anunciou, expressando que segundo a Convenção de Viena, nenhum país pode proibir a passagem de um avião oficial.
Segundo o presidente boliviano, ao impedir a passagem do avião de Maduro por Porto Rico, rota de sua viagem à China, Washington viola quatro convenções internacionais: a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Pacto de Direitos Civis e Políticos, a Convenção sobre Missões Especiais ou Diplomáticas e a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.
“Vamos preparar um processo internacional para que [o presidente dos EUA, Barack] Obama e seu governo sejam julgados por delitos contra a humanidade. Será o melhor instrumento para defender o direito dos Estados”, anunciou, expressando que segundo a Convenção de Viena, nenhum país pode proibir a passagem de um avião oficial.
Foto:MIGUEL GUTIÉRREZ/EFE
Créditos: Rede Brasil Atual
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