Em março de 2016, os preços da indústria geral caíram, em média, 1,21% quando comparados ao mês anterior. O resultado de março é o menor da série iniciada em janeiro de 2014. O acumulado no ano foi de queda de 1,17%, contra alta de 0,04% em fevereiro. O acumulado em 12 meses foi de alta de 5,25%, ante 8,52%, em fevereiro. Entre as 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, oito apresentaram variações positivas de preços, contra dez do mês anterior, o que permitiu, no geral, a redução dos preços da indústria.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange informações por grandes categorias econômicas, ou seja, bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis e semiduráveis e não duráveis).
As quatro maiores variações se deram entre indústrias extrativas (6,56%), outros equipamentos de transporte (-4,86%), fumo (-4,86%) e outros produtos químicos (-4,11%). As maiores influências para a redução do IPP em março vieram de outros produtos químicos (-0,43 ponto porcentual), alimentos (-0,34 p.p.), papel e celulose (-0,15 p.p.) e indústrias extrativas (0,15 p.p.).
A variação média dos produtos que compõem a atividade de alimentos foi de -1,68%, primeiro resultado negativo desde maio de 2015 (-0,63%) e segundo maior resultado negativo da série (o primeiro foi o de fevereiro de 2013, -2,58%). Com essa variação, o acumulado recuou de 1,95%, em fevereiro, para 0,24%, em março.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
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