A guerra civil na Síria dura mais de dois anos e meio e deixou mais de dois milhões de refugiados, segundo a ONU. O número de mortos no conflito passa de 100 mil.
Inspetores da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) e da ONU chegaram à Síria no início do mês para supervisionar a implementação da resolução 2118 do Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas, que ordena a destruição do arsenal e das instalações de produção de armas químicas da Síria até meados do ano que vem. A Síria assinou a Convenção de Armas Químicas, que proíbe o uso do armamento, depois de uma ameaça de intervenção internacional. Os EUA e outros países ocidentais, como França, discutiram a possível ação militar após o uso de armas químicas em um ataque em Ghouta, subúrbio de Damasco. EUA, França e Grã-Bretanha concluíram que o governo de Assad foi o autor do massacre de 21 de agosto de 2013, que deixou 1.429 mortos, sendo 426 crianças.
Após um acordo entre EUA e Rússia, o governo de Assad se comprometeu - para evitar a intervenção internacional - a assinar o tratado e permitir que o arsenal químico sírio fosse destruído. Relatório das Nações Unidos classifica a guerra síria de "grande tragédia do século 21". "A Síria transformou-se na grande tragédia deste século, uma calamidade em termos humanos com um sofrimento e deslocamento de populações sem precedentes nos últimos anos", afirma António Guterres, do Acnur.
Foto Khalil Ashawi/Reuters
Créditos: Estadão
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