.jpg)
- Eu não estou falando que vou fazer o arrocho que eles falaram, escreveu Dilma. - Pelo contrário, estou dizendo que vou manter o emprego e a renda, prosseguiu.
No parágrafo inicial, a presidente mostrou-se preocupada em soterrar os boatos de que, no combate à inflação, estaria disposta a mexer, para cima, na meta de 4,5% para os próximos anos. Desse modo, segundo os boateiros, o governo ganharia elasticidade para cantar vitória mesmo com uma taxa maior nos preços aos consumidor.
- Eu pretendo reduzir a inflação e não e meta de inflação, cravou ela. "São coisas distintas". Neste combate, Dilma reiterou que não quer sacrificar a população:
- (Quero) fazer uma política de inflação que leva em conta o fato de que nós não vamos desempregar neste país.
E acentuou: - Ponham na cabeça isso.
Inspirada, ela não se furtou nem mesmo a atacar a proposta de 'choque de gestão' que foi repetida, ao longo de toda a campanha presidencial, pelo candidato Aécio Neves, do PSDB.
- Tampouco concordo com choque de gestão. Eu sei o estelionato que choque de gestão é, finalizou, jogando após a última frase um símbolo de estar confiante em seu próprio sucesso.
No momento em que estuda um novo nome para comandar a política econômica, na posição de ministro da Fazenda para o seu segundo mandato, a manifestação de Dilma soa como uma pequena carta de princípios. A presidente afirmou, em resumo, que trabalha com a ideia de, se necessário, promover até mesmo um pouso suave da economia, mas não aceita qualquer hipótese de retrocesso em conquistas como o nível de emprego e a elevação ano a ano do salário mínimo. A linha geral, portanto, está dada e reafirmada. A questão parece ser a de, 'apenas', descobrir como fazer.
Créditos: Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários aqui publicados são de responsabilidade de seus autores.