O segundo surto da gripe aviária H7N9 na China pode ter potencial para se transformar em uma pandemia, a menos que se estabeleçam as medidas de controle necessárias, indica estudo publicado nesta quarta-feira pela revista britânica "Nature".
A nova epidemia do vírus, que causou mais de 100 mortes entre humanos, se espalhou através dos mercados de aves vivas da China e, por isso, poderia se estender para outros países caso não haja iniciativas para combatê-la.
"O H7N9 é um novo tipo da gripe aviária gerada por uma recombinação entre os vírus dos patos domésticos e os da gripe H9N2 que circulavam nos frangos", explicou o cientista.
O segundo surto do H7N9, que começou no final de 2013, registrou 310 contágios entre humanos e mais de 100 mortos, o que representa mais do que o dobro de vítimas em relação ao primeiro.
A equipe de pesquisadores estudou a evolução e a propagação do H7N9 para entender como o vírus ressurgiu, como poderia se desenvolver e ameaçar à saúde pública.
Até o momento a gripe aviária H7N9 afeta somente a China, mas pode chegar em outros países caso as autoridades continuem permitindo a propagação.
A Organização Mundial de Saúde define como "preocupante" a doença causada pelo vírus H7N9, considerado como grave na maioria dos casos de contágio registrado em humanos.
Foram registrados no ano passado na China os primeiros contágios no mundo entre humanos de três variantes da gripe aviária: H10N8, H6N1 e H7N9, a mais mortífera entre elas.(G1).
Créditos: WSCOM
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