O Mnistério Público de São Paulo solicitou à Justiça a prisão preventiva do executivo César Ponce de Leon por suspeita de envolvimento no “trensalão”. O esquema de corrupção e cartel no metrô de São Paulo funcionou por 10 anos, entre 1998 e 2008, nos governos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra.
Ponce de Leon fazia parte, no Brasil, da direção da empresa francesa Alstom. Ele é um dos 11 executivos de empresas do setor ferroviário denunciados pelo MP-SP na última semana por formação de cartel em contratos de fornecimento de trens e materiais ferroviários em 2007 e 2008, durante o governo do tucano José Serra.
De acordo com reportagem do jornal “Estado de S. Paulo” publicada nesta sexta-feira (24), no pedido de prisão, o promotor de Justiça Marcelo Mendroni ressalta que, apesar dos esforços, Ponce de Leon não foi localizado para depor. Além disso, o promotor aponta superfaturamento de 20% nos contratos sob suspeita. O valor total superfaturado chega a R$ 110 milhões, segundo o MP-SP.
“Estas espécies de prisões também encontram respaldo na necessidade de garantia da ordem econômica, ainda mais em especial para os casos de crime de formação de cartel”, informou o promotor, no pedido.
Mendroni também solicitou que a Justiça inclua o nome de Ponce de Leon na lista da Interpol. Para o promotor, o executivo teve papel de destaque no cartel.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do jornal “Estado de S. Paulo”
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