Ao participar da 48ª Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul, na sexta-feira (17), a presidenta Dilma Rousseff afirmou que não há espaço para “aventuras antidemocráticas” na região. A chefe de Estado brasileira comemorou o crescimento e florescimento da democracia na região latino-americana. “A realização periódica e regular desses pleitos (eleições nos países do Mercosul) demonstra a capacidade de lidar com as diferenças políticas por meio do diálogo, do respeito às instituições e da participação cidadã”, disse. “Temos de persistir neste caminho e evitando atitudes que acirrem disputas e incitem a violência.
Não há espaço para aventuras antidemocráticas na América do Sul e na nossa região”, completou a presidenta. Na ocasião, a presidenta Argentina, Cristina Kirchner, ressaltou a importância da ratificação da cláusula democrática, que exclui do Mercosul e da Unasul o país que tiver o governo destituído por meio de golpe. A medida tem o propósito de preservar a democracia entre os países integrantes.
Não há espaço para aventuras antidemocráticas na América do Sul e na nossa região”, completou a presidenta. Na ocasião, a presidenta Argentina, Cristina Kirchner, ressaltou a importância da ratificação da cláusula democrática, que exclui do Mercosul e da Unasul o país que tiver o governo destituído por meio de golpe. A medida tem o propósito de preservar a democracia entre os países integrantes.
Dilma lembrou que o comércio intra-regional cresceu 12 vezes desde a criação do Mercosul, bem acima da média mundial do período, que foi cinco vezes. Quase 80% das exportações do Brasil para o Mercosul são produtos industrializados. A cooperação na área de educação, na avaliação da presidenta, deve ser fortalecida, com investimentos em programas de ciência, tecnologia e inovação. Ao final da cerimônia, os Estados partes assinaram a Declaração Sócio-laboral, com o objetivo de fortalecer o emprego e o trabalho decente entre os membros. “Fortalece igualmente a negociação coletiva, a organização sindical e condiciona a participação de empresas nos projetos financiamentos pelo bloco”, explicou Dilma Rousseff.
A presidência do bloco foi transmitida para o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, que ficará no cargo pelos próximos seis meses. “Me sinto muito honrado em assumir a presidência. É muito oportuno reiterar o reconhecimento da minha querida presidenta Dilma a quem me corresponde suceder”, afirmou Cartes.
Créditos: Agencia PT
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