A balança comercial brasileira alcançou um superávit de US$ 12,244 bilhões no acumulado entre janeiro e outubro deste ano, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) na tarde de ontem (3). O resultado reflete US$ 160,545 bilhões em exportações e US$ 148,301 bilhões de exportações.
Em igual período do ano passado, a balança comercial registrava déficit de US$ 1,921 bilhão. No acumulado de 12 meses, ou seja, entre novembro de 2014 e outubro deste ano, o saldo positivo alcança US$ 10,115 bilhões.
Se considerados apenas os resultados de outubro de 2015, o saldo da balança foi positivo em US$ 1,996 bilhão. Foi o melhor desempenho para o mês desde 2011, quando o saldo havia sido de US$ 2,362 bilhões. Em outubro do ano passado, por exemplo, o déficit comercial chegou a US$ 1,179 bilhão.
As remessas de produtos industrializados acumulam US$ 81,708 bilhões entre janeiro e outubro, ou seja, 50,9% de todas as receitas de exportação no período. Os produtos básicos responderam por US$ 74,854 bilhões de exportações (46,6% do total). Os destaques no acumulado do ano foram automóveis e motores para veículos (US$ 4,330 bilhões), aviões (US$ 2,894 bilhões) e derivados de alumínio (US$ 2,192 bilhões).
Os produtos básicos foram responsáveis por US$ 74,854 bilhões de exportações entre , como as commodities agrícolas. No caso complexo soja (grão e farelo), as exportações chegaram a US$ 25,150 bilhões no acumulado do ano Os dados do Mdic mostram aumento de 53,9% no volume de petróleo exportado (US$ 14,410 bilhões) entre janeiro e outubro. Já a importação do óleo combustível registra queda de 52,3% entre janeiro e outubro (US$ 18,936 bilhões), em relação ao mesmo período de 2014. Com isso, o déficit representado pelo petróleo caiu de US$ 13,768 bilhões, em 2014, para US$ 4,526 bilhões, em 2015.
Os principais destinos das exportações brasileiras neste ano foram a Ásia (US$ 53,762 bilhões), a América Latina (US$32,816 bilhões) e a União Europeia (US$ 28,599 bilhões). Entre os países, a China é o nosso principal comprador (US$ 31,362 bilhões); seguida por Estados Unidos (US$ 20,317 bilhões) e a Argentina (US$ 10,877 bilhões). Com informações do MDIC.
Créditos: Portal Brasil
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