Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) 2016, divulgada no fim do ano passado. Dos 88,9 milhões de trabalhadores ocupados em 2016, 44,4 milhões recebiam, em média, R$ 747 por mês. Vale lembrar que naquele ano o salário mínimo era de R$ 880.
10% dos brasileiros concentram 43,4% de toda a renda média mensal do país. Enquanto isso, os 10% na faixa de menor renda concentram apenas 0,8% da renda média mensal. Ao todo, a massa do rendimento mensal real domiciliar per capita foi de R$ 255,1 bilhões. A pesquisa também aponta que a Região Sudeste era a que concentrava a maior parte do rendimento do país, com R$ 132,7 bilhões, superior à soma das demais regiões. Já o Sul (R$ 43,5 bilhões) e Nordeste (R$ 43, 8 bilhões) produziram cerca 1/3 da massa de rendimentos do Sudeste. O Centro-Oeste, com R$ 21,8 bilhões, e o Norte, que detinha R$ 13,4 bilhões, produziram 16,4% e 10,1% do Sudeste, respectivamente.
A média da renda domiciliar per capita foi de R$ 1,2 mil por mês no ano de 2016. A pesquisa apontou que nas regiões Norte e Nordeste, a média foi de R$ 772, sendo que a maior média foi a do Sudeste, com R$ 1,5 mi O índice de Gini, que varia de zero (perfeita igualdade) até um (desigualdade máxima), do rendimento mensal real domiciliar per capita no Brasil foi de 0,549. Entre as grandes regiões, o menor índice foi no Sul (0,473) e o maior, no Nordeste (0,555).
Créditos: Observatório 3
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