Mesmo com a crise sanitária devido a pandemia de coronavírus, os despejos continuam, á maioria acaba morando na rua.
São Paulo foi o estado com o maior número de remoções (3.907), seguido do Amazonas (3.028), Pernambuco (1.325) e Rio de Janeiro (1.042). Os dados são de um levantamento produzido pela Campanha Despejo Zero.
O levantamento também mostra que 84.092 famílias estão ameaçadas de remoção durante a pandemia. Foram registrados, ainda, 54 casos de suspensão. Isso significa que a pressão popular e os movimentos sociais impediram o despejo de 7.385 famílias durante este período.
O direito à moradia foi incluído como direito constitucional apenas no ano de 2000, através da emenda de n. 26. Com a mudança, a moradia foi reconhecida como um direito humano fundamental e de caráter imediato. Mesmo assim, milhares de brasileiros seguem sem acesso a uma moradia digna.
Desde o início da pandemia de Covid-19, uma das principais recomendações é permanecer em casa o máximo possível. Mas muita gente no Brasil não tem essa opção.
De acordo com a publicação, todas as regiões do país precisam de um plano habitacional para garantir moradia a todas as famílias, principalmente os locais onde existem mais de 20 mil habitantes.
Com a pandemia, muitas pessoas perderam os seus empregos, o que impulsionou a crise habitacional do país, já que muitos não tiveram condições de pagar o aluguel ou recursos para financiar a casa própria. Créditos: Observatório do Terceiro Setor
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