O Brasil tirou cinco no índice que mede a qualidade da Educação divulgado na tarde desta terça-feira (14) pelo Ministério da Educação (MEC). A nota parece baixa, insuficiente até para um aluno ser aprovado, mas é para ser comemorada.
É que, em 2005, primeiro ano em que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi medido, a nota do país era 3,8 para os primeiras séries (ou anos) do Ensino Fundamental, etapa de grande importância, pois abrange o período de alfabetização.
Com cinco, nos aproximamos, pela primeira vez, dos países desenvolvidos da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) ,como o Japão e a Finlândia que, segundo o MEC, teriam o índice na casa dos seis pontos. O crescimento do país é estável desde 2005, com 0,4 ponto a cada dois anos.
A região Sudeste, como nas edições anteriores do índice, ainda é a que tem maior qualidade no ensino. Com nota 5,6, ela superou o Sul (5,5) e o Centro-Oeste (5,3). O Norte e o Nordeste, ambos com 4,2, são as áreas que concentram os piores indicadores educacionais do país. Entre os estados com as melhores escolas estão Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo, Distrito Federal e Paraná (veja o ranking completo abaixo).
Entenda como funciona o Ideb
O índice surgiu em 2005 e foi o primeiro na história do Brasil a medir a qualidade da Educação. Ele é calculado a partir do desempenho dos alunos na Prova Brasil e no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), dois exames que medem os conhecimentos em Língua Portuguesa e Matemática dos estudantes de escolas públicas e particulares. As notas dos alunos são combinadas com taxas de aprovação (medidas pelo Censo Escolar) e resultam em um valor que vai de 0 a 10.
O índice é calculado para todo país, por região, por estado, por cidade e até para cada escola. É fundamental que as famílias fiquem atentas a nota da escola dos filhos, pois o Ideb é o principal indicador da qualidade do ensino que as crianças recebem.
Cenário-MT.
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