sábado, 13 de abril de 2013

Teste simples indica câncer nos olhos


Exame feito com colírio azul de toluidina permite diagnosticar câncer na superfície dos olhos que pode ser confundido com pterígio.

A exposição ao sol sem proteção faz crescer no verão a incidência do pterígio na população adulta, principalmente entre pessoas que trabalham ao ar livre, por causa da maior da radiação ultravioleta (UV). De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, a doença tem a mesma aparência de lesões pré-malignas e cancerígenas que ocorrem na córnea e conjuntiva. 
Por isso, sem um exame clínico completo e análise anatomopatológica, as lesões malignas podem ser confundidas com pterígio que é benigno.
O pterígio é caracterizado por uma membrana que cobre a esclera, parte branca do olho, e cresce em direção à córnea. Queiroz neto diz que um teste simples e barato que pode ser feito por todo oftalmologista para determinar se a lesão é maligna ou benigna é a aplicação de colírio azul de toluidina durante o exame clínico.
Ele conta que de um total de 65 pacientes, dos quais 10 apresentavam alterações pré-malignas e malignas só 1 olho com lesão pré-maligna não teve coloração positiva da lesão com azul de toluidina, enquanto entre os portadores de pterígio todos tiveram coloração negativa.
Os sintomas tanto do pterígio como dos tumores oculares externos são: coceira, olho vermelho, ardência, alterações no filme lacrimal, e acúmulo de lágrima nas bordas da membrana.

Queiroz Neto explica que as doenças também podem induzir ao astigmatismo, dependendo do estágio de desenvolvimento, porque a membrana formada na superfície do olho exerce pressão sobre a córnea.
Além da radiação UV, outros fatores de risco que contribuem com o aparecimento de alterações malignas são: idade avançada, exposição ao diesel ou gasolina, infecções por HPV e HIV.
Leia mais em WSCOM 

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