Em entrevista coletiva a vários jornais da América Latina, no domingo (21), a presidenta Dilma Rousseff deu indicações de como pretender manter e ampliar as relações do Brasil com os demais países do continente, além de responder a perguntas sobre as denúncias de corrupção entre empresas e funcionários da Petrobras, alvos de investigação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. "O país não vive crise de corrupção. A corrupção sempre existiu no Brasil e agora passamos por um momento inédito de combate à impunidade", afirmou. Na entrevista ela voltou a frisar a necessidade de uma reforma política que proíba a doação de empresas a campanhas eleitorais, como forma de coibir a ação dos agentes corruptores.
Dilma falou aos jornalistas durante passagem pelo Chile, onde recebeu o prêmio de personalidade latino-americana de 2014, pelo chamado Grupo de Diários América. Além de combate à corrupção, a presidenta falou também sobre democracia, Mercosul, integração regional entre blocos e aproximação com o México.
Participaram da entrevista os jornais El Tiempo (Colômbia), El Comercio (Equador), El Universal (México), El Comercio (Peru), El País (Uruguai), El Nacional (Venezuela) e O Globo (Brasil).
O grupo de editores elegeu em segundo lugar como a personagem da América Latina em 2014 o presidente uruguaio José Mujica, além de Evo Morales, presidente da Bolívia, e o grupo de estudantes mexicanos desaparecidos após uma manifestação, Os 43 de Iguala, .
Créditos: Rede Brasil Atual
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