Mesmo diante de um cenário econômico difícil existem empresas investindo na Região com otimismo em bons resultados no longo prazo. É o caso da WEG, uma das maiores fabricantes mundiais de equipamentos eletro-eletrônicos, que inaugura ainda em outubro a nova fábrica de tintas da companhia em Mauá, com investimento de R$ 35 milhões.
Com 12.308 metros quadrados de área construída, a unidade terá capacidade de produzir 1,3 milhão de litros de tintas líquidas por mês visando ao mercado de repintura automotiva, frota, autopeças, rodas, vidros, espelhos e indústria em geral. O investimento foi concentrado na ampliação estrutural e produtiva da planta, até então operada pela Paumar, adquirida pela WEG em 2012.
“Para o nosso plano de expansão, a fábrica da Paumar era muito pequena e não tínhamos capacidade de aumentar a produção por conta da estrutura. Agora, com mais espaço físico e equipamentos novos, conseguiremos dobrar a produtividade para atender o mercado automotivo”, afirmou Reinaldo Richter, diretor superintendente da WEG Tintas.
O setor automotivo é um dos que mais tem sentido os efeitos econômicos do País, com queda de 20% na produção e 22% nas vendas, segundo dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) referentes aos sete primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar do atual cenário, o executivo afirma que os investimentos da empresa são de médio e longo prazo já visualizando a melhora no desempenho das indústrias, principalmente as instaladas no ABCD.
“Esse plano de ampliação está definido desde 2012 e só não foi concretizado antes por questão das licenças junto ao município. Mesmo com uma crise instalada nós estamos com uma fábrica pronta para a retomada do mercado. Sabemos desses ciclos da economia, mas não quer dizer que vamos ficar com a fábrica vazia. Estamos preparados”, ressaltou Richter.
A nova fábrica ampliará o portfólio de tintas da companhia, tendo duas novas linhas: uma de repintura de veículos e outra para as novas frotas de ônibus e caminhões 2016 e 2017. Ao todo são mais de 13 mil cores no banco de dados da empresa. “Temos que acompanhar o ritmo das montadoras, sempre pensando nos lançamentos dos próximos dois anos”, afirmou o executivo.
Créditos: ABCD Maior
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