Os valores da cesta básica calculados pelo Dieese caíram, no mês passado, em 25 das 27 capitais. As principais quedas foram apuradas em Manaus (-5,14%), Maceió (-5,10%), Porto Alegre (-4%), Brasília (-3,71%) e no Rio de Janeiro (-3,55%), enquanto as únicas altas vieram de Natal (0,59%) e São Luís (0,14%).
Mesmo com a queda em fevereiro, a cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 435,51), seguida de Florianópolis (R$ 434,13) e de São Paulo (R$ 426,22). Os menores valores foram registrados em Rio Branco (R$ 330,58) e Recife (R$ 344,06).
Com base no maior valor, o Dieese calculou em R$ 3.658,72 o salário mínimo para as despesas básicas de uma família. A proporção em fevereiro foi de 3,90 vezes o mínimo oficial (R$ 937), ante 4,07 em janeiro e 4,23 em fevereiro do ano passado.
O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 89 horas e 33 minutos. Menor tanto em relação a janeiro (91 horas e 48 minutos) como na comparação com fevereiro de 2015 (96 horas e 37 minutos).
Segundo o Dieese, houve predominância de alta de preços nos casos de óleo de soja (22 capitais), café em pó (20 cidades) e farinha de mandioca, pesquisada nas regiões Norte e Nordeste. Já o feijão caiu em 26 das 27 capitais, enquanto o preço da carne bovina recuou em 23 e o do tomate, em 22. Açúcar e leite integral também tiveram redução de preço na maioria dos locais pesquisados.
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