Medicamentos da imunoterapia atacam sistema de camuflagem de tumores e ajudam regressão da doença
O anticorpo usado para atacar a primeira delas foi testado em 140 pacientes com melanoma, câncer de pulmão, câncer renal, câncer colorretal e do aparelho digestivo. Em 29 dos pacientes houve um encolhimento do tumor, mas foram apresentados efeitos colaterais como alergia, inflamação do intestino e hepatite.
Já o medicamento que atua contra o PD-L1 foi testado em 304 pacientes, apresentando resultado de redução do tumor em 31% dos pacientes com melanoma, 16% com câncer de pulmão e 29% com câncer renal. Mas os cientistas ainda pretendem ampliar os testes com outros tipos de cânceres. Os cientistas, em todo caso, enxergam um avanço, principalmente porque até hoje a imunoterapia tem sido usada mais para melanoma, e câncer dos rins e dos pulmões raramente têm sido ligados a esse tipo de tratamento.
Medicamentos representam evolução na área
Para Jedd D. Wolchok, do Comitê de Programas Científicos da ASCO, em entrevista para o portal da instituição, a descoberta mostra que a imunoterapia não é apenas uma tecnologia focada em um tipo de tumor, o que é importante, pois é um tipo de tratamento que resulta em regressões com resultados duráveis. Por não atacar o tumor, mas suas camuflagens, há um menor risco de adaptação da estrutura contra o método, como ocorre com a quimioterapia e a radioterapia.
Cuidados para tornar o tratamento eficaz
Na hora do diagnóstico, mil dúvidas pontuam a cabeça de quem acaba de descobrir que está com câncer. Confira abaixo 10 respostas para dúvidas comuns e dicas que podem ajudar o tratamento a ter um melhor resultado.
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