Segundo a mídia internacional, os investigadores tinham pensado que só existia uma espécie de gato-do-mato-pequeno brasileiro. Porém, as análises mais recentes demonstram que os habitats deste felídeo no nordeste e no sul do país são totalmente independentes. Não foi traçada nenhuma evidência de mestiçagem ou contato entre as duas áreas. A pesquisa foi realizada por um grupo de cientistas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRGS), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Federal do Maranhão. "O nosso estudo destaca a necessidade de prestar uma atenção urgente aos gatos-do-mato-pequenos do nordeste do Brasil, que são praticamente desconhecidos no que diz respeito à maioria dos aspectos da sua biologia", diz Eduardo Eizirik, da PUCRGS.
A diferença crítica entre as duas espécies levou os estudiosos a pensar em um nome para distinguir entre o "novo" gato silvestre e o já conhecido. O gato-pequeno-do-mato setentrional ficou batizadoLeopardus tigrinus, enquanto o já conhecido gato meridional recebeu o nome científico Leopardus guttulus. As duas espécies têm muito em comum, é geralmente por isso que não tinham sido reconhecidas como independentes antes.
Com este achado, já são 11 espécies de felídeos neotropicais (ainda no mês passado, só se sabia de 10). Todas elas são endêmicas da América do Sul, a maioria no Brasil.
Créditos: Voz da Russia
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