A libertação foi possível depois que a Suprema Corte israelense rejeitou um recurso de última hora apresentado por familiares das vítimas. Na segunda-feira à noite, quase 200 israelenses protestaram em Jerusalém contra a libertação dos cinco prisioneiros naturais da parte oriental da cidade santa, de maioria árabe e ocupada desde 1967 pelo Estado de Israel.
Três carros pertencentes a palestinos foram incendiados nesta terça-feira em uma localidade próxima a Ramallah, poucas horas depois da libertação dos 26 detentos palestinos, que provocou a revolta da extrema-direita israelense. De acordo com a polícia israelense, mensagens hostis aos palestinos também foram encontradas no muro de uma casa. O secretário de Estado americano, John Kerry, deve iniciar na quinta-feira a 10ª visita à região desde março para estimular as árduas conversações de paz entre israelenses e palestinos. Washington saudou a libertação dos palestinos como "um passo positivo no conjunto do processo de paz". A porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf, anunciou a "satisfação" de Kerry, que abordará todas as questões do processo de paz com Abbas e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, durante a nova visita.
A libertação de terça-feira é a terceira de uma série de quatro operações para tirar das prisões 104 palestinos. As duas primeiras aconteceram em 13 de agosto e 30 de outubro. A quarta deve acontecer no fim de abril. Netanyahu justificou as libertações ao afirmar que "um comando político é julgado pela capacidade de tomar decisões difíceis". "As negociações servem aos interesses estratégicos de Israel", completou.
Foto:theorykal.blogspot.com
CRÉDITOS:Portal Terra
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