Inúmeros estudos epidemiológicos se concentraram na forte correlação entre atividade física na idade avançada e uma vida mais longa e mais saudável.
Exercício regular, incluindo caminhar, reduz significativamente a chance de que uma pessoa idosa frágil fique fisicamente inválida, segundo um dos maiores e mais longos estudos deste tipo até o momento.
Os resultados, publicados na terça-feira na revista "Jama", reforçam a necessidade de atividade física frequente para nossos pais idosos, avós e, é claro, nós mesmos. Apesar de todo mundo saber que exercício é uma boa ideia, independente da idade, as evidências científicas sobre seus benefícios para velhos e enfermos eram surpreendentemente limitadas.
"Pela primeira vez, nós mostramos diretamente que exercício pode efetivamente reduzir ou prevenir o desenvolvimento de invalidez física em uma população de idosos extremamente vulneráveis", disse o dr. Marco Pahor, diretor do Instituto de Envelhecimento da Universidade da Flórida, em Gainesville, e principal autor do estudo. Inúmeros estudos epidemiológicos se concentraram na forte correlação entre atividade física na idade avançada e uma vida mais longa e mais saudável. Mas esses estudos não provaram que o exercício melhora a saúde dos idosos, apenas que idosos saudáveis se exercitam.
Outros experimentos em pequena escala, aleatórios, estabeleceram de modo persuasivo um elo casual entre exercício e velhice com saúde. Mas a amplitude desses experimentos costumava ser estreita, mostrando, por exemplo, que idosos podem melhorar sua força muscular com musculação ou sua capacidade de resistência com caminhadas.
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