A taxa média de desemprego calculada pelo IBGE em seis regiões metropolitanas ficou em 4,9% no mês passado, o menor índice para setembro na série histórica, iniciada em 2002. Ficou estável em comparação com agosto (5%), que também já havia registrado o menor patamar, e recuou na comparação com setembro de 2013 (5,4%). Segundo o instituto, o número estimado de desempregados – 1,183 milhão – praticamente não se alterou no mês e caiu 10,9% na comparação anual: são 145 mil a menos em 12 meses.
Essa queda na estimativa de desempregados deve-se, basicamente, à saída de pessoas do mercado de trabalho. De acordo com o IBGE, a população economicamente ativa (PEA) ficou estável de agosto para setembro e caiu 1% em 12 meses, o correspondente a menos 236 mil pessoas. Já o total de ocupados (23,103 milhões) também não teve variações considerada significativa tanto no mês (-0,2%) como em relação a setembro do ano passado (-0,4%).
Da mesma forma, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado mostrou estabilidade e foi estimado em 11,731 milhões. Eles representam 50,8% dos ocupados, mesmo nível de agosto e praticamente o mesmo de setembro do ano passado (51%).
O rendimento médio (R$ 2.067,10) também ficou estável ante agosto e cresceu 1,5% em 12 meses. A massa de rendimentos (estimada em R$ 48,4 bilhões) não variou no mês e cresceu 0,9% na comparação anual.
Entre os setores, a ocupação caiu 6,4% (menos 238 mil) na indústria de transformação em relação a setembro do ano passado, enquanto a construção civil recuou 4,4% (81 mil a menos). O comércio ficou estável (0,5%, 22 mil a mais), a área de serviços prestados a empresas cresceu 1,9% (mais 73 mil) e o segmento "outros serviços" aumentou 3,3% (mais 140 mil).
Nas regiões, a menor taxa em setembro foi apurada no Rio de Janeiro (3,4%, queda de um ponto percentual em 12 meses) e a maior, em Salvador (10,3%). Chegou a 3,8% em Belo Horizonte, 4,9% em Porto Alegre, 6,7% em Recife e 4,5% em São Paulo, onde a taxa se reduziu em 1,3 ponto ante setembro de 2013. Foto: EBC
Créditos: Rede Brasil Atual
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