O papa Francisco disse nesta quinta-feira (15/01) haver limites para a liberdade de expressão, pois nenhuma religião pode ser insultada ou motivo de piada – numa referência às sátiras publicadas pelo semanário francês Charlie Hebdo.
O pontífice falou sobre os ataques terroristas em Paris ao voar com destino às Filipinas. Como exemplo, ele se referiu a Alberto Gasparri, que organiza as viagens papais e estava a seu lado.
"Se meu amigo Dr. Gasparri xinga a minha mãe, ele pode esperar um soco. É normal. Não se pode provocar", disse.
Para o papa, aqueles que falam mal ou zombam de uma religião são "provocadores". "E o que acontece com eles é o mesmo que aconteceria com o Dr. Gasparri se xingasse a minha mãe. Há um limite", afirmou.
Francisco reiterou que cada religião tem a sua dignidade, e que "a liberdade de expressão é um direito e um dever e precisa ser exercida sem ofender".
Ao mesmo tempo, disse que "matar em nome de Deus é um absurdo" e que a religião nunca pode ser usada para justificar a violência.
Após o ataque de extremistas islâmicos na semana passada, o direito do Charlie Hebdo de publicar caricaturas do profeta Maomé entrou em debate. Alguns meios de comunicação optaram por não reproduzir as charges do semanário. Sua primeira edição após o atentado fez piada também sobre o papa.
Recentemente, o Vaticano e quatro imãs franceses emitiram uma declaração conjunta condenando o ataque, mas pedindo que a mídia trate as religiões com respeito.
LPF/ap/afp.
Créditos : DW
O pontífice falou sobre os ataques terroristas em Paris ao voar com destino às Filipinas. Como exemplo, ele se referiu a Alberto Gasparri, que organiza as viagens papais e estava a seu lado.
"Se meu amigo Dr. Gasparri xinga a minha mãe, ele pode esperar um soco. É normal. Não se pode provocar", disse.
Para o papa, aqueles que falam mal ou zombam de uma religião são "provocadores". "E o que acontece com eles é o mesmo que aconteceria com o Dr. Gasparri se xingasse a minha mãe. Há um limite", afirmou.
Francisco reiterou que cada religião tem a sua dignidade, e que "a liberdade de expressão é um direito e um dever e precisa ser exercida sem ofender".
Ao mesmo tempo, disse que "matar em nome de Deus é um absurdo" e que a religião nunca pode ser usada para justificar a violência.
Após o ataque de extremistas islâmicos na semana passada, o direito do Charlie Hebdo de publicar caricaturas do profeta Maomé entrou em debate. Alguns meios de comunicação optaram por não reproduzir as charges do semanário. Sua primeira edição após o atentado fez piada também sobre o papa.
Recentemente, o Vaticano e quatro imãs franceses emitiram uma declaração conjunta condenando o ataque, mas pedindo que a mídia trate as religiões com respeito.
LPF/ap/afp.
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