As centrais sindicais apontam que, em menos de dois meses, empresas envolvidas na operação Lava Jato demitiram mais de 12 mil trabalhadores em todo o Brasil. Muitas delas entraram em processo de recuperação judicial.
Empreiteiras como a Camargo Corrêa, OAS, Mendes Júnior, UTC, Engevix, Iesa, Galvão Engenharia e Queiroz Galvão foram denunciadas por envolvimento no esquema corrupto de Alberto Youssef e proibidas de participar de novas licitações da estatal em dezembro.
A maior gravidade foi registrada na Refinaria Abreu e Lima e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), contratos da Petrobrás. Na Bahia, a crise afetou o Estaleiro Enseada do Paraguaçu, formado por Odebrecht, OAS, UTC e Kawasaki, com 970 trabalhadores demitidos.
Preocupado com o impacto da operação na economia, o governo tem articulado o socorro do BNDES a principais fornecedoras da Petrobras. É o caso da Sete Brasil, que deve receber um empréstimo de R$ 3,5 bilhões para a construção de sondas nos próximos dias.
Créditos: Brasil 247
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