terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Dilma pede suspensão do recesso paarlamentar

Após se reunir, no Palácio do Planalto, com juristas contrários ao impeachment, a presidenta Dilma Rousseff defendeu nesta segunda-feira (7) que o Congresso Nacional seja convocado em janeiro para acelerar a decisão do processo aberto na Câmara dos Deputados.
“Acho importante que todas as coisas se deem o mais rápido possível, dentro de um clima de resieto à legalidade e ao contraditório. Mas o mais rápido possível. Acredito que em uma situação de crise como essa, política e econômica, pela qual o País passa, seria importante que o CongressoNacional fosse convocado”, comentou, em entrevista à imprensa. A presidenta acrescentou que o País não pode ficar em “compasso de espera” até fevereiro do próximo ano.
“Não só prefiro que não haja recesso, como acho que não deve haver recesso. Porque nós vivemos um momento em que nós não podemos nos dar o direito de parar o País até o dia 2 de fevereiro. O Congresso pode voltar a funcionar logo no início de janeiro (…) retomar a atividade congressual e julgar todas essas coisas pendentes”, completou. Em entrevista a jornalistas, Dilma destacou a necessidade do cumprimento da democracia no País. Princípio, que segundo ela, foi conquistado de forma “bastante disputada e com grandes sacrifícios das pessoas”.
“Temos, de fato, uma democracia pujante. Temos instituições sólidas e a vantagem de sermos capazes de conviver democraticamente. Daí a importância da preservação da legalidade. Só dentro da legalidade democrática, do estado democrático de direito, respeitando as regras, nós de fato, unificaremos o País. O país precisa de unidade, mas essa unidade depende do respeito aos princípios da legalidade. Qualquer ruptura de legalidade não contribuirá para o País crescer e para a estabilidade”, enfatizou.
A presidenta afirmou que confia e sempre confiou no vice-presidente, Michel Temer, e disse que ele sempre foi “extremamente correto” com ela. “Não tenho porque desconfiar dele um milímetro”, asseverou. Sobre o comportamento que espera do vice a partir de agora, a presidenta afirmou: “o mesmo que ele tem tido até hoje”. “Não espero nada de diferente, não. Ele tem sempre tido um comportamento bastante correto”. Fonte: Blog do Planalto.
Créditos: Nossa Política

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