As reservasinternacionais começaram a ser acumuladas de forma mais volumosa na década passada, com ganhos obtidos com o mercado interno dinâmico e divisas geradas pelas exportações.. A importância das reservas internacionais em ajudar a proteger a economia é um dos indicadores destacados pelo Ministério da Fazenda e Banco Central, que apontam essa elevada cifra como fator que aumenta a capacidade do Brasil em enfrentar dificuldades internas e externas.
Em recente apresentação no Senado Federal, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que as reservas representam “um colchão de proteção” de importância reconhecida pelas agências de classificação de risco (agências internacionais que avaliam a capacidade de pagamento dos países em geral). Na avaliação do professor do Departamento de Ciências Contábeis da Universidade de Brasília (UnB), Roberto Piscitelli, as reservas internacionais, no volume em que se encontram, dão conforto, posicionando o Brasil entre os maiores detentores no mundo desse tipo de seguro contra riscos.
“Isso nos dar certa tranquilidade, garantia. Temos capacidade de solvência, podemos pagar as dívidas e nos socorrermos diante de emergência”, diz. Recentemente as reservas mostraram seu valor. Em meio à maior oscilação do câmbio, na paridade entre o real e o dólar, o Banco Central usou pequena parte desse montante para ofertar dólares na economia em um momento de oscilação da paridade entre o dólar e o real.
Essa oferta –feita por meio da venda de moeda no mercado futuro (programa de swap cambial)— gerou tranquilidade entre os agentes econômicos, mostrando que o Brasil possui instrumentos a serem usados em momentos de volatilidade. Roberto Piscitelli lembra que esse alto volume de recursos está aplicado em ativos que não rendem ganhos elevados, mas são seguros. Os US$ 370 bilhões estão em aplicados em diferentes tipos de ativos. Os valores estão em ouro, moeda estrangeira (dólar e outras divisas), títulos públicos, depósitos e em recursos mantidos no Fundo Monetário Internacional (FMI). com informações do Banco Central com informações daUnB
Créditos: Portal Brasil
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