Na pesquisa espontânea, 22,1% disseram querer ver o PT no comando do Planalto no próximo mandato. A preferência dos tucanos entre o eleitorado é de 5,6%; do PMDB, 2,1%, e do PSB, 1,1%. A maioria (43,1%) não soube ou não quis opinar. Do total, 20% disseram não querer nenhum partido político na Presidência.
Na pesquisa estimulada, quando são apresentados os nomes de possíveis candidatos, a presidenta Dilma também lidera com 33,4% das intenções de voto. Nesse cenário, Marina Silva tem 20,7%, Aécio Neves, 15,2% e Eduardo Campos, 7,4%. Os que não sabem ou não responderam são 5,4% e brancos e nulos somam 17,9%. Questionados se votariam na presidenta Dilma no caso de candidatura em 2014, 20,5% escolheram a opção em que Dilma seria a única em quem votariam, 30,7% responderam que ela é uma candidata em quem poderiam votar e 44,7% escolheram a opção de que não votariam nela de jeito nenhum.
Já o governo da presidenta Dilma Rousseff tem a aprovação de 31,3% da população, segundo a pesquisa da CNT. O número também é muito inferior aos 54,2% registrados na pesquisa divulgada em junho, antes das manifestações. A avaliação negativa do governo é de 29,5% dos entrevistados. O desempenho pessoal da presidenta foi avaliado como positivo por 49,3% dos entrevistados. O dado mostra queda, em comparação a última pesquisa quando o percentual foi 73,7%. No total, 47,3% desaprovam a gestão de Dilma. Em junho, os que desaprovavam o governo eram 20,4% dos entrevistados.
A pesquisa registra que a queda na avaliação da atuação da presidenta Dilma ocorre após as manifestações públicas realizadas por todo o país “as quais foram motivadas, principalmente, por insatisfação elevada com a qualidade dos serviços públicos, gastos com a Copa do Mundo e com a corrupção”, diz o texto. Nesta edição da pesquisa foram entrevistadas 2.002 mil pessoas, em 134 municípios de 20 estados, entre os dias 7 e 10 de julho.
Rejeição anormal
Diretor-presidente da MDA Pesquisas, Marcelo Souza explicou que foi detectada uma rejeição acima do normal em relação a todos os políticos neste estudo. Isso é explicado pelo alto número de entrevistados que disseram que não votariam em nenhum dos candidatos, votariam em branco ou anulariam o voto. Neste levantamento, foram 17,9% contra 8,4% verificados na última sondagem. Do total, 5,4% não souberam dizer em quem votariam ou não responderam. Em cenários virtuais de segundo turno, Dilma venceria em todos, mas teria algumas complicações. A disputa mais acirrada seria com Marina Silva. A presidente teria 38,2% dos votos, contra 30,5% da ex-senadora. Contra Aécio Neves (26,2%), a vantagem de Dilma se ampliaria para 39,6%. Já se o oponente fosse Eduardo Campos, Dilma venceria com 42,1% dos votos, contra 17,7% do pernambucano.
A rejeição à presidenta também aumentou consideravelmente. Entre todos os nomes colocados à disposição do eleitor, Dilma é que mais recebeu indicações de entrevistados que não votariam nela de jeito nenhum. Foram 44,7%, contra 36% de Aécio Neves, 31,5% de Marina Silva e 31,9% de Eduardo Campos. Ainda assim, Dilma é a que mais tem citações quando o entrevistado é questionado sobre em quem seria o único no qual votaria. Dilma foi lembrada por 20,5% dos ouvidos na pesquisa. Aécio recebeu 5,9% da intenções, Marina teve 9,5% e Campos, 2,8%.
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