Os militares faziam parte de um pelotão que vigiava um oleoduto localizado em Arauca. O presidente informou que soube do episódio na noite de ontem (21). “Nossos corações estão com as famílias desses 15 heróis da pátria, que sacrificaram suas vidas pela tranquilidade e a segurança de seus compatriotas. Que nunca esqueçamos isso. Esses heróis morreram defendendo nossa democracia e nossa liberdade”, completou.
O presidente colombiano disse que os cinco integrantes das Farc feridos foram atendidos após a captura. Ele destacou que o episódio reforça a diferença entre os comportamentos das forças militares do governo e as Farc. “[Nossos soldados] foram disciplinados e aplicaram todos os protocolos do direito internacional humanitário e de defesa dos direitos humanos”.
Após saber do ataque, o presidente ordenou que um batalhão de forças especiais se deslocasse para o local com a missão de encontrar todos os responsáveis pelas mortes dos 15 militares.
O governo colombiano e as Farc anunciaram, em 26 de maio, um acordo sobre o desenvolvimento rural, tema central do conflito armado que ocorre há cerca de meio século no país. Os governos de Cuba, da Venezuela, do Chile e da Noruega atuam como mediadores nas negociações.
Santos disse que, assim como seu governo tem a mão estendida para dialogar, também tem a contundência militar e vai aplicá-la. “Eu espero que esses senhores entendam que, militarmente, não têm a mínima possibilidade de ter nenhum êxito”, disse o presidente, ressaltando que os ataques não são o caminho.
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