A Universidade Aberta do Brasil (UAB) inaugurou 18 polos ontem (11) na capital paulista. São as primeiras unidades em São Paulo do programa do governo federal, criado em 2006. A proposta é oferecer cursos de ensino superior à distância, prioritariamente para professores de educação básica. Serão disponibilizadas 6 mil vagas, em 30 cursos diferentes, de 12 universidade públicas, sob orientação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
“A intenção é aprofundar cada vez mais as parcerias com estados e municípios na formação dos professores. Aqui é um grande exemplo de pactuação entre as instituições formadoras e também com os professores da rede municipal”, apontou o ministro da Educação, José Henrique Paim. Ainda em 2014, a prefeitura paulista deve inaugurar mais 14 polos da UAB no município, totalizando 32 unidades em todas as diretorias de ensino.
Neste ano, os educadores poderão escolher entre 125 cursos de especialização, como, por exemplo, educação científica, ensino de artes visuais, práticas pedagógicas e gestão pública. Serão oferecidos ainda 12 cursos de aperfeiçoamento e 31 de licenciaturas em educação física, letras português, matemática e pedagogia. Os polos de apoio presencial funcionarão nos Centros Educacionais Unificados (CEUs). “É uma infraestrutura forte, e queremos fazer com que seja usada até o seu limite, oferecendo cada vez mais vagas”, apontou o ministro.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, a capital tem cerca de 80 mil professores. O prefeito Fernando Haddad destacou que os profissionais da rede estadual também poderão ser beneficiados com essa iniciativa, por meio de parceria com a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). “Os CEUs estão à disposição do governo do estado, porque, se você vai à periferia, percebe que há falta de professores na rede básica, mas em maior escala no ensino médio”, apontou.
Haddad avalia que essa formação vai possibilitar a formação de educadores das próprias comunidades, o que favorece o processo de ensino e aprendizagem. “A presença física dessas pessoas, indo e voltando para os CEUs, trocando ideias, perspectivas, muda a cabeça dos jovens da periferia. Eles vão olhar para os professores, ver o esforço e vão considerar outras possibilidades de desenvolvimento que hoje não estão diante dos olhos deles”, avaliou.
Créditos: Agencia Brasil
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