Capriles, por sua vez, acusou o governo de distribuir armas a grupos que o apoiam. “A Venezuela precisa de um governo que aja de forma séria e responsável. Aqui reina a irresponsabilidade, e a mentira. Para acabar com a impunidade, precisam parar de forçar os juízes a agir como militantes de um partido político”, disse.
Em seu discurso de hoje, Maduro atacou também o ex-presidente da vizinha Colômbia, Álvaro Uribe, acusando-o de financiar grupos “fascistas” e de estimular as ações voltadas para desestabilizar e derrubar o governo bolivariano. Segundo Maduro, “Não queremos mais violência, não ao fascismo”, conclamou, convocando estudantes, trabalhadores, comunidades das periferias e movimentos sociais a “garantir a paz nas ruas”.
“Eles disseram que iam às ruas e que não iam sair das ruas até que o Maduro renunciasse. Eu quero dizer aos loucos fascistas que o Maduro não vai renunciar, nem um só milímetro, ao poder que o povo da Venezuela lhe deu. Vou continuar no poder porque o povo está no poder”, disse, jurando pela Constituição que nada o tirará do caminho da “Revolução Bolivariana”.
A manifestação reuniu milhares de pessoas na Avenida Bolivar, região central de Caracas. O ato político foi acompanhado de atividades esportivas e shows. O chanceler Elías Jaua enfatizou que o país desfruta de garantias ao direito às manifestações pacíficas, mas alertou que o Estado tem a obrigação de reagir aos surtos de violência. Com informações de Ópera Mundi, Página 12 e Telesur.
Créditos: Rede Brasil Atual
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