José Antonio Oteo, chefe do Grupo da Área de Doenças Infecciosas de dito hospital, detalhou que mediante este estudo, publicado nas revistas PLOS ONE e Journal of Antimicrobial Chemotherapy, também comprovaram em ratos que o mesmo fármaco é eficaz na prevenção da esteatose hepática, uma das lesões que podem acabar em cirrose ou câncer de fígado. Oteo indicou que, uma vez finalizada esta pesquisa com ratos, seu desejo é que em 2015 possa iniciar a fase clínica em humanos, para a qual procura financiamento, embora seja "muito custoso".
O pesquisador ressaltou que serão necessários, pelo menos, entre quatro ou cinco anos para demonstrar a eficácia do resultado em humanos, sobretudo nos casos de esteatose hepática. O chefe da pesquisa disse que o Maraviroc é um fármaco que se emprega na luta contra o HIV mediante o bloqueio da proteína CCR5, presente em múltiplos células do sistema imunológico humano como as do fígado e que produz os medidores da informação que podem causar prejuízo hepático e, finalmente, câncer de fígado.
Oteo incidiu no alcance deste achado porque, globalmente, o câncer de fígado representa um grande problema sanitário, já que a cada ano são diagnosticados cerca de um milhão de pacientes no mundo.
Neste estudo com ratos foi constatado que, ao aplicar o Maraviroc, desenvolveram mais tarde as complicações derivadas da inflamação, como no caso do HIV, ou deixaram de desenvolvê-la no caso de esteatose hepática.(Terra)
Créditos: WSCOM
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