Pelo menos 233 pessoas morreram na Síria desde o início, há uma semana, da ofensiva aérea dos Estados Unidos e de seus aliados contra o grupo radical Estado Islâmico (EI), afirmou nesta terça-feira o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abderrahman. O ativista informou que pelo menos 211 combatentes jihadistas morreram desde o início dos ataques, em 23 de setembro. Deste número, estão incluídos pelo menos 60 membros da Frente al Nusra, braço da Al-Qaeda na Síria. Além disso, pelo menos 22 civis morreram nos bombardeios da coalizão internacional.
Os ataques tiveram como alvo posições e bases do EI nas províncias de Al Raqqah, Deir ez Zor, Al Hasaka, Aleppo e Idlib, todas no norte da Síria, assim como instalações petrolíferas em mãos da organização extremista sunita.
No primeiro dia dos bombardeios, as forças internacionais também atacaram uma posição de um grupo denominado por Washington "Khorasan", que supostamente planejava um atentado contra os EUA e era composto por veteranos da Al-Qaeda, que os rebeldes sírios afirmam ser membros da Frente al Nusra.
O EI proclamou um califado no Iraque e na Síria no final de junho, onde conquistou partes do norte e o centro de ambos os países. Os aviões da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos bombardearam nesta terça-feira posições do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) perto do enclave curdo de Kobani, um dos principais da Síria, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A ONG disse que a força internacional lançou ataques aéreos contra vários povoados ao leste e ao oeste da cidade, cercada pelo EI desde o dia 16 de setembro.
Os jihadistas intensificaram ontem o disparo de foguetes contra Kobani e alguns caíram no território turco, o que levou a Turquia a desdobrar tanques em seu lado da fronteira. O Observatório afirmou que o número de mortos em um bombardeio cometido ontem pela coalizão contra um quartel do EI entre as aldeias de Manbech e Yarabulus, na província de Aleppo, aumentou para 13. Na província de Deir ez Zor, na cidade de Al Bukamal, na fronteira com o Iraque, o EI executou dois de seus combatentes, um sírio e outro iraquiano, acusados de "saquear a riqueza dos muçulmanos" e de colaborar com o regime de Bashar al Assad.
O Estado Islâmico proclamou no final de junho um califado no território sírio e iraquiano, onde conquistou partes do norte e centro de ambos os países. Em 23 de setembro, Washington anunciou o começo da ofensiva aérea da coalizão internacional contra o EI em solo sírio.(Terra).
Créditos: WSCOM
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