Um estudo realizado em Recife e no Rio de Janeiro mostrou que o vírus da dengue pode ser contraído através de transfusão de sangue. De 22 receptores de sangue contaminado com o vírus DENV-4, 16 estavam susceptíveis (que nunca tinham tido a virose antes e não adquiriram anticorpos) e seis destes adquiriram a doença ou 37%. A pesquisa foi coordenada pela médica Ester Sabino. Ela explicou que a chance de contaminação é mínima, pois a quantidade de bolsas contaminadas era muito pequena.
Segundo ela, pesquisa semelhante será desenvolvida para descobrir se a mesma transmissão é possível para os vírus da zika e chikungunya. Na pesquisa sobre a contaminação por dengue – feita pelo Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, com o apoio da Fundação de amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) – amostras dos pacientes foram coletadas antes para confirmar que o contágio ocorreu durante a transfusão. Durante um mês, os pesquisadores avaliaram os sintomas apresentados pelas por eles.
Segundo ela, pesquisa semelhante será desenvolvida para descobrir se a mesma transmissão é possível para os vírus da zika e chikungunya. Na pesquisa sobre a contaminação por dengue – feita pelo Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, com o apoio da Fundação de amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) – amostras dos pacientes foram coletadas antes para confirmar que o contágio ocorreu durante a transfusão. Durante um mês, os pesquisadores avaliaram os sintomas apresentados pelas por eles.
Risco menor que benefício. A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular divulgou que há risco de contaminação de zika pela transfusão de sangue, mas que isso é raro, assim como a dengue e chikungunya. “Não existem, atualmente, testes laboratoriais de diagnóstico da infecção pelo zika que sejam registrados ou adequados para a triagem laboratorial de doadores de sangue. A ABHH não reconhece que os estoques de sangue do Brasil, estejam submetidos a riscos acrescidos que justifiquem a adoção de medidas adicionais (testes laboratoriais ou quarentena) em adição às medidas de triagem clínica e epidemiológica”, declarou Dimas Tadeu Covas, presidente da ABHH.
O médico Leandro Souza concorda que o risco é mínimo. “Na doação de sangue é possível que alguma carga viral passe através do sangue do doador para o receptor. Porém, o sangue passa por processamento e é tratado. Em teoria, não é capaz de transmitir. Quem recebe sangue tem que avaliar o risco e benefício. Já é uma pessoa em risco iminente, o risco por transfusão é menor que o benefício”, afirmou. .Foto: EBC. (Correio da Paraíba).
Créditos: Focando a Notícia
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