Em um ano, cerca de 1,7 milhão de pessoas deixaram de ter plano de saúde no Brasil. É praticamente um cancelamento para cada vaga formal fechada, segundo o saldo de contratações e demissões do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), com 1,76 milhão. De acordo com balanço de julho divulgado ontem pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o país tem 48,35 milhões de beneficiários, contra 50,05 milhões no mesmo mês do ano passado. Com esses dados, o setor voltou ao patamar de 2013 e perdeu, em um único ano, o que tinha ganhado em dois, uma vez que, de 2013 para 2015, foram feitos cerca de 1,8 milhão de novos contratos.
Com base na comparação trimestral encerrada em junho, feita pela ANS, essa é a primeira queda anual desde 2000, quando a agência começou a fazer o levantamento. Ainda nessa base de resultados, o Brasil registrou aumento no total de usuários de planos de saúde durante 15 anos consecutivos.
O professor de economia do Ibmec Felipe Leroy diz que a redução do número de beneficiários dos planos de saúde é fruto da crise econômica vivida pelo país. “A renda e o emprego estão caindo, e isso tem impacto no orçamento. Só que, se antigamente, as pessoas cortavam o supérfluo, com o agravamento da crise, elas passaram a cortar o essencial”, observa.
Os planos de saúde no país perderam clientes pelo 13º mês seguido em julho, conforme dados divulgados ontem pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O segmento chegou a julho com 48,35 milhões de beneficiários no Brasil, o que representa uma queda de 0,32% ante a um total de 48,51 milhões de pessoas no mês anterior. Na passagem de junho para julho, 156,5 mil beneficiários deixaram de ter plano de saúde no Brasil.
Créditos: O Tempo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários aqui publicados são de responsabilidade de seus autores.