Dirigentes de partidos têm orientado os candidatos para o uso das redes sociais, além da divulgação de propostas e agendas, com o objetivo de incentivar doações de militantes para a disputa municipal deste ano. A necessidade de buscar alternativa se deve à proibição, a partir deste pleito, da doação empresarial para campanhas eleitorais, segundo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
A maioria dos dirigentes ouvidos considera que a busca de apoio financeiro deve ficar a critério de cada candidato. Mas alegaram que o meio online de adquirir recurso é uma ótima estratégia para enfrentar a redução de custos definida para este pleito. Com as doações permitidas apenas por pessoas físicas, o jeito é apelar para que os candidatos possam arrecadar o máximo permitido de dinheiro.
O presidente do Diretório do PSD na Capital, Lucélio Cartaxo, disse apostar nas redes sociais como a melhor alternativa. Porém, ele alegou ter consciência de que, caso as doações não aconteçam, a campanha deve ser feita ‘corpo a corpo’, visitando os bairros da cidade, o que de acordo com o dirigente, não vai trazer praticamente nenhum gasto financeiro.
O presidente do Diretório Municipal do Democratas, Raoni Mendes, considerou que a contribuição através das redes sociais pode ser uma ótima forma para driblar as dificuldades. Principalmente para os candidatos que pretendem disputar sem o mínimo de recurso necessário para desenvolver uma boa campanha. “Os assessores jurídicos de vários partidos em algumas cidades tem estimulado os postulantes a um mandato investirem nas doações via internet. Nós pedimos apenas que todos fiquem atentos para realizar a estratégia de forma correta, para que não tenham problemas com a Justiça Eleitoral”, disse o dirigente.
Além da proibição da doação empresarial às campanhas pelo Supremo, outros temas relacionados às disputas eleitorais foram modificados, como por exemplo, o período da campanha, que caiu de 90 para 45 dias – com isso, a propaganda eleitoral terá início já na próxima terça-feira. PorAlexandre Kito / Correio da Paraiba.
Créditos: Focando a Notícia
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