Em 2016, o Brasil registrou 1.987.678 casos das três principais doenças transmitidas pelo Aedes aegypti no Brasil: dengue, zika e chikungunya. As arboviroses provocaram 846 mortes. Os dados são do boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na quinta-feira (2), que contabiliza os casos registrados até o dia 31 de dezembro.
Ao todo, foram 1.500.535 casos de dengue, 11,1% a menos que em 2015. De chikungunya, foram 271.824 casos em 2016, um aumento de 606% em relação ao ano retrasado. Zika teve 215.319 casos registrados em 2016, mas em 2015 ainda não eram enviadas notificações sobre a doença ao ministério. O número de óbitos pelas doenças do Aedes foi menor em 2016 em comparação a 2015, quando 866 mortes pelas arboviroses foram registradas.
Os dados mostram ainda que 2016 foi o ano com o segundo maior número de casos de dengue no país desde 1990, quando os dados começaram a ser registrados no Brasil, perdendo só para 2015. Além disso, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) apontou que, em 2017, até essa quinta-feira (2), foram notificados 777 casos de febre amarela, sendo que desses 37 foram descartados, e 138 foram confirmados. Os óbitos confirmados passaram de 48 para 51, afirma a SES.
Já o Ministério da Saúde divulgou, na quarta-feira, os dados nacionais de febre amarela. Sem contar com o balanço dessa quinta-feira (2) de Minas, os Estados haviam notificado à pasta 857 casos suspeitos da doença. Do total, 667 casos permanecem em investigação, 149 foram confirmados e 41 descartados.
Dos 135 óbitos notificados, 52 foram confirmados, 80 ainda são investigados e três foram descartados. Além de Minas, Espírito Santo, Bahia, São Paulo e Tocantins continuam com casos investigados e/ou confirmados.
Créditos: O Tempo
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