A recuperação econômica do Brasil só existe no discurso de Henrique Meirelles. Janeiro será o 22º mês consecutivo de redução no volume de empregos com carteira assinada no Brasil. A média de estimativas colhidas entre 15 consultorias e instituições financeiras sinaliza corte de 30,4 mil vagas.
As informações são de reportagem do Valor.
"O ritmo de recuperação mais lento que o esperado, contudo, tem feito crescer as expectativas de que em 2017 o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apure mais um saldo negativo, depois do corte de 2,8 milhões de postos formais em 2015 e 2016. Entre as 11 instituições que enviaram estimativas para o dado fechado do ano, 6 preveem que as demissões superem as contratações: Parallaxis (-522,7 mil), MCM Consultores (-500 mil), Pezco (-486,3 mil), banco Brasil Plural (-420 mil), Ibre-FGV (-278 mil) e banco Pine (-30 mil). A data da divulgação dos números de janeiro ainda não foi informada pelo Ministério do Trabalho.
No cenário do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), o país ainda perde 278 mil empregos com carteira assinada neste ano, saldo negativo recuperado apenas parcialmente em 2018, para o qual se espera geração líquida de 250 mil postos de trabalho. "O mercado informal vai ser o primeiro a responder à melhora da economia, mas a retomada do setor formal vai ser mais lenta", pondera Tiago Barreira, economista da instituição."
Créditos: WSCOM
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