Um relatório da ONU deu visibilidade mundial a uma tragédia. A fome no Sudão do Sul: um país africano, produtor de petróleo, que se tornou independente há menos de seis anos. Cem mil pessoas não têm absolutamente nada para comer. Um milhão são classificadas à beira da fome e cinco milhões vivem em estado de insegurança alimentar, que representam mais de 40% da população.
Duzentas e cinquenta mil crianças já estão gravemente desnutridas e mais de um milhão vão ficar em pouco tempo. O caos no Sudão do Sul, nação africana fundada em 2005 e independente desde 2011, foi provocado por guerras.
A economia entrou em colapso. Os quase 13 milhões de sudaneses, grande parte de agricultores, precisam também de apoio agrícola. A FAO, agência das Nações Unidas para a alimentação, pede que o mundo se empenhe para ajudar, e que seja rápido, para evitar uma catástrofe humanitária. Se nada for feito para reduzir a gravidade e a propagação da crise, no pico da época de escassez de alimentos, em julho, o número total de pessoas que sofrem de insegurança alimentar vai aumentar em meio milhão.
Uma crise criada pelo homem. Em três anos de guerra a inflação chegou a 800%. Uma declaração formal do estado de fome, como a que foi feita pelo governo do Sudão do Sul, significa que as pessoas já começaram a morrer. Foto: ONU
Créditos: GI
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