domingo, 2 de março de 2014

Irã renuncia à produção de armas nucleares

programa nuclear, irã, hassan rohani, fatwaO presidente iraniano, Hassan Rohani, disse este sábado, em uma reunião no Ministério da Defesa, que seu país se recusou a produzir armas nucleares. 
Segundo ele, tal decisão se baseia "em princípios morais". O presidente iraniano ressaltou que se o Irã quisesse criar uma arma de destruição em massa, o teria feito com uma maior facilidade produzindo armas químicas ou biológicas. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, já havia emitido uma fatwa (decreto religioso) proibindo a produção de armas nucleares no país. Foto: EPA
Créditos: Voz da Russia

Exército ucraniano entra em estado de alerta por ameaça de intervenção russa


O presidente interino ucraniano, Oleksandr Turchinov, anunciou ontem (1º) que o exército se encontra em estado de alerta, depois de o Parlamento russo autorizar “um recurso às forças armadas no território da Ucrânia”. Segundo ele, está em vigor um plano de ação em caso de agressão.  presidente interino discursou ao final de uma reunião do conselho de segurança e de defesa ucraniano. A situação piora na Crimeia, península no Sul da Ucrânia onde a maioria da população fala russo, palco de tensões separatistas.
Ao lado de Turchinov, em pronunciamento transmitido pela televisão, estava o primeiro-ministro Arseniy Iatseniuk, que afirmou ter falado com o colega russo, Dmitri Medvedev. No mesmo discurso, Turchinov afirmou ter decidido reforçar a proteção das centrais nucleares e dos locais estratégicos.
O Conselho da Federação Russa aprovou hoje, por unanimidade, um pedido do presidente Vladimir Putin para autorizar “o recurso às forças armadas russas no território da Ucrânia”. A decisão foi tomada horas depois da denúncia da Ucrânia de que a Rússia fez uma “invasão armada” na Crimeia, onde está estacionada a frota da Rússia do Mar Negro.

Turchinov já pediu a Putin para "terminar imediatamente a agressão ostensiva e retirar os militares da Crimeia". Atendendo a um apelo do governo de Kiev, o Conselho de Segurança da Oraganização das Nações Unidas (ONU) deu já início à reunião para uma segunda rodada de discussões em 24 horas devido à escalada de tensão na Ucrânia. Dezenas de homens mascarados e com uniforme, mas sem qualquer insígnia, permaneciam hoje próximos ao edifício do parlamento regional da Crimeia. 
 Foto: RIA Novosti
Créditos: Agencia Brasil

sábado, 1 de março de 2014

Rebeldes sírios bombardeiam bairros residenciais de Damasco

síria, ataque, damascoNa sexta-feira, 28 de fevereiro, a oposição armada bombardeou alguns bairros residenciais de Damasco. Fragmentos de projéteis causaram feridas a 18 pessoas, incluindo oito mulheres e cinco crianças. 
Os bandidos tentaram romper a linha de frente ao leste de Damasco, mas enfrentaram tenaz resistência das tropas governamentais sírias. Mais de 20 terroristas foram mortos. Outro grupo armado foi neutralizado perto da cidade de Douma, a 12 km da capital da Síria. O combate fez 25 rebeldes mortos. Enquanto isso, 350 opositores que voluntariamente depuseram as armas, foram apurados em Damasco. O inquérito estabeleceu que eles não estavam envolvidos no terrorismo. Foto: RIA Novosti 
Créditos:Voz da Russia 

Diabetes está sendo impulsionado por estilos de vida não saudáveis

Os Apesar de grande parte das pessoas correrem maior risco de contrair diabetes por questões genéticas, a doença está sendo impulsionada por estilos de vida não saudáveis.
"Estes comportamentos são motivados pela globalização da propaganda e do comércio de alimentos pouco saudáveis. Além disso, a rápida urbanização, a inatividade física e o envelhecimento da população também contribuem." A afirmação é parte da declaração do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
De acordo com Ban, a doença está aumentando em todas as regiões, atingindo principalmente os jovens e os mais pobres. Ele destacou, ainda, que é um problema sério, mas que pode ser combatido com ações individuais e/ou coletivas para prevenir e controlar a doença.
A má alimentação e a falta de exercício resultam na obesidade e são consideradas as principais causas do aumento dos casos de diabetes.
A OMS afirma que reduzir o número de bebês e crianças com excesso de peso é crucial na luta contra a doença.
De acordo com o chefe da ONU, é que os governos os governos apoiem os pequenos agricultores, promovam a agricultura sustentável e incentivem as pessoas a comer produtos saudáveis e a praticar atividades físicas, evitando alimentos com alto teor de gordura como os "fast foods".
Segundo o Secretário-Geral, quase 100 anos depois que a insulina foi utilizada pela primeira vez para salvar a vida de um paciente diabético, muitas pessoas ainda morrem por falta de acesso ao hormônio.
Ban afirmou que muitos não sabem que sofrem de diabetes e que, sem tratamento, os pacientes geralmente morrem prematuramente de ataques do coração, derrame ou problemas renais. "muitas pessoas perdem a visão ou são obrigados a amputar um membro do corpo."
Ele pediu aos países que cumpram a promessa de combater o aumento da obesidade associada a diabetes, ao recordar a assinatura, no início deste ano, do Plano de Ação Global para a Prevenção e Controle de Doenças Não Transmissíveis. O documento foi adotado pelos países na Assembleia Mundial da Saúde.
Créditos: Isaúde.net

Siemens é proibida de participar de licitações da administração pública

A Quinta Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região decidiu que a empresa alemã Siemens seja impedida de participar de contratos ou licitações, por cinco anos, com a administração pública brasileira e com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). A decisão, de 29 de janeiro de 2014, tomada por unanimidade, foi baseada na fiscalização e controle interno dos Correios, que detectaram irregularidades nos contratos de licitações com a empresa alemã, feitos entre 1999 e 2004.
Mediante processo administrativo, os Correios penalizaram a Siemens com a suspensão do direito de participar de licitações e o impedimento de contratar com a administração pública. A empresa alemã questionou na Justiça a punição dada pela empresa estatal. O TRF, no entanto, em sua decisão, não deu provimento à queixa.
“Com atenção aos ditames legais e com fundamento em uma série de provas trazidas aos autos, as quais, no entender da autoridade administrativa, demonstraram suficientemente que a empresa impetrante [Siemens] utilizou-se de artifícios ilícitos com o objetivo de fraudar a licitude do certame”, disse o relator da ação, o juiz federal Carlos Eduardo Castro Martins, na decisão.
Em nota, a Siemens disse que irá recorrer. “O assunto está sendo discutido judicialmente. Uma proposta da Siemens de voluntariamente restringir seus negócios com a empresa por um período equivalente de tempo, que encerraria a disputa judicial, não foi aceita pela ECT . A Siemens está recorrendo da decisão”.
Segundo os Correios, os fatos foram apurados internamente e os responsáveis, punidos. “Em decisões judiciais de primeira e segunda instância em 2013 e 2014, a Justiça reconheceu a legalidade do ato dos Correios e manteve a aplicação da penalidade”, disse em nota.
Créditos: Agencia Brasil

ANP interdita plataforma da Petrobras que inclinou no RJ

ANP interdita plataforma da Petrobras que inclinou na Bacia de Campos
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) interditou a plataforma de petróleo da empresa Noble Paul Wolf (SS-53), a serviço da Petrobras, que adernou na madrugada de ontem (28), na Bacia de Campos, norte fluminense. A informação está em nota conjunta da ANP com a Marinha do Brasil, distribuída no início da tarde. De acordo com a nota, não há risco de vazamento de petróleo. A plataforma está no Campo de Marlim, e já foi estabilizada. A Marinha enviou para o local um navio de patrulha e um helicóptero.

“A ANP interditou, por medida cautelar, a Sonda SS-53, até que sejam restabelecidas as condições regulamentares de segurança operacional. A Sonda SS-53, que se encontrava no poço 7-MRL-222HPA-RJS, estava em operação de reentrada e completação do poço, que permanece fechado com tampões de cimento, não havendo risco de vazamento de hidrocarbonetos no mar”, diz a nota.

Segundo a ANP e a Marinha, não há registro de feridos e não há risco à navegação. Sobrevoos sobre o local não identificaram indícios de poluição no mar. Foi aberto um processo de investigação, com prazo de conclusão até 90 dias.
Créditos: Agência Brasil

Venezuela nega negociação para instalar bases russas no país

Barricadas na Venezuela impedem distribuição de alimentosA Venezuela negou que haja negociação para o país receber bases aéreas militares russas. O antigo chefe militar da Armada venezuelana almirante Orlando Maníglia Ferreira informou ter havido um “erro ou confusão” no anúncio que a Rússia fez na última quarta-feira (26). "Não há nenhuma possibilidade de que a Rússia ou qualquer outra potência estabeleça bases militares na Venezuela, porque é expressamente proibido pela Constituição", disse.
Maníglia, que também foi ministro da Defesa, durante o governo de Hugo Chávez, explicou em uma entrevista coletiva em Caracas, que, segundo o Artigo 13 da Constituição, "o território nacional não poderá ser jamais cedido, alugado, nem de forma alguma alienado, nem temporária ou parcialmente, a estados estrangeiros ou outros sujeitos de direito internacional".
Ele reforçou que o espaço geográfico venezuelano é uma "zona de paz", área na qual não se pode estabelecer bases militares estrangeiras ou instalações que tenham propósitos militares, disse. Homem de confiança do governo venezuelano, Orlando Maníglia, frisou que "também a União das Nações Sul-Americanas tem dispositivos contrários à instalação de bases militares na região”.
"Deve ser um erro ou confusão”, afirmou, ao comentar a notícia de que Moscou estaria em negociação com a Venezuela para estabelecer bases militares em território venezuelano. Na última quarta-feira o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que planeja ampliar as bases militares no exterior.
"Além do Vietnam e de Cuba, planejamos ampliar [as bases militares] em outros países como a Venezuela, Nicarágua e Singapura", disse, em declarações citadas pela imprensa russa, como o canal de televisão Rússia Today. De acordo com a imprensa russa, o país tem bases militares instaladas na Armênia, Tajiquistão, Quirguistão, Síria, na Península de Crimeia e na Ucrânia.
*Com informações da Agência Lusa
Créditos:Agencia Brasil